Diário do Verde - Meio Ambiente em 1º lugar: julho 2009

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Conclusão: Os grandes acordos e avaliações internacionais sobre o meio ambiente

Hoje, é o último dia do mês de julho.
E hoje também é dia de reflexão, sobre tudo o que foi discutido durante esse mês inteiro, no caso, "Os grandes acordos e avaliações internacionais sobre o meio ambiente"
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Hoje, estamos terminando o mês de julho.
E todo término de mês, como costume, fazemos a conclusão sobre o tema do mês que ficou discutido durante um mês inteiro.
Esse já é o segundo tema do mês que o blog fez, e que foi uma novidade para quem acompanhou o primeiro também: a diferença é que esse mês, o tema não foi progressivo, como no mês passado, em que toda vez que o blog atualizava deveria postar algo sobre o tema.
Esse mês, como será no mês de agosto, os posts serão pré-estabelecidos, do que se deverá postar sobre o tema do mês.
A conclusão desse mês, por cair bem na sexta-feira, decidimos que ela também valesse como um post no banco de dados, devido a extrema relevância do que foi discutido nesse mês.
Então, hoje a conclusão será também anexada ao banco de dados.
Bem, vamos ao que interessa, a real importância do tema desse mês.
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ESSE POST SERÁ CONCLUÍDO EM BREVE. AGUARDEM!!!

Sugestão Nacional para a Unasul

Lula propõe a Bachelet reunião da Unasul sobre mudança climática
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta quinta-feira (30) em São Paulo à chefe de Estado chilena, Michelle Bachelet, uma reunião da União de Nações Sul-americanas (Unasul) para acordar uma postura comum da América do Sul na cúpula sobre a mudança climática, que ocorre em dezembro em Copenhague.
No encerramento de um seminário entre empresários brasileiros e chilenos, Lula pediu a Bachelet, presidente de turno da Unasul, um encontro do organismo para adotar uma posição comum que ajude a "não deixar prevalecer os interesses dos países ricos" na cúpula na capital da Dinamarca.
"Temos que convocar uma reunião da Unasul, antes de ir a Copenhague para discutir seriamente uma proposta da América do Sul", disse o presidente, que qualificou a adoção de uma posição pactuada de "extrema importância".
Lula afirmou que "os países ricos (...) querem continuar com o mesmo padrão de consumo, mesmo padrão de produtividade, mesmo padrão de vida que têm", enquanto querem que os pobres e emergentes sejam "os sequestradores do carbono que eles liberam".
O presidente disse que, seja qual for o acordo alcançado em Copenhague, "é preciso que esteja acompanhado de um compromisso (dos países ricos) que vão diminuir substancialmente as emissões de gases que causam o efeito estufa".
"Se não, eles seguirão crescendo e nós, decrescendo. Não é justo e não é possível", afirmou.
"Não podemos deixar prevalecer os interesses dos países ricos ou os de algumas ONGs que acreditam que devemos continuar pobres como nascemos", ressaltou Lula.
Entre 8 e 17 de dezembro ocorre na capital dinamarquesa a cúpula das Nações Unidas sobre mudança climática, com o objetivo de que tanto os países desenvolvidos quanto os emergentes e pobres se comprometam a reduzir as emissões de gases poluentes.
O governo da Dinamarca expressou otimismo quanto à possibilidade de fechar nessa reunião um acordo internacional que substitua o Protocolo de Kyoto.
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Uma raridade, sem dúvida

Cientistas descobrem primeira ave canora asiática em um século
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Um pássaro quase careca descoberto no Laos é a primeira nova espécie de ave canora (distinta pelo canto) registrada na Ásia nos últimos 100 anos, informou a WCS (Wildlife Conservation Society) na quarta-feira (29).
O pássaro foi identificado por cientistas da WCS e da Universidade de Melbourne, segundo um comunicado divulgado pela WCS.
A descoberta foi publicada na edição de julho da revista "Forktail", especializada em pássaros orientais.
"Este estudo descreve uma nova espécie canora asiática pela primeira vez em 100 anos", escreveram os cientistas, que viram o animal pela primeira vez em picos rochosos da província de Savannakhet, no Laos, no fim do ano passado.
A ave, batizada de búlbulo de cara pelada, não é completamente careca, mas apresenta uma fina linha de penas parecidas com cabelo no centro da parte superior da cabeça, como um topete. Seu rosto rosado não tem penugem e seus olhos são rodeados por uma coloração azul, descreve a WCS.
"Sua aparente preferência por habitats inóspitos ajuda a explicar por que um pássaro tão extraordinário, de hábitos notáveis e canto distinto permaneceu desconhecido por tanto tempo", estima Iain Woxvold, cientista da Universidade de Melbourne que integrava a equipe de pesquisadores responsável pela descoberta.
Os picos rochosos são um dos ecossistemas menos estudados do sudeste asiático, destaca o artigo publicado na "Forktail".
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Que Deus ajude, porque se depender das autoridades...

As zonas de pesca do planeta estão em perigo, mas podem ser salvas
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As zonas de pesca do planeta estão em perigo, mas podem ser salvas se as autoridades agirem para regular a pesca comercial, afirma um amplo estudo publicado nesta quinta-feira (30) nos Estados Unidos.
Segundo esta pesquisa divulgada na revista Science em um número especial dedicado à ecologia, 63% das reservas estimadas de peixes no mundo precisam ser reconstituídas para evitar o desaparecimento de espécies vulneráveis.
"Em todas as regiões continuamos constatando uma tendência preocupante em relação a uma redução crescente das espécies", afirma o principal autor do estudo, Boris Worm, da Universidade de Dalhousie (Canadá).
"Mas este estudo mostra que nossos oceanos não são uma causa perdida", acrescenta.
De fato, em várias regiões dos Estados Unidos, na Islândia e na Nova Zelândia foram obtidos importantes avanços para reconstituir as reservas devastadas por décadas de pesca excessiva, ao colocarem em andamento estratégias de gestão prudentes.
A metade das 10 zonas de pesca estudadas conseguiram diminuir a taxa de exploração (a proporção de peixes pescados), principal causa da escassez ou desaparecimento dos peixes.
"Isso quer dizer que a gestão dessas zonas abre caminho para um restabelecimento ecológico e econômico", explicou Boris Worm. "É apenas um início, mas isso me dá a esperança de que temos capacidade para controlar a pesca excessiva".
Worm enfatizou, no entanto, que a análise mais vasta feita até agora se centrou principalmente nas zonas de pesca dos países desenvolvidos, onde são coletados dados sobre a quantidade de peixes.
Isso significa que o risco de redução das reservas pode ser maior nas outras zonas.
Apesar de tudo, o estudo revela que algumas estratégias permitiram proteger e restabelecer as reservas de peixes.
Por exemplo, no Quênia, o uso de redes que permitem aos peixes pequenos escapar e o fechamento de algumas zonas à pesca ajudaram a a aumentar o tamanho e a quantidade de peixes disponíveis e incrementar os rendimentos da pesca.
Em várias zonas, no entanto, a taxa de pesca deverá ser reduzida pela metade para preservar as reservas de peixes.
Em outro estudo, pesquisadores espanhois e britânicos descobriram que a restauração ecológica em terra pode reverter alguns efeitos - não todos - das degradações causadas pelo homem.
Eles analisaram 89 balanços de tentativas de restauraçao em uma grande variedade de ecossistemas do mundo.
Descobriram que a biodiversidade melhorou 44% em média, enquanto que os elementos úteis para o ecossistema, como a água, o solo ou o armazenamento de carbono aumentaram 25%.
"No entanto, os valors de ambos se mantivram inferiores (14 e 20%, respectivamente) nas zonas zonas restauradas em relação aos ecossistemas intactos de referência", indicou José Rey Benayas, da Universidade de Alcalá (Espanha), principal autor do estudo.
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Uma imagem vale mais que mil palavras

Fotos expõem 'devastação' de recursos do planeta
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Prêmio internacional de fotografia destaca aspecto insustentável da relação do homem com a natureza.
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Da BBC
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Doze fotógrafos foram anunciados como finalistas do prêmio de fotografia Pictet, que destaca assuntos relativos à sustentabilidade.
Este ano o tema foi o planeta Terra. O concurso recebeu mais de 300 inscrições de séries retratando a problemática em todos os cantos do mundo.
Segundo os organizadores, as fotos "falam dos efeitos prejudiciais e muitas vezes irreversíveis da exploração dos recursos do planeta e refletem os impactos imediatos e de longo prazo de modelos de desenvolvimento insustentáveis em comunidades em todo o globo".
Muitos dos trabalhos chamam atenção para a fonte de recursos que a sociedade consome diariamente sem questionar a origem. Como em uma série sobre pedreiras de mármore fotografadas pelo canadense Edward Burtynsky em Portugal, Itália e na Índia. Nela, o artista procura mostrar a frieza e solidão da "realidade longínqua das paisagens industriais" nestes lugares.
O israelense Nadav Kandar quis mostrar a relação dinâmica do ser humano com as grandes construções na China. Sua série sobre os 6,5 mil quilômetros do rio Yangtze, ao longo do qual vivem mais pessoas que nos EUA, retratou famílias convivendo com os viadutos sombrios e o ar cinzento da cidade portuária de Chongqing.
Já o ciclo de consumo, destruição, violência e conflito político é explorado pelo canadense Christopher Anderson em sua série fotografada na Venezuela, que inclui canaviais e favelas. "Enquanto o agronegócio fatura, falta comida para grande parte da população", diz o fotógrafo, que já foi indicado ao prestigiado prêmio Pulitzer de jornalismo.
Outras obras de arte optam por instigar o debate através de uma representação mais abertamente subjetiva da realidade. O que parecem montanhas nas fotos do chinês Yao Lu são, na verdade, pilhas de lixo em poças de lama, subprodutos do desenvolvimento imobiliário acelerado em seu país.
'Vigor'
Para o diretor do grupo de jurados que decidiu pela lista de indicados, Francis Hodgson, a proposta do tema deste ano "foi interpretada em tremenda variedade e vigor".
"Seja registrando o desenvolvimento em detalhes ou buscando, de maneira mais ampla, estimular o debate, os fotógrafos alcançaram um alto nível de impacto", ele afirmou.
O vencedor do prêmio será conhecido em uma cerimônia marcada para o dia 22 de outubro, à qual comparecerá o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, presidente honorário do prêmio.
Até lá, os trabalhos dos finalistas serão exibidos em galerias de arte em Paris, Londres e Genebra.
Esta é a segunda edição do prêmio Pictet de fotografia, patrocinado pelo banco suíço Pictet. No ano passado, na primeira edição do concurso, o fotógrafo baiano Christian Cravo levou o nome do Brasil ao ficar entre os finalistas da premiação.
O vencedor deste ano receberá 100 mil francos suíços, cerca de R$ 175 mil.
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Fonte:

Deus tende piedade de nós!

