Diário do Verde - Meio Ambiente em 1º lugar: agosto 2009

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Brasil e Ceará: Novo Parque Eólico


Brasil ganha novo Parque Eólico
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No ultimo dia 20 de agosto, o Brasil ganhou um novo Parque Eólico, localizado no Ceará. O empreendimento é fruto da aliança entre dois grandes líderes no setor energético na América Latina: Cemig e IMPSA. Com 325 hectares e 19 aerogeradores, o Parque Eólico de Praias de Parajuru é o primeiro de três usinas a serem construídas no estado. Ainda serão instaladas as centrais: Praia do Morgado e Volta do Rio, no município de Acaraú. Juntas, terão capacidade para gerar 99,6 MW. A intenção é que nos próximos 20 anos esta energia gerada seja comercializada para a Eletrobrás.
Limpa e renovável. Assim é a fonte eólica, considerada a mais natural do planeta. Essa alternativa é gerada em parques que concentram vários aerogeradores – turbinas em forma de cata-vento ou moinho instaladas em regiões de ventos fortes. É utilizada para substituir combustíveis naturais (não renováveis e sujeitos a escassez), como o carvão, petróleo e gás natural, auxiliando na redução do efeito estufa e, consequentemente, no combate ao aquecimento global.
Pioneira na operação de usina eólica no País, ao construir a Usina Morro do Camelinho, em 1994, a Cemig tem mais de 90% de fontes limpas. O presidente da Companhia, Djalma Bastos de Morais, destaca que a participação nos parques eólicos está em conformidade com a estratégia da empresa e do Governo de Minas que é de “crescer de forma sustentável, econômica, social e ambiental.”
Líder latino-americana em energias renováveis, a IMPSA considera o Brasil um mercado chave. A empresa argentina está trabalhando na implantação de mais outros 10 parques eólicos no País, na região de Santa Catarina. “Pretendemos desenvolver uma matriz energética mais equilibrada e limpa no País”, diz o representante da IMPSA no Brasil, Luis Pescarmona.

Os parques eólicos fazem parte do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pelo Governo Federal, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME). A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento das fontes renováveis como as eólicas, biomassas, solares, e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s).
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Links
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Página da Cemig:
http://www.cemig.com.br/
Página da IMPSA:
http://www.impsa.com/home.php?idioma=5&PHPSESSID=fc0ac5a475ff4f31e8fe27ab05b84a0d
Sobre o Proinfa:
http://www.mme.gov.br/programas/proinfa
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Fonte: WebCitizen

Natureza in Crítica

Natureza in Crítica
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É com uma enorme satisfação que o Diário do Verde anuncia que é parceiro desta brilhante ONG, que apesar de ser um tanto jovem é um tantão responsável e comprometida com o meio ambiente.
Essa ong brilhante que têm por objetivo divulgar o meio ambiente é agora uma parceira do Diário do Verde, assim como nós também somos o seu parceiro e estamos à disposição dela para o que der e vier.
A parceria surgiu por acaso, através de conversas por e-mail que se originaram de uma mensagem que um dos integrantes da ong enviou para o nosso blog, elogiando e etc.
Quermos informar a todos os nossos leitores que este blog apóia a ONG NATUREZA IN CRITICA, uma vez que ela também nos apóia.
Também anunciamos que estamos muito felizes pela iniciativa de um de seus integrantes, que acolheu o nosso blog e que está disposto a nos ajudar assim como eu também estou disposto a não só ajudá-lo mas ajudar toda a ONG.
Portanto, desde já, deixamos os créditos de algumas futuras mudanças no layout do site para a ONG, mais precisamente para um de seus integrantes.
Assim que as alterações forem finalizadas, estaremos disponibilizando mais informações.
Você que se interessou pela ONG, visite: http://www.naturezaincritica.com/, e ajude a construirmos um mundo melhor.
Informações sobre a ONG serão postadas em breve!!!
Diário do Verde - compromisso com tudo e com todos.