Coletiva: MMA lança plano de concessão florestal para 2010

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Quando: Quinta-feira 30 de julho, às 10h40
Onde: Sala Multimídia, 5º andar do Ministério do Meio Ambiente
O Serviço Florestal Brasileiro lança nesta quinta-feira o Plano Anual de Outorga Florestal (Paof), que vai destinar 2,7 milhões de hectares na Amazônia para concessão florestal. O Plano detalha as metas para 2010.
Serão também assinados pelo ICMBio dois novos planos de manejo para florestas nacionais na Amazônia e documento que traz orientações e definições para o processo de construção do Plano de Manejo para esta categoria de unidade de conservação. A coletiva contará com a presença do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc; do diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel; e da presidente substituta do ICMBio, Silvana Canuto.
ASCOM
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PL está na pauta da CMADS


PL que institui pagamento por serviços ambientais deve ser apreciado em agosto
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O Projeto de Lei 5487/2009, que institui o pagamento por serviços ambientais, está na pauta da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados e deve ser apreciado ainda em agosto. O projeto, que tramita apensado ao PL 792/2007, deve ser aprovado sem dificuldades, já que conta com o apoio tanto da bancada ambientalista quanto da ruralista, principais interessadas no assunto.
O PL prevê a criação da Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. "Ele é importante porque abre uma alternativa de incentivo à recuperação de áreas degradadas e à conservação, sobretudo aos agricultores familiares", avalia o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Egon Krakheck.
A proposta do PL, elaborada pelo MMA, atribui às Unidade de Conservação o papel de receber pagamento por serviços ambientais, criando incentivos econômicos para a preservação e restauração de vegetação nativa. Para o ministro Carlos Minc, o pagamento, além de ser uma solução viável para a recuperação de áreas degradadas, possibilita uma outra forma de sustento às populações envolvidas em crimes ambientais - sem ter de degradar o ambiente.
De acordo com Krakheck, a expectativa é de que o PL seja aprovado com rapidez. "A perspectiva é boa, porque essa é uma discussão que já está em curso há bastante tempo, tanto dentro do MMA quanto no Congresso", diz. Segundo ele, o fato de o projeto ter sido apensado ao PL 792/2007 "deve acelerar todo o processo".
ASCOM
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28 projetos já foram escolhidos - PDPI


Escolhidos 28 novos projetos que receberão recursos do PDPI
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Maiesse Gramacho
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A Comissão Executiva dos Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI) aprovou, em maio, 28 novos projetos para a gestão ambiental de terras indígenas na Amazônia. Em julho, 20 organizações que executarão esses projetos passaram por oficinas de capacitação, promovidas pelo PDPI, no Maranhão, Amazonas e Mato Grosso. As restantes serão capacitadas em encontros marcados no Acre, Rondônia e Brasília.
"O PDPI apoia três linhas de ação, que são a proteção das terras indígenas, a valorização da cultura e atividades econômicas sustentáveis. Essas linhas servem para atender o principal objetivo do projeto: garantir a melhoria da qualidade de vida dos povos indígenas", diz Euclides Pereira, gerente técnico do PDPI.
Segundo ele, além de dar os subsídios para a implantação da Política Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas, o projeto também confere mais autonomia aos índios. "São eles que acessam e gerem os recursos liberados, diretamente", conta. Desde a criação, em 2001, o PDPI já executou R$ 21 milhões dos R$ 35 milhões doados pelo banco alemão KfW.
O PDPI ainda dispõe de R$ 2,8 milhões para a região conhecida como Corredor Central da Amazônia. De acordo com a coordenação do projeto - para a execução deste recurso -, o PDPI está recebendo propostas de organizações indígenas da região. Elas podem ser de até R$ 150.000,00, e ter prazo de execução de até 18 meses. O prazo de recebimento termina em 31 de março de 2010.
O PDPI é um programa de cooperação internacional executado pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente. Sua conclusão está prevista para o final de 2012.
ASCOM
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A nossa consciência, eis a resposta.


Quem serão os responsáveis pela mudança do nosso padrão de consumo?
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Segundo uma pesquisa da agência de relações públicas Cohn & Wolfe, são três os grupos-chaves com o maior potencial de mudanças de hábitos de consumo. São eles: as mulheres, os CEOs e, principalmente, os jovens.

A juventude, de acordo com o estudo, vê o século 20 como uma época da qual herdaram uma série de problemas relacionados ao futuro, como, por exemplo, a mudança climática. O grupo vem adotando a sustentabilidade como um ponto de referência e baseiam o que e onde comprar conforme os valores pessoais de cada um.
Os jovens são vistos como o grupo mais importante de todos devido a sua maior facilidade de aderir às novidades. Como mostra uma reportagem do Entrepeneur.com, foi essa faixa que mudou o paradigma dos CDs para downloads digitais, além do hábito de enviar cartas de papel para o de mandar emails. Além disso, aqueles com 18 anos hoje estarão construindo família em breve e estarão gastando seus trilhões de dólares em poder de compra nos produtos que acreditam ser mais sustentáveis.
Para as mulheres, a sustentabilidade está mais ligada ao bem-estar e à saúde da família. Como aponta a fundadora e CEO da organização de consumo consciente voltado para o público feminino Big Green Purse, Diane MacEachern, as mães estão abraçando a sustentabilidade como causa. “Elas estão comprando alimentos orgânicos cultivados localmente e automóveis com baixas emissões, porque querem um ambiente limpo para os seus filhos.
Já os CEOs baseiam-se nos números, acreditam que a mudança climática é real, que foi ocasionada pelo homem e que suas organizações devem reduzir sua pegada de carbono. Além disso, também estão interessados em parte do mercado verde, que deve crescer cada vez mais com as mudanças de hábitos da população. Só nos Estados Unidos, os três públicos aqui apontados serão responsáveis por gastos de 10 trilhões de dólares todos os anos.
Segundo Longsworth, 76% dos consumidores esperam gastar o mesmo ou ainda mais em produtos verdes. Ela reforça que os maiores crescimentos de mercado estão justamente nesse setor. Se as marcas verdes trabalharem na satisfação das expectativas de seus consumidores, vão conseguir morder uma fatia maior do mercado em que atuam e, consequentemente, aumentar suas receitas.
A pesquisa cita as mulheres, CEOs e os jovens, mas quem você acha que realmente tem potencial para mudar nossos hábitos atuais de consumo para novos mais sustentáveis?

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Fonte: http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=801

Aquecimento nas zonas pantanosas nórdicas provocará aceleração do efeito estufa


O degelo vai acelerar o aquecimento nas zonas pantanosas nórdicas
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Um aquecimento de 1°C aumentará em mais da metade a emissão de dejetos de dióxido de carbono (CO2) contido nas turfas das zonas pantanosas existentes nas regiões nórdicas, provocando uma aceleração do efeito estufa, segundo estudo publicado na revista Nature.
Os cientistas temem que esses dejetos venham se somar às emissões de CO2 de origem humana na atmosfera, em forte progressão.
A equipe de cientistas que trabalhou na Holanda, na Suécia e no Reino Unido mostrou "que um aquecimento de cerca de um grau celsius aceleraria a respiração do conjunto deste ecossistema num percentual, em média, de 60% na primavera e de 52% no verão e que este efeito teria uma duração de pelo menos 8 anos", ou seja, o tempo em que foi realizada a experiência.
Para o estudo, eles colocaram a turfa em "câmaras" sem teto e com temperatura elevada em um grau em relação ao ambiente na primavera e no verão.
Um estudo anterior havia revelado que um terço de todo o carbono estocado nos solos está em turfas, que se estendem principalmente da América do Norte à Sibéria. Segundo a pesquisa, temos uma quantidade de carbono trancafiada nesses pântanos que é equivalente a todo o estoque de carbono da atmosfera, e esse estoque começou a vazar. Ao mesmo tempo, a emissão de dióxido de carbono pelas turfas está acelerando 6% ao ano.
"Mas, ao contrário do que se passa em outros ecossistemas florestais, nas clareiras e na tundra, os efeitos do reaquecimento nas turfeiras não diminuem no oitavo ano, indicando que o aquecimento climático induz um estímulo durável sobre as emissões de CO2 nas turfas subárticas", precisa o estudo.
E, ao contrário do que acontece em outros biótopos da zona boreal, a liberação suplementar de CO2 é, no caso das turfeiras, pouco compensado por uma produção suplementar de vegetação capaz de absorver uma parte do gás carbônico.
Concluindo, os cientistas estimam que durante as próximas décadas, um aquecimento de 1°C provocará emissões de C02 por parte das turfeiras boreais compreendidas entre 38 milhões e 100 milhões de toneladas por ano.
Ora, o objetivo de redução das emissões de gás de efeito estufa do conjunto da União Europeia é de 92 milhões de toneladas por ano, lembram os cientistas.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC, o aumento médio das temperaturas no final do século em relação ao período 1980-99 deverá ficar entre 1,8°C e 4°C.
O CO2 retido pelas turfeiras nas regiões nórdicas não representa senão uma parte do CO2 estocado pelos solos gelados e que também corre o risco de ser liberado pelo aquecimento climático.
Um outro estudo, divulgado em julho na revista Global Biochemical Cycles e publicada no site do Global Carbon Project, revisou em alta a quantidade de carbono estocado nas regiões árticas e boreais.
"A nova estimativa ultrapassa 1,5 bilhão de toneladas de carbono congelado, ou seja, o dobro da quantidade de carbono contida na atmosfera", segundo o estudo.
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Código Florestal de novo...

Meio Ambiente propõe ampliar discussão sobre Código Florestal
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O Conselho Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente sugere às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado ampliar a discussão pública sobre os projetos de lei que tratam das alterações no Código Florestal Brasileiro, de acordo com proposta publicada na quarta-feira (29) no Diário Oficial da União.
Pelo projeto de lei que cria o novo Código Florestal Brasileiro, as áreas que deveriam ser de proteção dos ecossistemas, mas que já foram destruídas e destinadas à agricultura ou à pecuária, poderão continuar a ser exploradas, desde que não haja novas devastações.
Algumas propostas intensificaram as discussões. Entre elas, a criação do sistema de compensação ambiental em áreas degradadas da Amazônia, que permite o plantio de árvores exóticas (não nativas) em áreas já devassadas em propriedades rurais na Amazônia Legal – da qual fazem parte todos os estados da Região Norte, mais parte de Mato Grosso e do Maranhão.
Entre as mudanças propostas também consta a extinção das penas de prisão para crimes ambientais.
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Vida longa ao rio

Rio Amazonas existe há 11 milhões de anos, diz pesquisa
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Uma equipe internacional de cientistas descobriu que o Rio Amazonas, com seus sistema de drenagem transcontinental, tem cerca de 11 milhões de anos, e assumiu seu curso atual há 2,4 milhões de anos.
A pesquisa - uma colaboração entre a Universidade de Liverpool (Inglaterra), de Amsterdã (Holanda) e a Petrobrás - analisou material sedimentar escavado em dois fossos perto da foz do rio e do chamado leque amazônico, uma coluna submarina de sedimentos de 10 km de espessura.
Explorações realizadas pela Petrobrás levaram à perfuração de fossos perto da foz do rio - um deles chegando a 4,5 km abaixo do nível do mar - o que levou à coleta de amostras que permitiram novas análises de sedimento e paleontologia.
O estudo foi publicado na edição deste mês da revista científica Geology.
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Votação das 7 maravihas da natureza

Ainda dá para votar na Amazônia e nas Cataratas
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O Brasil conta com dois finalistas no concurso internacional que elegerá as Novas 7 Maravilhas da Natureza. Divide com a Argentina a nomeação das Cataratas do Iguaçu e com Venezuela, Suriname, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Equador, Colômbia e Bolívia a indicação da Amazônia. Qualquer um pode votar em ambas clicando aqui.
A campanha pela Amazônia está sendo realizada pelo Ministério do Turismo. A região recebe em média 750 mil turistas por ano, graças à beleza de seus recursos naturais. Já a iniciativa da canditatura das cataratas no concurso é integrada pela prefeitura de foz do iguaçu, da Itaipu Binacional e de algumas outras instituições regionais.
Entre os indicados estão ainda o Mar Morto (Israel, Palestina, Jordânia), a Floresta Negra (Alemanha), Galápagos (Equador), Angel Falls (Venezuela), Cliffs of Moher (Irlanda), Grand Canyon (EUA), a Grande Barreira de Corais (Austrália e Papua Nova Guiné), Kilimanjaro (Tanzânia), Komodo (Indonésia), Ilhas Maldivas, Matterhorn/Cervino (Suíça), Table Mountain (África do Sul), Uluru (Austrália) e o Vesúvio (Itália).
O anúncio dos vencedores será feito em 2011.
O suíço Bernard Weber, organizador da votação, espera que esta campanha contribua para a valorização do meio ambiente no mundo inteiro.

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Fonte:
http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=797

Se não fosse o Greenpeace, ninguém divulgaria os fatos

Emissão de CO2 de 3 elétricas chinesas supera Reino Unido, diz estudo
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As emissões de gases do efeito estufa das três maiores empresas elétricas chinesas em 2008 superaram as emissões totais do Reino Unido, disse a entidade ambientalista Greenpeace em um relatório, na terça-feira (28), que propôs um imposto sobre o carvão.
O carvão, combustível altamente poluente, gera bem mais de dois terços da eletricidade chinesa, e a enorme demanda energética dos últimos anos teve enorme impacto sobre as "pegadas" de carbono do gigante asiático.
Somadas, as dez maiores geradoras de energia da China queimaram no ano passado 600 milhões de toneladas de carvão, um combustível barato e abundante no país. De acordo com o relatório, essas empresas emitiram o equivalente a 1,44 bilhão de toneladas de dióxido de carbono" (CO2), disse o relatório.
As três maiores empresas em termos de capacidade instalada de geração - China Huaneng Group, China Datang Corp e China Guodian Corp - foram responsáveis por mais de metade dessas emissões, ou 769 milhões de toneladas, de acordo com o relatório.
O cálculo do Greenpeace se baseou nos dados de consumo de combustível e nas cifras do governo sobre a quantidade de dióxido de carbono emitida nas usinas termoelétricas da China.
Para termos de comparação, a estimativa total das emissões de carbono no Reino Unido - cuja capacidade geradora mal chega a 10 por cento da chinesa - é de 623,8 milhões de toneladas.
Para manter seu crescimento sem comprometer sua segurança energética, a China não deve abandonar o carvão em curto prazo. O país é na atualidade o maior emissor mundial de gases do efeito estufa, mas, em termos per capita e numa perspectiva histórica mais ampla, os chineses ainda estão muito aquém das nações ocidentais, que têm populações menores e um crescimento industrial iniciado décadas antes.
Mesmo assim, o Greenpeace sugere que Pequim contenha as emissões adotando um imposto ambiental sobre o carvão e metas mais rígidas quanto a eficiência energética e uso de recursos renováveis.
O relatório também salienta o progresso da China na desativação das usinas termoelétricas menores e mais poluentes.
A China diz se empenhar no combate às emissões, mas admite que sua prioridade ainda é crescer economicamente para tirar milhões de cidadãos da pobreza. O governo também reivindica mais ajuda técnica e financeira para nações em desenvolvimento que busquem um crescimento mais sustentável.
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Troféu desmatamento: Rondônia

Rondônia é o estado mais desmatado da Amazônia
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Entre os estados amazônicos, Rondônia é o que mais sofreu com o desmatamento. Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia mostram que, entre agosto de 2007 e agosto de 2008, a destruição da floresta aumentou cerca de 23%. Ao todo, 38% da vegetação desapareceram. Depois das áreas particulares, o desmatamento se concentra em unidades de proteção permanente e reservas indígenas.
Quarenta anos de desmatamento, queimadas, rebanhos ilegais. Em Rondônia, quase metade da Floresta Amazônica foi devastada pelas mãos de garimpeiros, pecuaristas, grileiros. Nem as áreas protegidas - e proibidas – escapam. O cenário é de desolação. A floresta foi cortada e queimada. É quase um deserto.
A fazenda está dentro de uma reserva indígena. Quando se olha pela primeira vez, a impressão que se tem é de que no local nunca existiu uma árvore da Amazônia. O que era floresta, virou pasto.
Na Floresta Nacional do Bom Futuro, há muitas clareiras. O avanço da pecuária desrespeita as regras do plano de uso sustentável da terra. É uma disputa complicada, de pelo menos duas décadas.
Em Alto Paraíso (RO), há 3,5 mil famílias, como a do agricultor Antônio Bernardes. Ele diz que comprou a terra de um grileiro, sem saber que era proibido. “Eu nunca tinha trabalhado na roça. Mas vi uma possibilidade de ter uma terra. Fui à casa desse rapaz que disse que tinha terra para vender. Nunca ninguém veio falar que não podia. Acho que no início, quando eu tinha comprado, se chegasse e dissesse que não podia, eu sairia.”
Nem todos foram enganados: “Achei aqui que era uma terra da União, como eu acho que é até hoje”. Eliseu mora há seis anos dentro da Floresta Nacional. Não pretende retirar as 200 cabeças de gado criadas em sua fazenda. “Eu adquiri o direito de posse. Rondônia só tem 18% de área escriturada, o resto, 82%, não têm documento algum. Em Rondônia é um problema sério isso.”
Derly trabalhou cinco anos na construção civil na Espanha. Comprou de um grileiro uma pequena área invadida dentro da floresta nacional. Ele corre o risco de perder todo o dinheiro que economizou no exterior: “Comprei de um rapaz. Aqui não tem escritura".
Na próxima parada, um novo flagrante. Uma fazenda ilegal em terras indígenas. É de um empresário. “O dono mora em Ouro Preto do Oeste (RO). É difícil ele vir aqui”, aponta um funcionário.
"Temos aqui uma relação dos assentados pelo Incra, na década de 1980. Nessa relação percebemos que a ocupação não é pelos assentados do Incra. Após a demarcação, houve um esvaziamento. Servidores públicos, empresários da região foram adquirindo os lotes. Temos aqui agente penitenciário, funcionário do Ibama", diz o responsável pelo setor do meio ambiente da Funai.
São moradores que sabem como funciona o sistema e que encontraram, primeiro, na exploração da madeira, depois, na pecuária, uma forma de enriquecer.
"A pecuária é a cultura que mais prejudica a floresta, porque faz o corte raso. Ela tem grandes extensões, então ela tira toda a floresta, ela mata os animais, então ela traz uma série de prejuízos à biodiversidade”, explica a representante da Organização Não-Governamental (ONG) Kanindé.
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Agenda 21 brasileira