E esse tal meio ambiente

E esse tal meio ambiente?
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Blog a favor do meio ambiente
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Já faz um bom tempo que eu conheci o blog “E esse tal de meio ambiente”, um blog pelo qual literalmente fiquei admirado.
O blog E esse tal de meio ambiente é um blog relativamente novo, que começou seus trabalhos no blog no Dia 05 de Junho (data do 1º post), sendo que o 1º trabalho do blog tinha por objetivo explicar o que era cada coisa do blog e etc, etc.
Então, concluimos que o blog têm 2 meses e 19 dias de vida, um blog um pouco mais recente que este blog, o Diário do Verde, que já conta seus 6 meses e tantos dias de vida.
Esse blog excelente conta com uma equipe de colaboradores, formada por Diêgo Lôbo (Administrador principal), Harlan Rodrigo e Éric Azevedo (outros Administradores).
O que de fato chama atenção no blog é a forma como ele se comunica com o leitor e a forma como ele realmente de fato é reconhecido por outros blogs pelo seu trabalho, o que comprova a sua responsabilidade ecosocial.
Vale muito a pena conferir, já que é um blog de qualidade, categoria e mais importante: ecológico.
Para visualizar o blog, acesse:
http://essetalmeioambiente.wordpress.com/
Essa é a dica de blog de hoje, indicamos esse blog extremamente interessante e de ótima qualidade, nosso futuro parceiro.
Diário do Verde - compromisso de conteúdo

Os melhores anúncios para salvar o planeta - The Guardian

O jornal britânico The Guardian, que já tem certa fama por suas atitudes que buscam conscientizar as pessoas a respeito do meio ambiente, publicou recentemente uma lista onde elege "as melhores propagandas ambientais do ano". No total, são 27 os anúncios selecionados. Todos tem um objetivo em comum: ajudar a salvar o planeta, através de sua mensagem, conteúdo e impacto na opinião e mente das pessoas. Eles alertam desde questões populares como mudanças climáticas (leia-se aquecimento global), desmatamento das florestas, entre outras questões, como por exemplo extinção, poluição, governos e etc.
A compilação de imagens, que contém também com algumas peças veiculadas nos meios de publicidade em 2008, não deixa de fora grandes personalidades do mundo, como o ex-presidente americano George Bush e o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Confira abaixo, um slideshow em português, com as fotos premiadas:




Na página do The Guardian, você encontra todas as fotos e maiores informações sobre os anúncios, agências e seus destinatários. Vale a pena o acesso no site do jornal.

Dia Mundial Sem Carro - 2009

Dia Mundial Sem Carro – Faça a sua parte
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Nesta semana, começa os preparativos para o Dia Mundial Sem Carro, que ocorre todo dia 22 de setembro de cada ano.
Este dia é presente em todo o Brasil, e todos buscam se organizar para divulgar o evento, e com isso, conseguir o maior número de adeptos ao evento, no caso, o maior número de pessoas que decidam deixar o carro de lado neste dia e optar por outros meios de transporte, como o ônibus, o metrô, o trem, entre outros, valendo também uma caminhada a pé.
O evento surgiu na Europa, nos anos 70, quanto o mundo enfrentava uma crise em relação ao petróleo.
Internacionalmente conhecida como “World Carfree Day”, essa data só entrou em vigor oficialmente no ano 2000.
No Brasil, entretanto, só chegou no ano 2001, quando míseras 11 cidades brasileiras aderiram à data.
Este ano está previsto várias programações especiais sobre o evento, eventos realizados principalmente pelas cidades participantes.
Aqui em São Paulo, as atividades começam já no dia 25 de agosto, exatamente daqui a uma semana, com um debate sobre o projeto de ampliação da Marginal Tietê.
Além de tudo, atividades de rua irão marcar presença neste dia, entre as atividades estão a Vaga Viva (transformação de espaços de estacionamento na rua em local de convivência e práticas lúdicas) e o Desafio Intermodal (competição realizada entre vários modos de transporte para verificar quem é mais rápido, em horário de congestionamento, em um mesmo percurso).
Há uma proposta com finalidade educativa que determina que quem circular no centro de São Paulo, nesse mesmo dia, receberá uma notificação sobre os objetivos desta maravilhos campanha, que visa conscientizar as pessoas.
Faça a sua parte: um dia não vai fazer uma grande diferença quanto a emissão de poluentes no planeta, mas já é um começo.
Tem aquele famoso ditado que diz que de grão em grão a galinha enche o papo.
É mais ou menos isso: atitudes pequenas, mas em conjunto, realmente produzem grandes resultados, até maiores do que imaginávamos.
Não custa deixar de lado somente um dia seu carro ou veículo qualquer.
Afinal, o que está em jogo não é somente uma campanha, e sim toda a saúde da nossa casa, do nosso Planeta Terra.