Pesquisa da Agenda 21 brasileira encerra dia 31 de julho
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A Coordenação do Programa Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente espera receber até sexta-feira (31) a resposta de mais 200 municípios à pesquisa de avaliação das ações da Agenda 21 no Brasil, quando encerra o prazo para receber os questionários. O objetivo da pesquisa é disseminar as boas práticas de Agenda 21 e analisar formas para ampliar políticas para o desenvolvimento sustentável no Brasil.
A pesquisa vai acompanhar os impactos da Agenda 21 na escola e na organização social dos municípios. Também serão analisadas a força da agenda para implementação de atividades econômicas sustentáveis, no fortalecimento de projetos governamentais ou não governamentais e na influência em políticas públicas.
A Coordenação do Programa Agenda 21 no MMA enviou, em maio, os questionários com 32 perguntas para os Fóruns de Agenda 21. O Ministério sugere que o questionário seja respondido preferencialmente de forma coletiva. Sem a possibilidade de reunião do Fórum, o instrumento pode ser respondido individualmente pelos coordenadores e secretários-executivos das Agendas 21 locais.
As melhores iniciativas de Agenda 21 serão compiladas na publicação Experiências de Agendas 21 Locais no Brasil e em um vídeo sobre os resultados alcançados em cinco municípios. A idéia é disseminar os bons exemplos para que possam ser aproveitados em outras cidades.
O MMA já identificou algumas boas práticas em Agenda 21. Em Marcelândia (MT), por exemplo, o índice de queimadas reduziu em 96% em 2008 em relação a 2006, bem como a elaboração de uma proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico municipal e a criação de Unidades de Conservação. Já no município de Alta Floresta (MT) acontece um grande trabalho de recuperação de áreas degradadas na bacia Mariana, além da elaboração de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável.
O questionário está à disposição para download no site www.mma.gov.br/agenda21 e deve ser encaminhado até o dia 31 de julho para o email pesquisa.agenda21@mma.gov.br ou para o endereço: Coordenação da Agenda 21 - Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º Andar, Sala 916, CEP 70068-900, Brasília - DF. Informações: (61) 3317-1982/3317-1372. (Fonte: MMA)
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Veículos verdes estão em alta

Itaipu Binacional aposta em veículos "verdes" para preservação
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A Itaipu Binacional, que opera a hidrelétrica de Itaipu, maior geradora do mundo em operação, trabalha no desenvolvimento de um ônibus elétrico que espera finalizar ainda este ano e que se junta a outros veículos "verdes" produzidos pela mesma empresa.
Esta é uma nova fase no projeto da Itaipu Binacional de desenvolver, em associação com a empresa automobilística Fiat, uma família de veículos elétricos com uma "emissão zero" de gases do efeito estufa.
Como parte desse projeto da Itaipu, empresa binacional do Brasil e do Paraguai, já foram fabricados 25 automóveis e o protótipo de um caminhão elétrico.
"Como já estávamos produzindo quatro veículos elétricos por mês, decidimos abrir novas frentes de trabalho e desenvolver veículos elétricos pesados e de porte médio", disse o coordenador-geral brasileiro do Projeto Veículo Elétrico, Celso Novais.
O ônibus está em fase de projeto e "a previsão é que comecemos a montar o primeiro protótipo em 5 de setembro, a fim de colocá-lo para circular em testes dentro de Itaipu em 15 de novembro", explicou.
Segundo Novais, o ônibus é um projeto da Itaipu em associação com a Iveco, subsidiária de Fiat para veículos de carga, e com o fabricante brasileiro de ônibus Mascarello.
A fabricação dos veículos teve também a participação da suíça KWO, que desenvolveu o sistema elétrico.
A Itaipu Binacional já domina a tecnologia para a fabricação de automóveis elétricos e, após ter desenvolvido e homologado um Palio Weekend (da Fiat) com uma autonomia de 120 quilômetros, trabalha em projetos para melhorar o rendimento e reduzir o preço.
"Sobre o caminhão, já realizamos com sucesso cerca de 70% das provas do primeiro protótipo", afirmou.
O caminhão, um modelo de cabine dupla, tem capacidade para cinco toneladas (2,5 toneladas de seu próprio peso e 2,5 de carga), autonomia para rodar 100 quilômetros e velocidade máxima de 100 km/h.
Segundo os engenheiros, utiliza três baterias, já que tem um motor de 40 quilowatts, quase três vezes mais do que o dos automóveis, que funcionam com 15 quilowatts.
"Projetamos (o caminhão) para atender às necessidades de cooperativas que produzem energia com biomassa e que querem usar os excedentes na locomoção, como forma de economizar combustível", disse o engenheiro.
"No Paraná, há vários agricultores e criadores de porcos que contam com sobras de biomassa e que a usam para alimentar geradores de eletricidade próprios. Eles nos pediram uma ajuda, porque produzem mais energia do que podem consumir", acrescentou.
Segundo Novais, o custo do caminhão elétrico é superior ao de um veículo de combustão, mas, para os agricultores, é mais rentável, porque não pagam pelo combustível.
O engenheiro admitiu que, apesar de serem modelos ecológicos que não geram poluição e conseguem rendimento semelhante ao dos veículos de combustão, o grande problema dos carros elétricos é seu preço, praticamente o dobro do similar com gasolina.
"Como utilizam uma bateria especial e componentes que ainda não são fabricados em série, o custo aumenta muito", acrescentou, esclarecendo que a bateria de sódio representa quase 50% do preço do veículo.
No entanto, Novais disse que, a longo prazo, os veículos elétricos compensam do ponto de vista financeiro, porque o custo por quilômetro percorrido é quatro vezes inferior ao da gasolina.
Segundo o especialista, é possível percorrer 120 quilômetros com cerca de US$ 3,6 de carga de energia da bateria a preço de tarifa residencial no Brasil.
"Para andar isso com um carro à combustão, é preciso pagar quatro vezes mais", disse.
A redução dos custos de produção terá duas estratégias: desenvolver uma bateria menos onerosa e reduzir o peso do veículo, para aumentar sua autonomia, disse Novais.
Um protótipo menos pesado, feito com fibra de carbono, conseguiu o dobro de autonomia (220 quilômetros), mas o custo também aumentou, devido ao preço do material.
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Sacos plásticos para todo lado

Um milhão de sacos são consumidos por minuto
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Calcula-se que, atualmente, cerca de 150 sacos plásticos são produzidos por ano, por pessoa. A taxa mundial de consumo de sacos eleva esse universo de sacolas plásticas para 500 bilhões ao ano, o equivalente a 1,4 bilhão por dia, quase um milhão por minuto. No entanto, não são esses números que preocupam. O mais preocupante é que apenas 0,6% de todas essas sacolas plásticas são recicladas. Além disso, por não serem produtos biodegradáveis, o tempo que elas demoram a se decompor completamente na natureza é de, aproximadamente, 400 anos.
O ideal, segundo a professora do curso de engenheira ambiental da UFRPE, Simone Maria da Silva, seria que as pessoas usassem a menor quantidade possível de sacolas plásticas. No entanto, elas ainda são bastante usadas nos ambientes domésticos. A aposentada Glaucia Maria de Oliveira, de 53 anos, por exemplo, sempre arruma uma nova função para as sacolas plásticas que traz da feira, seja como saco para lixo, para transportar algo, para separar restos de alimentos do lixo comum ou para recolher as folhas que caem do pé de manga que tem no quintal.
“A gente, aqui em casa, sempre precisa de uma sacola para fazer alguma coisa. Para toda sacola nós arrumamos uma utilidade”, explicou a dona de casa, que garante também colaborar com o meio ambiente. “Se eu estou reutilizando as sacolas, não estou deixando de contribuir com a preservação do meio ambiente”, disse. Para Simone Silva reaproveitar as sacolas plásticas não deixa de ser uma forma de colaborar para com a preservação do meio ambiente, reutilizá-las é melhor do que invalidar a sacola logo após descarregar os produtos da feira.
“Essa atitude é positiva, pois colabora para não sujar o meio ambiente e com o tempo de uso do material”, explicou a especialista. No entanto, Simone alerta para os que reutilizem sacolas plásticas ficarem atentos à quantidade de sacolas que usam em relação às que mantêm guardadas. “Hoje, nota-se que as pessoas estão fortemente dependentes do plástico. E todos devem ficar atentos a essa dependência”, orientou.
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Ecobags ainda não são bem vistas no gosto brasileiro

Ecobags fora do “gosto” popular
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Mesmo com todo apelo da necessidade de construir um mundo sustentável, muitas pessoas ainda resistem em realizar as mais simples lições de responsabilidade social e ambiental e, assim, colaborar com a preservação do meio ambiente. Fazer coleta seletiva, economizar água e energia, diminuir o uso de produtos não biodegradáveis. Atitudes como essas, ainda, esbarram na cultura de uma sociedade bastante preocupada com o próprio conforto. Com as sacolas retornáveis, mais conhecidas como ecobags, a situação não foi diferente.
Criadas com o propósito de diminuir o uso de sacolas plásticas descartáveis, a nova tecnologia ainda não encontrou espaço suficiente para se impor perante os velhos sacos plásticos, que passaram de símbolos da modernidade, nos anos cinquenta, a vilãs do meio ambiente em pouco mais de meio século. Ao contrário das sacolas plásticas, as ecobags podem ser utilizadas mais de uma vez, são laváveis e não agridem o meio ambiente.
As sacolas retornáveis podem substituir até oito sacolas plásticas e suportar até 15 quilos, o que neste caso significa a economia de 4,8 milhões de embalagens plásticas e seu descarte no meio ambiente. Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam em lixeiras, como resíduos, ou como contentores de desperdícios. No total, são produzidas, aproximadamente, 210 mil toneladas de plástico filme, matéria-prima das sacolas, que se tornam cerca 10% de todo o detrito do País.
Mesmo com todos os benefícios, pouco se vê pessoas utilizando as ecobags nos supermercados. A pouca praticidade, preços dos produtos e antigos hábitos são alguns dos motivos que os resistentes alegam para não aderir às retornáveis. No entanto, a utilidade e importância delas são indiscutíveis. A oficial de justiça, Erika Braga, de 32 anos, por exemplo, sabe da necessidade de preservar o meio ambiente, se diz a favor e até defende da proposta das sacolas retornáveis, entretanto, admite que não as usa. “Eu até tenho ecobags, uso para tudo, menos para fazer feira”, explicou Erika, que acha as sacolas interessantes para pequenas compras e não para grandes feiras, por questão de acomodação dos produtos.
Apesar de ainda haver muita resistência, algumas pessoas já fazem todas as feiras com sacolas retornáveis. Mariana Maris, 21, pode ser uma formiga no universo, mas tem noção que sua atitude já colabora com a preservação do meio ambiente. “Só economizando as sacolas da minha feira, já é uma diferença muito grande”, explicou a estudante, que há dois anos só faz feira com ecobags.
De acordo com a professora do curso de engenheira ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Simone Maria da Silva, o baixo nível de educação ambiental da população é o principal motivo de resistência ao uso de sacolas retornáveis. “O que falta ao sucesso das sacolas retornáveis é um plano mais audacioso de educação ambiental, que forme cidadãos que entendam a importância de se preservar a natureza, os danos e principalmente o tempo que a natureza passa para se recuperar deles”, explicou a especialista que considera a ideia de grande importância para a preservação do meio ambiente.
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Aumento de emissões de gases de efeito estufa

Defasado, relatório aponta aumento de emissão no país
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O Brasil entrega neste ano à Convenção do Clima das Nações Unidas seu inventário de gases de efeito estufa, com quase uma década de defasagem e uma má notícia: as emissões por desmatamento da Amazônia a serem relatadas são as maiores da história --maiores, inclusive, que as atuais.
Apesar de o desmatamento ter caído 60% entre 2005 e 2008, o inventário se referirá às emissões de 2002 em relação às de 1994. Naquele período, as derrubadas na Amazônia tiveram um crescimento de 40%.
Como as emissões pela queima de combustíveis fósseis também cresceram entre 1995 e 2002, o novo inventário criará uma situação esdrúxula: mostrará um Brasil muito mais poluidor do que o do primeiro inventário, de 1994, mas também provavelmente mais poluidor do que o Brasil de hoje.
Por isso, o MMA (Ministério do Meio Ambiente) quer fechar em breve um conjunto de dados gerais de emissão do país. Segundo a secretária nacional de Mudanças Climáticas, Suzana Kahn Ribeiro, mesmo que eles não tenham a precisão do inventário "oficial", esses dados dariam uma ideia mais atual de quanto o Brasil emite.
O inventário é uma espécie de prestação de contas que os países precisam entregar de tempos em tempos à Convenção do Clima. Ele traz os dados oficiais de emissão por setor da economia em cada nação, e com base nesses dados são, em tese, elaboradas as políticas de controle de emissões.
O próximo inventário será apresentado na conferência do clima de Copenhague, em dezembro. O encontro deve produzir um acordo global para combater o efeito estufa que substitua e amplie o Protocolo de Kyoto (que expira em 2012). "Vamos ficar mal na fita", disse à Folha Thelma Krug, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que coordena o capítulo de desmatamento do inventário.
De 1995 a 2002, o desmatamento médio anual na Amazônia -principal fonte de emissões do Brasil- foi de 19.109 km2 ao ano, contra 15.308 km2 ao ano entre 1988 e 1994. Isso representa uma emissão líquida anual de 535 milhões de toneladas de CO2. O dado mais favorável ao Brasil é o dos últimos quatro anos (2005 a 2008), quando a derrubada média anual foi de 14.113 km2.
Uma fonte ouvida pela Folha diz que o governo espera ver a cifra de 2009 ainda mais baixa: em torno de 9.000 km2. Segundo Ribeiro, a defasagem é normal. "Os países têm um prazo longo mesmo pela convenção, nisso o Brasil está OK." O país, porém, está atrasado na produção de inventários até mesmo em relação a outras nações emergentes. O México está elaborando o seu quarto documento do gênero.
"O cenário ideal seria ter estimativas anuais de emissão e inventários completos bienais ou trienais", diz Tasso Azevedo, consultor do MMA.
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Parques Estaduais - Itacolomi e Ibitipoca

Parque Estadual do Itacolomi e do Ibitipoca
Exemplos de unidade de conservação são fortes destinos turísticos
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Há cerca de 700 parques estaduais espalhados pelo Brasil. Essas unidades, criadas com o objetivo de diminuir os efeitos da destruição dos ecossistemas, tem como objetivo manter a diversidade biológica da região, protegendo espécies, preservando e restaurando. Além disso, também estimulam o desenvolvimento econômico, por meio do turismo, e incentivam atividades de pesquisa científica. Em Minas Gerais, os Parques Estaduais do Itacolomi e o Ibitipoca são exemplos da relação positiva entre cidadãos, iniciativa privada e pública com o meio ambiente.
Criado em 1967, o Parque Estadual do Itacolomi esta localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto. Com uma área de 7.543 hectares de mata em que predomina quaresmeiras e candeias ao longo dos rios. Já nas partes mais elevadas podem ser encontrados alguns campos de altitude com afloramentos rochosos. A região abriga diversas nascentes e espécies de animais raros, ameaçados de extinção, que vivem na unidade. Entre eles o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira. Os visitantes também podem encontrar espécies de macacos, pacas e aves.
É no parque que se encontra um registro histórico da ocupação da região: a Casa Bandeirista, construída entre 1706 e 1708, para a vigilância, cobrança de impostos e defesa ao acesso de minas de ouro. Em seu interior acontece a exposição permantente “Viajantes Naturalistas”, na qual foram reunidos artefatos, ferramentas e objetos de estrangeiros que vieram para o Brasil no século XVIII em busca de informações sobre história natural e entender os hábitos e o modo de vida da população local. Outro destaque é o vídeo projetado com imagens feitas por desenhistas, pintores, coletadores e servos onde estão registradas informações que hoje são de grande valia para a botânica, a zoologia, a ecologia, a antropologia e a história.
Com uma média de 600 visitantes por mês, o Itacolomi pertence ao Circuito Turístico do Ouro e conta com centro de visitantes, auditório para 80 pessoas, camping com espaço para 30 barracas, restaurantes, lavanderias, banheiros com chuveiros quentes, churrasqueiras, heliporto, estacionamento, 5 alojamentos para pesquisadores com capacidade para 40 pessoas e exposição sobre a biodiversidade e a história da região.
Outra unidade de conservação que cumpre seu papel na região é o Parque Estadual do Ibitipoca. Criado em 1973 e localizado na Zona da Mata, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, com uma área de 1.488 hectares, ele é o parque estadual mais visitado de Minas Gerais.
O local conta com uma fauna rica em espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o guigó. Mas são encontrados também sagüis, coatis e até uma espécie de perereca, intitulada “Hyla de Ibitipoca”, que foi catalogada pela primeira vez na região. Já na flora, o traço mais marcante são as “barbas-de-velho”, um líquen verde-água, preso aos galhos das árvores, que marca a paisagem do local. Ainda se encontram diversas espécies de orquídeas, bromélias, samambaias e campos rupestres.
Entre 2007 e 2008, o parque recebeu R$570 mil de investimentos do Promata para a pavimentação de trechos da estrada interna. Com cerca de 60 mil visitantes por ano, a unidade está inserida no Circuito Turístico da Serra do Ibitipoca. Em sua infraestrutura, o Parque Estadual do Ibitipoca conta com casa de hóspedes, camping com capacidade para 15 barracas, alojamentos e casa para pesquisadores com espaço para 20 pessoas, restaurante, centro de visitantes com exposição interativa e abre diariamente das 07:00h até as 17:00 para visitantes e até as 17:30 para campistas.
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Fonte: WebCitizen

Agrotóxicos


Agrotóxicos - História e Características
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História