Mudança Geral - Diário do Verde

Hoje, o Diário do Verde está entrando em uma nova fase!
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Como já foi dito acima, o Diário do Verde está entrando a partir de agora em uma nova e melhor fase.
Considere esta mudança como Controle de Qualidade.
O Diário do Verde preza muito a qualidade e originalidade, e por isso, ficou decidido que a partir de agora, A QUASE TOTALIDADE dos artigos que serão publicados, deverão ser originais, isto é, feitos pelo blog, limitando-se assim, a difusão de conteúdo retirados de outros sites, blogs e etc.
O Diário do Verde já estava querendo impor esta medida faz tempo, mas não estava sendo possível devido a falta de tempo.
Ficou definido, portanto, que os artigos antigos poderão ser alterados, e até excluídos, mantendo assim, um blog com artigos 100% nestes padrões, fazendo vigorar fielmente esta determinação.
Ainda não definimos ao certo sobre os artigos antigos, mas sobre os atuais sim: a partir de hoje todos os artigos serão adeptos desta norma do Diário do Verde.
Hoje, não irei postar mais nenhum artigo: somente este, que é para deixar bem claro que muita coisa por aqui irá mudar, e mesmo porque os 10 artigos do tema do mês já deveriam estar publicados, por ordem de data, o que ainda deverá ocorrer até o final deste mês.
O atraso, meus caros leitores, será bem recompensado: eu desafio vocês a encontrarem em um site com artigos sobre os temas deste mês mais completos que os do Diário do Verde.
Faça o teste: união de dados e informação completa você só irá achar aqui.
Qualquer nova mudança, o blog estará divulgando.
Estas mudanças são necessárias para que o blog tenha mais tempo para discutir novos assuntos e para ele ficar mais atraente, mais original, mais atual.
Essas mudanças são para ajudar o blog, de forma que muitas novidades virão a partir da primeira postagem do blog em sua nova era, em seu novo momento.
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Atenciosamente,
Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves
Administrador Geral do Diário do Verde
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Obs: na "Mudança Geral Original", a regra era clara: era expressamente proibido que qualquer conteúdo que fosse divulgado por aqui fosse extraído de outro lugar, mesmo dando os devidos créditos.
Quer dizer que, segundo ela, todos os artigos deveriam ser originais. De fato, isto é excelente, o que deixa qualquer lugar único, exclusivo, 100% original. Só que, chega uma hora, que fica inviável que você publique só artigos seus: primeiro, pela falta de tempo, e segundo, pela falta de ideias e temas.
Esta medida foi revista, já que em sua forma real, ela acabou prejudicando mais o blog do que ajudando-o, deixando ele deveras desatualizado. Agradeço a compreensão de todos, e minhas sinceras desculpas, desde já.

Carta de 2070

CARTA ESCRITA EM 2070
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Uma mensagem à humanidade. Leia, reflita, e emocione-se.
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Carta de 2070
Ano 2070. Acabo de completar 50 anos, mas minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam suas formosas cabeleiras. Agora, raspamos a cabeça para a mantê-la limpa sem água. Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que usávamos a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber era de oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
Coração de Água
A roupa é descartável, o que aumenta muito a quantidade de lixo: tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado, porque as redes de esgotos não funcionam mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessanilizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um pouco (bujão) de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.
Pelo ressecamento de pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos. Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos, 137m³ por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas pode-se respirar. A idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas de vegetação com seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado. Mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui não há árvores porque quase nunca chove. Quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e pelas indústrias do século XX. Advertia-se que era necessário cuidar do Meio Ambiente, mas ninguém fez caso. Quando minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens. Beber toda a água que quisesse. O quanto nós éramos saudáveis. Ela pergunta-me: Papai, porque a água acabou? Então, sinto um nó na garganta. Não posso deixar de me sentir culpado, pois pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos. Agora, nossos filhos pagam um alto preço. Sinceramente, creio que a vida na Terra, já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás. Fazer com que toda a humanidade compreenda isto, enquanto ainda é possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

Relatório Inédito do Greenpeace - Europa/Espanha

Futuro em chamas
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Fogo invade a vegetação da Espanha.