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Publicado em 1962, Primavera Silenciosa (Silent Spring) de Rachel Carson, foi a primeira obra a detalhar os efeitos adversos da utilização dos pesticidas e inseticidas químicos sintéticos, iniciando o debate acerca das implicações da atividade humana sobre o ambiente e o custo ambiental dessa contaminação para a sociedade humana. A autora advertia para o fato de que a utilização de produtos químicos para controlar pragas e doenças estava interferindo com as defesas naturais do próprio ambiente natural e acrescentava: "nós permitimos que esses produtos químicos fossem utilizados com pouca ou nenhuma pesquisa prévia sobre seu efeito no solo, na água, animais selvagens e sobre o próprio homem".
A mensagem era diretamente dirigida para o uso indiscriminado do DDT: barato e fácil de fazer, foi aclamado como o pesticida universal e tornou-se o mais amplamente utilizado dos novos pesticidas sintéticos antes que seus efeitos ambientais tivessem sido intensivamente estudados. Com a publicação de "Primavera Silenciosa" o debate público sobre agrotóxicos continuou através dos anos 60 e algumas das substâncias listadas pela autora foram proibidas ou sofreram restrições.
Cabe ressaltar que o deslocamento da questão dos agrotóxicos, antes restrita aos círculos acadêmicos e publicações técnicas para o centro da arena pública, foi, sem dúvida, o maior mérito de Rachel Carson, como pioneira na denúncia dos danos ambientais causados por tais produtos.
No Brasil, no início dos anos 50, a introdução de inseticidas fosforados para substituir o uso do DDT, veio acompanhada de um método cruel. Foi ensinado que para misturar o DDT, formulado como pó solúvel na água, o agricultor deveria usar o braço, com a mão aberta girando meia volta em um e outro sentido, para facilitar a mistura. Como o DDT tem uma dose letal alta (demanda uma alta absorção do produto para provocar a morte), somente cerca de 15 anos depois os problemas de saúde apareciam. Contudo, quando o agricultor tentava repetir a técnica com o Parathion, primeiro fosforado introduzido no Brasil, caía morto, fulminado; fato que se repetiu em diversas regiões do país.
Os agrotóxicos chegaram ao sul do país junto com a monocultura da soja, trigo e arroz, associados à utilização obrigatória desses produtos para quem pretendesse usar o crédito rural. Hoje em dia, os agrotóxicos encontram-se disseminados na agricultura convencional, como uma solução de curto prazo para a infestação de pragas e doenças.
Um fato histórico muito importante também correlacionado com o uso desses produtos foi a Guerra do Vietnã, ocorrida entre os anos de 1954 e 1975. O país se dividiu em duas metades: o Vietnã do Norte, apoiado pelos soviéticos e chineses e o Vietnã do Sul, fortemente armado pelos norte-americanos que para lá enviaram milhares de soldados. Dentre as todas armas de guerra presentes, destacaram-se os herbicidas desfolhantes ( o mais famosos ficou conhecido como "agente laranja"), que foram utilizados pelos norte-americanos pela seguinte razão: como a resistência vietnamita era composta por bandos de guerrilheiros que se escondiam nas florestas, formando tocaias e armadilhas para os soldados americanos, a aspersão de nuvens de herbicidas por aviões fazia com que as árvores perdessem suas folhagens, dificultando a formação de esconderijos.
Contudo, essa operação militar aparentemente bem sucedida trouxe consequências ambientais e de saúde catastróficas para a população local, que foram:
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*Contaminação das águas dos rios e do mar, de todos os seres vivos presentes nesses ambientes e dos seres humanos pelo consumo desta água.
*Os herbicidas que compõem o agente-laranja (o 2,4-D e o 2, 4, 5-T) também são tóxicos a pequenos animais terrestres e aquáticos, assim como a muitos insetos benéficos para as plantas.
*O herbicida 2.4.5-T é sempre acompanhado da dioxina, que é o mais ativo composto causador de deformações em recém-nascidos que se conhece (tetranogênico), permanecendo no solo e na água por um período superior a um ano.
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Fatos como estes nos remetem a outro tema importante na história desses produtos: a toxicologia dos agrotóxicos (estudo dos efeitos tóxicos desses produtos para os seres humanos). Esta teve início com a verificação da letalidade para um indivíduo de forma aguda (capacidade de provocar a morte num curto prazo de tempo) Atualmente, ela já se preocupa com a letalidade crônica e com as alterações sobre aparelhos (nervoso, circulatório, excretor, entre outros) do corpo nos médio e longo prazos. Também já existe a preocupação com alterações em nível celular (tumores). Amanhã, é provável que enfoque o nível molecular e até energético do metabolismo humano. Isso significa o reconhecimento por parte da comunidade científica que os agrotóxicos não agem mais sobre o indivíduo, seus órgãos e aparelhos, mas sobre suas células e o interior destas.
Hoje já se sabe que o veneno atua sobre a membrana, o citoplasma ou sobre o núcleo da célula. Sua ação dependerá da função desta célula, que responderá alterando suas reações, secreções, velocidade de reações; estimulando ou inibindo reações específicas.
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Agrotóxicos: o que são e como se classificam.
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Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza biológica, física ou química que têm a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem as culturas agrícolas. Os agrotóxicos podem ser :
pesticidas ou praguicidas combatem insetos em geral)
fungicidas (atingem os fungos)
herbicidas (que matam as plantas invasoras ou daninhas)
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Os agrotóxicos podem ser classificados de acordo com os seguintes critérios:
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Quanto à finalidade:
ovicidas (atingem os ovos dos insetos), larvicidas (atacam as larvas), acaricidas (específicos para ácaros), formicidas (atacam formigas).
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Quanto à maneira de agir:
através de ingestão ( a praga deve ingerir a planta com o produto),microbiano (o produto contém microorganismos que atacarão a praga ou o agente causador da doença)por contato ( ao tocar o corpo da praga o produto já faz efeito).
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Quanto à origem:
inorgânicosorgânicos.
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Os pesticidas inorgânicos foram muito utilizados no passado, porém, atualmente não representam mais do que 10% do total de pesticidas em uso. São eles produtos à base de arsênico e flúor e os compostos minerais que agem por contato matando a praga por asfixia (visto que os insetos respiram através da "pele").
Os pesticidas orgânicos compreendem os de origem vegetal e os organo-sintéticos. Os primeiros, muito utilizados por algumas correntes da Agroecologia são de baixa toxicidade e de curta permanência no ambiente (como o piretro contido no crisântemo e a rotenona extraída do timbó). Já os organo-sintéticos, além de persistirem muitos anos nos ecossistemas, contaminando-os, também trazem uma série de problemas de saúde para os seres humanos, o que torna seu uso proibido pelas correntes agroecológicas.
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Os agrotóxicos organo-sintéticos de uso proibido na Agricultura Agroecológica são:
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Clorados: grupo químico dos agrotóxicos compostos por um hidrocarboneto clorado que tem um ou mais anéis aromáticos. Embora sejam menos tóxicos (em termos de toxicidade aguda que provoca morte imediata) que outros organo-sintéticos, são também mais persistentes no corpo e no ambiente, causando efeitos patológicos no longo prazo. O agrotóxico organoclorado atua no sistema nervoso, interferindo nas transmissões dos impulsos nervosos. O famoso DDT faz parte deste grupo.
Cloro-fosforados: grupo químico dos agrotóxicos que possuem um éstere de ácido fosfórico e outros ácidos à base de fósforo, que em um dos radicais da molécula possui também um ou mais átomos de cloro. Apresentam toxidez aguda (são capazes de provocar morte imediata) atuando sobre uma enzima fundamental do sistema nervoso (a colinesterase) e nas transmissões de impulsos nervosos.
Fosforados: grupo químico formado apenas por ésteres de ácido fosfórico e outros ácidos à base de fósforo. Em relação aos agrotóxicos clorados e carbamatos, os organofosforados são mais tóxicos (em termos de toxidade aguda), mas se degradam rapidamente e não se acumulam nos tecidos gordurosos. Atua inibindo a ação da enzima colinesterase na transmissão dos impulsos nervosos.
Carbamatos: grupo químco dos agrotóxicos compostos por ésteres de ácido metilcarbônico ou dimetilcarbônico. Em relação aos pesticidas organoclorados e organofosforados, os carbamatos são considerados de toxicidade aguda média, sendo degradados rapidamente e não se acumulando nos tecidos gordurosos. Os carbamatos também atuam inibindo a ação da colinesterase na transmissão dos impulsos nervosos cerebrais. Muitos desses produtos foram proibidos em diversos países também em virtude de seu efeito altamente cancerígeno.
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Fonte:

Novas Sete Maravilhas da Natureza


Novas Sete Maravilhas da Natureza
261 candidatos de 222 países
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Vote pelo Site da campanha das Novas Sete Maravilhas da Natureza
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Está em votação, no link acima, no site New7Wonders, as novas 7 maravilhas do mundo.
No início, a lista era extensa: 261 candidatos de 22 países.
A fundação suíça sem fins lucrativos coletou 441 indicações na internet desde que abriu o processo de seleção, em 2007.
Agora, a lista foi reduzida para 28 candidatos, de vários países diferentes.
O Brasil, antes, tinha várias paisagens naturais concorrendo, agora no processo de seleção das mais votadas, só conseguiu manter 2 maravilhosas paisagens: a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu.
Vote no site, e faça mais uma vez o Brasil vencer em uma grande eleição internacional, como por exemplo, as 7 maravilhas do mundo moderno, em que o Cristo Redentor, Rio de Janeiro, conquistou o 3º lugar de opção mais votada na internet pelo público.
Vote, e mostre que quem realmente merece estar entre as 7 maravilhas do mundo é o Brasil, é a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu!

Klimahaus

Alemanha ganha museu interativo sobre mudanças climáticas
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Em uma área de mais de 11 mil metros quadrados, a Klimahaus ("Casa do Clima"), na cidade de Bremerhevan, no norte da Alemanha, mostra as mudanças climáticas do planeta em uma exposição interativa.
Nela, o público tem a sensação de visitar diversas regiões e paisagens do planeta, indo dos - 6ºC da Antártica até os 35ºC do deserto africano.
Dividido em nove estações, o museu custou 100 milhões de euros e foi projetado de forma ecologicamente correta. Inaugurado no final de junho, o edifício de arquitetura arrojada tem aparência de um imenso bote inflável prateado e possui nível de emissão de dióxido de carbono próximo de zero.
Na mostra, os visitantes percorrem um trajeto de 1,2 quilômetros, onde aprendem como o clima influencia a vida e quais as consequências das mudanças climáticas.
'Volta ao mundo' - A primeira parada leva aos Alpes suíços, onde vídeos mostram como uma família de fazendeiros tem a vida ameaçada pelo derretimento das geleiras das montanhas locais.
Depois, o público passa por uma paisagem de proporções gigantes reproduzindo a flora encontrada na Sardenha, onde as pessoas se sentem como um inseto.
Dentro de uma lata de refrigerante em tamanho família, computadores simulam como o clima da região ficará, caso as condições de vento e umidade de regiões distantes forem modificadas.
A viagem faz parada também em um pedaço de deserto no Níger e em uma floresta tropical ameaçada pelo desmatamento em Camarões.
Depois de se sentir as temperaturas gélidas da Antártica, chega a vez de admirar casas típicas de Samoa, construídas pelas mãos de habitantes das ilhas polinésias.
O passeio leva a um aquário que exibe um recife de corais verdadeiros. Um túnel com sons marinhos transporta os turistas ao Alasca.
Além da viagem pelo planeta, a Klimahaus oferece ainda outros setores de exibição. A área batizada "Elementos" traz vídeos e brincadeiras interativas envolvendo fogo, terra, água e ar.
Em "Perspectivas", é possível se ter uma idéia de como as mudanças climáticas influenciarão o cotidiano das pessoas até o ano de 2050.
E em "Chances", os visitantes ficam sabendo o que cada um pode fazer para ajudar o clima planetário.
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Mudanças mais que necessárias