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Internacional — Relatório inédito do Greenpeace na Espanha aponta que aquecimento global agrava e intensifica incêndios nas florestas do sul da Europa
Um novo relatório lançado pelo Greenpeace na Espanha lista como o aquecimento global já está provocando um aumento na intensidade e propagação de incêndios florestais nos países do Mediterrâneo e no Sul da Europa.
Clique aqui para acessar o relatório “Futuro em chamas”, em espanhol.
O relatório detalha como as ondas de calor, os terrenos secos, as mudanças no uso do solo, as áreas degradadas e a falta de gestão das florestas tornam a vegetação mais inflamável e as queimadas cada vez maiores e mais difíceis de controlar. Esses impactos das mudanças climáticas já estão sendo observados em famosos destinos turísticos na Espanha como as ilhas Canárias e a Grécia.
As queimadas matam, destroem ecossistemas frágeis e arruínam a agricultura. Este ano nas Ilhas Canárias, Espanha, os incêndios têm causado muitos estragos: onze pessoas morreram e 8000 foram evacuadas. Dados do Centro Europeu de Informações sobre Incêndios florestais mostram que apenas 25 dos mais de 10 mil focos de incêndios queimaram até agora mais de 65% da superfície dos 500 ha atingidos.
Dados divulgados pela União Europeia esta semana mostram que até a metade da época de queimadas deste ano, os incêndios no continente já queimaram uma área maior do que em todo o ano passado. O relatório também fornece estudos de caso detalhados sobre os incêndios florestais na Galícia – no noroeste da Espanha, na fronteira com Portugal - onde há previsão de acontecer metade dos incêndios da Espanha.
“As mudanças climáticas está mudando o padrão e a intensidade dos incêndios com consequências sociais e econômicas desconhecidas”, disse Miguel Soto, do Greenpeace na Espanha. “Os incêndios florestais estão ficando fora de controle na Espanha e em toda a parte sul da Europa, bem como em outras regiões semi-áridas na Califórnia e Austrália. Com modelos de clima prevendo aumento das ondas de calor nos próximos anos, estamos nos aproximando de uma emergência global ”, completa.
A região do Mediterrâneo foi identificada pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) como um dos locais mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Os incêndios dos últimos anos incluem uma onda de calor que atingiu toda a Europa em 2003 e causou fortes incêndios em Portugal, no sul da França e na Itália; em 2007 os incêndios inavadiram Tenerife e Grécia; já em 2009, os incêndios mais fortes aconteceram na Espanha.
“Esse ciclo vicioso entre o aumento da temperatura e uma maior quantidade de incêndios nas florestas é uma evidência de que as mudanças climáticas são um fator chave na propagação desses incêndios, que por sua vez emitem mais gases e agravam o aquecimento global”, disse Christoph Thies do Greenpeace Internacional. “Líderes mundiais não podem deixar o planeta queimar e para impedir isso, devem colocar dinheiro sobre a mesa principalmente para combater o desmatamento. Se eles falharem , irão deixar nosso futuro virar cinzas", comenta.
Greenpeace acredita que na Convenção de Clima a ser realizada em Copenhague em dezembro, os líderes devem assumir um corte de 40% nas emissões até 2020 e que os países desenvolvidos invistam USD $ 140 bilhões por ano para ajudar países em desenvolvimento a migrarem para uma economia de baixas emissões de carbono, combater o desmatamento e investir em ações para se adaptar aos impactos das mudanças do clima.
Leia mais sobre esse assunto no blog do Greenpeace.

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Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/noticias/futuro-em-chamas

Acompanhe ao vivo, amanhã, uma negociação da Onu sobre o clima

Negociações de clima ao vivo na Web. E bons sonhos.
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Para você que sempre quiz acompanhar ao vivo uma negociação da Onu sobre o clima, aqui está sua chance.
Amanhã, sexta-feira 14 de agosto, a seção de encerramento será transmitida via web. Pelo horário que está marcado, isso deve acontecer de manhã, das 10:00 até as 13:00, horário do Brasil.
Infelizmente, a maioria é em inglês, mas existe a imperdível chance de discursos em árabe, francês, chines e espanhol - as linguas oficiais da ONU (aqui temos tradutores).
Para assistir, entre no site www.unfccc.int . O link para a transmissão estará lá, bem visível.
Agora se você é maluco o suficiente para querer assistir aos vídeos do que já foi “negociado”, divirta-se em:
http://unfccc2.meta-fusion.com/kongresse/090810_AWG-IM_Bonn/templ/ovw_page.php?id_kongressmain=87
A gente até usa essa ferramenta para recapitular detalhes do que alguns negociadores disseram, mas no ritmo que as coisas andam por aqui, recomendo para quem tem insônia ou outros problemas para dormir. É sono garantido!
Bonn dia! (nâo resisiti em fazer essa piadinha infame)
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Dicas para o Meio Ambiente

Dicas - Meio AmbienteO planeta está esquentando, e o risco de catástrofes naturais, aumentando.
E o que você tem a ver com isso? Tudo.
A queima de combustíveis fósseis e a produção desenfreada de lixo -duas das principais causas do aquecimento global - estão diretamente relacionadas ao estilo de vida urbano, consumidor e predador da natureza que os humanos vêm adotando de modo cada vez mais acelerado.
Dá para mudar? Dá. Até mesmo na vida cotidiana, vivendo em cidade grande, morando em apartamento, trabalhando em prédio fechado com ar-condicionado e tendo carro.
Aqui vão dicas simples para cuidar melhor da Terra e reduzir o impacto da nossa passagem por aqui. Para construir um planeta menos arriscado onde viverão seus netos e os netos dos seus netos.
Para ser sustentável no dia-a-dia. É claro que não é tudo. Há ameaças maiores. Somos moradores do país que concentra um terço das florestas mundiais e que ainda as desmata. Temos a maior biodiversidade do planeta e poucos governantes atentos a isso.
"Embora possamos dar várias contribuições individuais, lamento dizer que, a menos que os brasileiros assumam a
liderança em cobrar o fim dos desmatamentos e das queimadas de suas florestas, os esforços cotidianos significam pouco", comenta o ecólogo norte-americano Douglas Trent.
As ações individuais, embora louváveis, não são suficientes, concorda Miriam Duailibi, coordenadora-geral do Instituto Ecoar.
Para ela, é preciso pressionar empresas e governos para que se Comprometam a adotar soluções sustentáveis. "As pessoas têm que agir como indivíduos ,mas também como comunidade, eleitores, investidores e consumidores."
Ainda que sigamos todas as sugestões, será pouco. Estará apenas plantada a semente de uma nova relação com o
planeta. Levará tempo para que brote, vingue e floresça. Mas, no futuro, os herdeiros da nossa espécie agradecerão pelos frutos desse gesto.

EM CASA

Economize água
Diminua o tempo dos banhos, feche a torneira enquanto escova os dentes, use regador em vez de mangueira, varra a calçada em vez de lavá-la. De acordo com dados do International Hydrological Programme da Unesco, 97,5% da água do planeta é salgada. A água doce só representa 2,5% e está, em sua maior parte, nas calotas polares. Apenas 0,3% encontram-se acessível em lagos, rios e lençóis subterrâneos. Com a poluição dessas fontes, a escassez de água no planeta é uma preocupação mundial.

Separe o lixo
Mesmo que a sua cidade não ofereça serviços de coleta seletiva, separe o lixo em casa e descubra para onde você pode levar material reciclável como vidro, plástico, metal e papel. Tenha especial cautela com lixos poluentes como lâmpadas com mercúrio, pilhas ou baterias usadas, que não podem ser misturados ao lixo comum. O mau gerenciamento dos resíduos da atividade humana é uma das causas diretas do aquecimento global.