Transformações necessárias
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Enfrentar os impactos das mudanças climáticas, com medidas de adaptação e mitigação das emissões de gases de efeito estufa, exigirá esforços em todos os setores: a academia precisará de um enfoque mais multidisciplinar, o governo deverá se sensibilizar para a urgência do tema e a sociedade terá que compreender a necessidade de uma profunda mudança cultural.
Esses desafios foram debatidos nesta terça-feira (21) por cientistas e formuladores de políticas públicas no Painel Internacional de Especialistas em Megacidades, Vulnerabilidade e Mudança Climática Global, na sede da FAPESP, em São Paulo.
O evento, liderado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem o objetivo de traçar um mapa das vulnerabilidades das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro frente aos efeitos do aquecimento global, com o objetivo de subsidiar políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas.
Segundo o coordenador do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais, Fábio Feldman, a criação dos fóruns estaduais, em 2005, foi um avanço que permitiu aos estados uma maior articulação com as políticas municipais e federais. Ainda assim, prevalecem as dificuldades históricas na implantação de políticas nacionais relacionadas ao clima.
“Há dificuldades dos governantes para compreender que o clima é um tema para hoje, não para daqui a 20 anos. No Ministério da Ciência e Tecnologia, por exemplo, a estrutura para trabalhar nesse tema é muito pequena, mantendo o mesmo número de pessoas há mais de 15 anos”, disse.
Segundo ele, as principais propostas dos fóruns têm foco na elaboração de marcos regulatórios relacionados às mudanças climáticas em todos os níveis de governo. “Em São Paulo elaboramos uma política para criar um processo – ou seja, incluir na agenda governamental a obrigatoriedade de inventários e mapas de vulnerabilidades. Acreditamos que isso vá mobilizar a sociedade brasileira para um avanço concreto”, explicou.
Feldman declarou que há grandes dificuldades políticas para o estabelecimento de metas de emissões de gases de efeito estufa. “O problema é que as metas são entendidas como punição e não como oportunidade de inovação tecnológica”, afirmou.
Outra dificuldade importante no Brasil, segundo Feldman, é articular as políticas públicas de clima com políticas setoriais como as de transportes e saúde. Um exemplo disso, segundo ele, é a redução dramática do imposto sobre produtos industrializados (IPI) concedida pelo governo brasileiro, por causa da crise financeira.
“Com essa redução do IPI teremos uma imensa frota renovada de caminhões. Mas perdemos a oportunidade de articular essa iniciativa com as políticas climáticas, já que essa renovação será feita com uma tecnologia atrasada do ponto de vista do padrão de emissões. O padrão do diesel comercializado no Brasil é muito ruim, comparável apenas a alguns países da África”, declarou.
Segundo Feldman, a legislação não conseguirá, por si só, implantar as políticas de adaptação e mitigação. “Os dois avanços em políticas ambientais mais importantes que surgiram nos últimos anos foram o indicador de sustentabilidade ambiental da Bovespa e a decisão das redes de supermercados de só comprar carne com rastreabilidade, para evitar os produtos que devastem a Amazônia. Esses dois avanços não envolveram legislação”, disse.
Mudança cultural - O presidente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Fernando Rei, afirmou que propor medidas de adaptação e mitigação implica uma mudança cultural que, muitas vezes, é rechaçada pela sociedade.
“Muita gente acha que vai haver alguma revolução tecnológica que nos permitirá manter os atuais níveis de consumo. Há uma grande dificuldade da academia e dos órgãos ambientais para se confrontar com esse tipo de contrapropaganda”, disse Rei.
Para Rei, a resistência à mudança de hábitos por parte dos cidadãos indica que há uma tendência de transferir as responsabilidades ao poder público. “Embora a Constituição Cidadã já tenha completado 21 anos, seguimos construindo um projeto de nação no qual o cidadão tem muito poucos deveres. A Carta Magna, no entanto, destaca o compromisso da coletividade e do poder público na preservação da qualidade ambiental”, declarou.
Segundo Rei, é preciso também que a academia trate o problema do clima de forma mais multidisciplinar. “Nosso processo de ensino encaminha os alunos para um universo de certezas. Não geramos na academia alunos que trabalhem com dúvidas. A burocracia acadêmica dificulta a construção de um olhar científico multidisciplinar. No entanto, o tema da mudança climática é essencialmente multidisciplinar e, por isso, será preciso repensar a forma de se produzir conhecimento”, disse.
Rei afirmou que, em sua avaliação, as principais vulnerabilidades na Região Metropolitana de São Paulo dizem respeito à questão da saúde – com novos vetores de epidemias e qualidade da saúde pública – e ocupações em áreas sensíveis, especialmente em torno de mananciais.
“Para combater a ameaça que essas vulnerabilidades representam com a possível ocorrência de eventos extremos, será preciso discutir as políticas públicas. Mas temos perdido a oportunidade de fazer isso porque o mercado e a sociedade estão ainda muito ausentes do debate. Essa não pode ser uma discussão exclusiva da academia e do poder público”, declarou.
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Secretaria Verde: no Brasil?

Lula vai criar secretaria para crédito de carbono
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu criar uma Secretaria de Crédito de Carbono, mas ainda não há uma definição clara sobre sua futura atuação ou sobre suas atribuições.
A secretaria seria vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia mas, por ora, Lula pretende que ela fique vinculada à Presidência.
A ideia surgiu em uma viagem que Lula fez ao Amazonas, numa conversa com o governador daquele Estado, Eduardo Braga, e o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).
Hoje, existe uma comissão interministerial vinculada à pasta da Ciência e Tecnologia que discute e analisa projetos do chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Mas a ideia do presidente é que, criando secretaria com status de ministério e ligada ao Planalto, o tema ganhará mais relevância nas discussões internas e externas.
Lula fez exatamente esse raciocínio ao criar outras seis secretarias especiais em sua gestão: Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial, Relações Institucionais, Assuntos Estratégicos, Portos, e Pesca -que virou neste ano um ministério.
Em um evento em junho no Paraná, o presidente sugeriu que o governo passe a exigir de empresas de biodiesel e hidrelétricas que, ao desmatarem para construir, paguem pelo gás carbônico emitido.
A atuação do Brasil na redução da emissão de gases de efeito estufa passou a ser tema recorrente nas conversas de Lula em reuniões como o G-8 e o G-20. A criação da secretaria também é uma maneira de o Brasil chegar mais organizado na próxima conferência do clima das Nações Unidas, em dezembro, em Copenhague.
O encontro destina-se a substituir e ampliar o Protocolo de Kyoto, cujo primeiro período de redução de emissões expira em 2012.
O Brasil é desobrigado por Kyoto de reduzir emissões, mas pode gerar créditos de carbono -e receber dinheiro de países com metas a cumprir-- com projetos de energia limpa, no chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
O assunto clima se tornou frequente em discursos e entrevistas do presidente. Semana passada, Lula dedicou a ele maior parte de seu programa de rádio, "Café com o Presidente".
"Precisamos tomar cuidado para que as Nações Unidas tenham relatório que possa responsabilizar com números cada país, tanto na quantidade de emissões de gases de efeito estufa, quanto na quantidade de sequestro de carbono que esses países possam fazer. Um país que começou seu processo de industrialização há 150 anos tem mais responsabilidade do que um país que começou ontem. Por exemplo, os Estados Unidos têm mais responsabilidade do que a China", disse.
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Energia de algas

Combustíveis de algas ganham força nos Estados Unidos
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A elaboração de combustíveis a partir de algas é uma tendência que começa a ganhar força nos Estados Unidos, onde uma pequena empresa tornou realidade um projeto que a Exxon Mobil, a maior empresa do ramo petrolífero no país, só começa a estudar agora.
A PetroAlgae é uma das pioneiras nos EUA na obtenção de combustíveis por meio do cultivo de algas, assim como de outros organismos. Essa e outras empresas receberam de braços abertos o anúncio da poderosa Exxon Mobil de que vai estudar como produzir esse tipo de material.
"Estamos entusiasmados com o passo dado pela Exxon, porque traz mais atenção ao setor e ao que nós fazemos", disse o porta-voz da PetroAlgae, Andrew Beck, durante um evento mundial sobre tecnologia em Nova York durante o qual apostou no uso desses combustíveis "não no futuro, mas no presente".
A Exxon Mobil anunciou na semana passada que investirá US$ 600 milhões em estudos sobre como produzir biocombustíveis a partir de algas, tarefa que encarregou ao pai do genoma humano, o cientista americano Craig Venter. A companhia espera resultados para daqui a seis anos.
Sediada na Flórida, a PetroAlgae trabalhou desde sua fundação em 2006 em um sistema de biorreatores e cultivo em tanques abertos de algas e outros organismos que fazem fotossíntese, como diatomáceas, plantas angiospermas e cianobactérias. Deles, a empresa obtém um óleo com estrutura similar à dos combustíveis de uso comum.
"Nós não temos que esperar nada. Estamos prontos, porque demonstramos que nosso sistema produz combustível de algas que pode ser utilizado atualmente", assegurou Beck ao falar sobre a viabilidade do projeto da PetroAlgae, companhia cujo valor de mercado é de US$ 800 milhões.
Quando foi divulgado que a Exxon Mobil entraria assim no negócio dos combustíveis renováveis, seus diretores alertaram para o possível fracasso da experiência, assim como que sua maior preocupação era conseguir um produto viável economicamente, algo que PetroAlgae garante ter conseguido "com uma carta na manga".
"Nosso sistema produz biocombustível e, além disso, obtém uma fonte proteica ideal para a alimentação de seres humanos e de gado", explicou o porta-voz da companhia, cujo sistema foi criado para que, a partir dos resíduos vegetais das algas e outros microorganismos, resulte uma rica proteína sólida de origem vegetal.
Segundo Beck, a PetroAlgae projetou "um sistema único" que está à venda por meio de licenças e é economicamente rentável "desde o primeiro dia", graças ao fato de que óleo obtido pode ser tratado "em qualquer refinaria atual e ser fornecido nos mesmos postos de gasolina usados hoje em dia".
"Além disso, há o negócio alimentício, com as proteínas. Atualmente estamos em conversas para poder utilizá-las em criações de gado", explicou Beck, observando que o processo é "90% ecológico".
A água utilizada é reciclada em quase sua totalidade e os organismos cultivados, dos quais se obtém o óleo, consomem o dobro de seu peso em dióxido de carbono.
"O segredo está em abandonar os grandes cultivos e se concentrar no que chamamos de microcultivos", explicou Beck, ao assegurar que o sistema da companhia pode ser instalado "em terreno não cultivável, não consome água em excesso e usa sempre organismos nativos, próprios dos terrenos nos quais se situa".
Além disso, Beck afirmou que, ao contrário do que ocorre com as plantações de cana-de-açúcar, milho ou soja voltadas para a fabricação de etanol, o sistema das algas "não rouba terras dedicadas aos alimentos, uma das maiores preocupações atuais".
Em abril deste ano, a PetroAlgae fechou seu primeiro contrato de licenciamento de seu sistema fora dos Estados Unidos, com um acordo na China, onde instalará dez de suas unidades de produção de biocombustível no final de 2009.
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Eco4Planet


Eco4Planet - um mundo mais verde!!!