Desplugue
Embora seja menos impactante do que a queima de combustível fóssil, o modo de produção da energia hidrelétrica (foto cachoeira) largamente usado pelo Brasil também é desfavorável à natureza. Tire os eletrodomésticos da tomada enquanto estão desligados e evite deixar equipamentos no modo "standby", que ainda significa consumo. Prefira eletrodomésticos economizadores de energia.

Certifique-se da madeira
Na hora de comprar móveis de madeira, procure saber de onde vem a matéria-prima. Prefira móveis certificados (selo FSC) e oriundos de florestas de manejo sustentável. Dessa forma, você age diretamente contra o desmatamento e pela preservação das florestas brasileiras.

Tenha plantas
Nos jardins, nos quintais, nas sacadas, na calçada, na sala do apartamento, no hall do prédio. Plantas significam mais qualidade no ar e menos poluição. Podem ainda significar alimentos frescos para quem
mantém pequenas hortas em casa.

NO MERCADO

Desembale
Evite o excesso de embalagens. A energia usada para fabricar uma única lata de refrigerante é a mesma que a sua televisão utiliza se passar 172 horas ligadas. O queijo fatiado, por exemplo, não precisa de bandeja de isopor nem de filme plástico. E, afinal, para que usar uma sacola de plástico para cada três produtos? Para pequenas compras, por exemplo, você pode levar sua sacola de casa.

Use retornáveis
Não compre descartáveis. De copos e pratos a garrafas, dê preferência aos itens cujo fabricante já prevê a reutilização. Volte a usar garrafas retornáveis de cerveja.

Prefira produtos locais
Prove os alimentos produzidos na sua região e dê preferência a eles. Além de mais frescos (o que é melhor para a sua saúde) significam um modo de produção menos impactante, e menos emissão de gases no processo de transporte.

Consuma menos
Repense seu calendário de compras e evite comprar alimentos que estragam rápido - isso significa mais idas ao supermercado, mais queima de combustível fóssil e mais consumo irracional. Antes de comprar qualquer coisa, pergunte-se se você realmente precisa daquilo. Não compre o que não é necessário e cuide do que vai fazer com o lixo da sua compra.

NO ESCRITÓRIO

Imprima menos
Antes de ativar a impressora, pense se é estritamente necessário imprimir os e-mails que recebe. Seja rígido na seleção e só imprima o que for indispensável. Para imprimir um e-mail você utiliza energia elétrica e matéria-prima oriunda das árvores.

Reutilize papéis
Toda folha de papel tem dois lados, mas muitas vezes esquecemos-nos disso. Reutilize folhas de papel. Faça blocos de nota com papéis usados ou mande folhas de volta para a impressora para imprimir no verso materiais só de leitura.

Compartilhe material
Construa uma caixa comum de materiais como canetas, lápis clipes, post-its. Ali podem estar os materiais que não são pessoais. Isso evita que cada pessoa compre uma nova caneta a cada vez que não conseguir encontrar a sua.

Seja seletivo no material
Papel reciclado, lápis de madeira certificada, canetas com componentes não-poluentes. Já existem muitas opções de material de escritório que são produzidas pensando na redução do impacto ambiental.

Não ignore o verão
No verão, vá trabalhar de roupas leves e defenda isso na empresa em que trabalha. Se o seu cargo é de chefia, libere os subordinados de usar ternos e trajes formais calorentos diariamente nessa época do ano. Assim, o ar-condicionado poderá funcionar em menor potência, economizando energia e esquentando menos o mundo lá fora.

NOS DESLOCAMENTOS

Caminhe e pedale
Nos horários de congestionamento, dependendo da distância a ser percorrida, chega-se mais rápido a pé do que de carro. A bicicleta é uma alternativa de transporte veloz e que não polui. Além disso, as duas alternativas de deslocamento fazem bem à saúde.

Compartilhe caronas
A queima de combustível fóssil é uma das principais causas do aquecimento global. Descubra quem vive na sua região, dê e pegue caronas. Evite andar sozinho de carro, é injusto quando se considera o impacto do seu "conforto" para o planeta.

Use transportes coletivos
Em São Paulo, os deslocamentos de metrô ou via corredores de ônibus podem ser mais velozes do que em carros particulares. Deixe o carro na garagem e use a rede de transporte coletivo da sua cidade. Além de economizar combustível e estacionamento, você ainda estará pressionando governos a aperfeiçoarem essa alternativa.

NA RUA

Veja onde joga o lixo
Não jogue lixo no chão. O escoamento da água nos centros urbanos é complicado principalmente pelo lixo que obstrui as canaletas. Essa é uma das causas das enchentes e dos deslizamentos, além de estimular e proliferação de ratos, baratas e doenças.

Deixe terra à vista
Pavimentar todo o solo não é bom. Ao construir sua calçada, por exemplo, você pode optar por materiais que permitem que a água o atravesse. Pontos de terra sem pavimento significam que o solo pode respirar. Chão todo pavimentado é como pele humana coberta de substância extremamente gordurosa e com todos os seus poros obstruídos.

NA NATUREZA

Integre-se ao ecossistema local
No sítio ou na propriedade rural, evite desmatamentos e queimadas. Preserve matas ciliares (que beiram fontes d'água), elas têm um papel muito importante na manutenção da biodiversidade. Plante sementes nativas. Mantenha ou reconstrua o ecossistema local e posicione-se como parte dele.

Plante árvores
O jargão continua valendo: plante uma árvore. Some a ele a oposição à derrubada das que existem ao seu redor, seja no seu quintal ou na calçada do seu prédio.

NO MAR

Troque motor por vento
Nas diversões de verão, toque o jet sky e o passeio de lancha por um passeio de jangada, de caiaque, e Wind surf, de kitesurf. A dica é trocar o óleo, que ameaça a biodiversidade marinha, por vento.

Não deixe lixo na praia
Uma sacola de plástico ou uma lata de refrigerante leva mais de cem anos para se decompor no fundo do mar. Uma garrafa de vidro, um milhão de anos. Desconhece-se o tempo necessário para que uma boia de borracha se decomponha. Mais do que as florestas, o ar vem do mar. As maiores fontes de oxigênio e outros componentes importantes para o ar do planeta são os oceanos.


FONTES
"CARTA DAS RESPONSABILIDADES - VAMOS CUIDAR DO BRASIL", escrita por crianças brasileiras durante 2ª
Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;
DOUGLAS TRENT, ecólogo pela Kansas University (EUA);
ECOLATINA; GLEN STRACHAN, GILLIAN SYMONS, ROS WADE, tutores e alunos do Educational for Sustainability
Programme da London South Bank University (Inglaterra);
RACHEL TRAJBER, coordenadora-geral de educação ambiental da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação;
RAQUEL BIDERMAN, advogada do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP


*Obs: esta postagem é uma publicação de um texto disponibilizado na internet. O nome de Francisco Kulcsar, é citado como crédito, lá e aqui também.

Parque ambiental em Hollywood

Hollywood ganha parque de diversões com tema ambiental
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O Sul da Califórnia, terra da Disneylândia, a mãe de todos os outros parques de diversões, este mês recebeu sua mais nova atração. Este novo parque não tem Mickey Mouse nem montanhas russas e é dentro de um shopping ao invés de tomar conta de uma grande área externa. Chamado Environmentaland (equivalente a Meio Ambientelândia), o parque funciona mais como um museu interativo que tem o meio ambiente como seu tema principal.
O parque, criado pela ONG Global Inheritance neste mês em Hollywood, se auto intitula o primeiro parque temático ambiental. Os visitantes podem brincar em uma gangorra no playground energético para carregar seus celulares, fazer aviões de papel reciclado, e neste último final de semana, todos eram convidados a disputar queda de braço com um urso polar em um quiz de mudanças climáticas com a possibilidade de ganhar prêmios.
Visitantes que apresentam um passe de ônibus ou de metrô são isentos de entrada, os outros são convidados a doar U$3,00. O Environmentaland ficará aberto no shopping Hollywood & Highland em Los Angeles até outubro deste ano, depois disso a ONG espera levar o parque para shoppings em outras cidades como Chicago, Nova Yorque, etc.