Você consegue imaginar sua vida de internauta sem o sistema de pesquisas personalizadas Google™? Não?!

Você consegue imaginar sua vida de internauta com o sistema de pesquisas personalizadas Google™ + economia de energia gasta pelo seu monitor? Também não?!

Então você não conhece o eco4planet?!


O que é o eco4planet e por que usar?
(explicação retirada da página da iniciativa)


O eco4planet utiliza o sistema Google™ Pesquisas Personalizadas, mantendo assim a mundialmente reconhecida capacidade das buscas Google™, com um visual também simples e rápido, porém inovador na utilização predominante da cor preta. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e ainda vários outros benefícios.
Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais.
O eco4planet economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 1,4 bilhão de buscas [at*: 2,55 bilhões] diárias realizadas no Google com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 5,3 Milhões de Kilowatts-hora [at*: 7 milhões]! Esse valor equivale à:
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Mais de 48 [at*: 63] milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 59 [at*: 77] milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 133 [at*: 175] milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 44 [at*: 58] milhões de computadores desligados por 1 hora.
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Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante do que uma página predominantemente branca.
Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia e gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!

Obs: At*= atualização

Comentários Pessoais

É inteligente, eficiente e competente no que faz.
A cada 25.000 acessos, uma árvore é plantada, pelo buscador - desde agosto de 2009. Não é pouca coisa.
As provas estão no site e no twitter, para quem só acredita vendo: tudo muito bem documentado, com direito a foto e tudo mais.
Não é uma promessa vaga: mas algo concreto, e que de verdade, tem o potencial de ajudar o verde do Brasil (e quem sabe, até mais!).
Para quem utiliza o Google Brasil, e não quer ficar em desvantagem, e ainda tem dúvidas quanto as variações das páginas iniciais, não se preocupe: vale lembrar que o Eco4Planet dispõe dos mesmos serviços que o Google Brasil oferece em sua página inicial. Com suas vantagens :) -
tem blog, wallpapers para desktop, busca padrão, orkut, twitter...
Você que tem o Google como sua página principal mude: coloque o Eco4Planet como sua página inicial. Todos só tem a ganhar. Mais do que isso: o planeta e o verde só tem a ganhar!
Visite o site da iniciativa: http://www.eco4planet.com/pt/ e confira você mesmo tudo o que está escrito aqui, e verá que este projeto realmente vale a pena ser seguido e divulgado.

Eco4Planet: A Natureza, agradece!

Na semana que vem

Eclipse solar mais longo do século acontece na quarta-feira
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O eclipse solar total mais longo do século 21 ocorre na próxima quarta-feira (22), e mergulhará em completa escuridão a China e a Índia, os dois países mais povoados do planeta - onde contos e mitologias evocam o fenômeno.
O astrofísico americano Fred Espenak definiu este eclipse do Sol como um fenômeno gigante, que poderá ser observado por nada mais nada menos que 2 bilhões de pessoas, um recorde na história da humanidade.
A partir das 06h23 na Índia (21h55 de terça-feira no horário de Brasília), a noite voltará a cair um pouco depois do amanhecer no estado de Gujarat (oeste).
Depois, a escuridão se irradiará por um corredor de 15 mil km de extensão e 200 km de largura, atravessando a Índia, o Nepal, o Butão, Bangladesh, Mianmar e China, e alcançando também as ilhas meridionais japonesas de Ryukyu.
"Será o eclipse mais longo do século. Nenhum de nós viverá o suficiente para ver outro igual", afirmou Federico Borgmeyer, diretor da agência de viagens alemã Eclipse City.
O Sol ficará completamente bloqueado pela Lua durante seis minutos e 39 segundos em uma zona pouco habitada do Pacífico, um recorde de duração para um eclipse que só será quebrado em 2132.
A escuridão, no entanto, durará menos na Índia (entre três e quatro minutos) e em Xangai (cerca de cinco minutos).
O sexto eclipse total do século tomou conta da atividade comercial e turística no Extremo Oriente, a região geográfica ideal para aproveitar este fenômeno astronômico.
O Parque das Esculturas de Xangai, o melhor lugar de observação da cidade, anunciou que vendeu 2.000 entradas para 22 de julho, com óculos especiais incluídos e camisetas comemorativas. Os hotéis estão lotados.
Na Índia, a agência Cox and Kings fretou um Boeing 737-700 que decolará de Nova Déli antes do amanhecer, "interceptará" o eclipse total a uma altitude de 41 mil pés (12,5 mil metros) e voará para o leste, até o Estado de Bihar.
Os 21 lugares do avião do lado do Sol foram vendidos por 1.200 euros (US$ 1.700 dólares).
Enquanto isso, na cidade santa de Kurukshetra, norte da Índia, espera-se a chegada de um milhão e meio de de peregrinos para se banharem durante o eclipse.
Na Índia e na China, os contos e mitologias evocam nos eclipses o anúncio de boas fortunas, mas também de maus presságios.
O eclipse dessa quarta é "um momento muito perigoso no Universo", adverte Raj Kumar Sharma, um astrólogo de Mumbai. "Se o Sol, o senhor das estrelas, está doente, então acontecerá algo de grave no mundo", prevê.
Astrônomos e meteorologistas temem principalmente que as nuvens desta época de chuvas de monção no subcontinente indiano arruínem o espetáculo.
Se o tempo estiver bom, assim que o disco solar estiver coberto, o resplender da coroa solar será visível. Será possível observar protuberâncias ou jatos de gás incandescentes - projetados a milhares de quilômetros do Sol.
Mas, se o céu estiver encoberto, a queda das temperaturas e a repentina escuridão serão as únicas manifestações tangíveis do esperado eclipse.
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Eclipse total do Sol

Astrólogos alertam para perigos do eclipse total do Sol

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MUMBAI, Índia (AFP) - O mais longo eclipse solar total do século XXI é um momento muito perigoso no Universo, advertem astrólogos, que predizem guerras, atentados, rebeliões e catástrofes naturais.

Fotos de eclipse no Flickr


"Se o Sol, o senhor das estrelas, adoece, então algo de grave ocorrerá no mundo", advertiu Raj Kumar Sharma, astrólogo de Mumbai que se gaba de ter lido nos astros, em 2008, a crise financeira mundial e a vitória presidencial de Barack Obama.
Na próxima quarta-feira, um 'eclipse monstro', segundo os astrofísicos, deixará no escuro durante alguns minutos os territórios de China e Índia, os dois países mais povoados do planeta.
Nestes dois gigantes da Ásia, contos e mitologias se referem ao fenômeno astronômico como um anúncio de boa sorte, mas também fonte de maus presságios.
Sharma, por exemplo, prevê "atentados perpetrados no território indiano pelo grupo (separatista da Caxemira) Jaish-e-Mohammad ou pela Al Qaeda", além de uma terrível catástrofe natural no sudeste asiático.
O astrólogo também acredita que um dirigente político indiano poderá ser assassinado, e que o exército americano estaria ameaçado no Afeganistão, no Oriente Médio e na Europa.
Sem esquecer do Irã e do Ocidente, entre os quais as tensões devem continuar aumentando até uma intervenção militar americana a partir de 9 de setembro. Nesta data, "Saturno passa da constelação de Leão para a de Virgem", e "nestes últimos 200 anos, com cada entrada de Saturno em Virgem, houve guerras", afirma Sharma.
A astrologia dos vedas serve para quase tudo na Índia: desde escolher o nome de um recém-nascido até decidir a compra de uma casa ou montar um negócio.
No evento de um eclipse, alguns hindus (80% dos 1,17 bilhão de indianos) acreditam que os demônios Rahu e Ketu "tragam" o Sol, fazendo com que seja impossível comer os alimentos e que a água se torne impotável.
Mulheres indianas prestes a dar à luz, que haviam programado uma cesárea para o dia 22 de julho, decidiram adiar o parto, informa Shivani Sachdev Gour, ginecologista do hospital Fortis de Nova Déhli.
"É uma crença profundamente arraigada na sociedade indiana. Os casais fazem de tudo para que seu bebê não nasça neste dia", explicou o médico.
Na China imperial, os eclipses eram sinal de catástrofes naturais ou da morte do imperador. Mas estas crenças e superstições não desapareceram.
"A probabilidade de que haja violência ou uma guerra durante um eclipse total é de 95%", indica um artigo do portal chinês Baidu.com.
Siva Prasad Tata, que dirige o site especializado Astro Jyoti, é mais otimista: "não há muitas razões para se alarmar demais em relação ao eclipse. É um fenômeno natural", disse.

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Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/090720/saude/__sia_ci__ncia_astronomia_eclipse

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