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Sem acordo, futuro terrível, sem dúvida

Chefe da ONU alerta para futuro terrível sem acordo climático
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O fracasso em agir rapidamente para combater as mudanças climáticas pode provocar o aumento da violência e uma grande instabilidade no mundo, uma vez que os padrões climáticos globais mudam drasticamente, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta terça-feira (11).
"Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais", disse Ban em um fórum próximo de Seul que acontece semanas antes de uma conferência do próprio secretário-geral sobre as mudanças climáticas, em setembro.
"A falta de água vai afetar centenas de milhões de pessoas. A subnutrição vai tragar grandes partes do mundo em desenvolvimento. As tensões vão piorar. A instabilidade social - incluindo a violência - pode acontecer", afirmou Ban no evento em Incheon.
As emissões de gases causadores do efeito estufa são consideradas a principal causa para o aquecimento global. Os países vão se reunir em Copenhague em dezembro para trabalhar em um novo acordo climático global para reduzir as emissões que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.
Ban, que considerou a mudança climática um tema fundamental para a humanidade, pediu que líderes mundiais atuem rapidamente para que um acordo possa ser alcançado em Copenhague.
Esta semana representantes de 180 países se reúnem em Bonn, Alemanha, para negociar sobre o clima, em meio a alertas de que o tempo está passando para que um acordo bastante completo seja concretizado até o fim do ano.
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Greenpeace critica atitudes da América do Norte

Greenpeace critica falta de compromissos da América do Norte sobre clima
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A organização ambientalista Greenpeace lamentou, com o fim da 5ª cúpula de líderes da América do Norte, que o Canadá, os Estados Unidos e o México não tenham anunciado "compromissos concretos e de curto prazo" em apoio às energias limpas e contra a mudança climática.
"Apesar de ter sido uma das prioridades da agenda da reunião, não se disse nada concreto. Os três países emitem mais de um quarto das emissões de gases de efeito estufa do mundo e uma forma imediata de compensar isto seria se comprometer em um acordo de proteção ao clima", disse Virginie Lambert-Ferry, do Greenpeace Canadá.
Em comunicado, a ONG diz que as esperanças de determinar as bases para uma transição energética na América do Norte "foram derrubadas" pela falta de compromissos em Guadalajara do presidente dos EUA, Barack Obama, do primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, e do líder mexicano, Felipe Calderón, anfitrião do encontro.
Segundo o Greenpeace os assuntos de ambiente abordados entre os governantes dos três países "não passaram de ser boas intenções", apesar de suas nações emitirem 26% dos gases causadores do efeito estufa no planeta.
"A transição energética e o combate à mudança climática são duas caras de uma mesma moeda. Somente incentivando as energias renováveis de uma forma equitativa e justa e adotando compromissos contundentes de redução de emissões, (...) a América do Norte passará de destruidor do clima a líder mundial", afirmou María José Cárdenas, coordenadora de clima e energia do Greenpeace México.
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CSN foi multada em R$5 milhões

Instituto do Ambiente do Rio multa CSN em R$ 5 milhões por vazamento
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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi multada em R$ 5 milhões pelo vazamento de óleo que afetou, na última semana, o Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, região sul do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na noite de segunda-feira (10) pelo conselho diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que ainda aplicará multas diárias de R$ 50 mil enquanto a empresa não resolver o problema.
De acordo com o Inea, as duas punições foram estabelecidas, sobretudo, com base no Artigo 96 da Lei 3467/00, que dispõe sobre as sanções derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente. A assessoria de imprensa da empresa informou que, “até o momento, a CSN não recebeu a notificação".
Na última sexta-feira (7), em visita a Usina Presidente Vargas, a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, já havia determinado que a CSN contratasse uma empresa de auditoria ambiental para as investigações sobre o vazamento. O trabalho também será acompanhado por perito a ser contratado pelo Inea especialmente para esta tarefa.
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Até lá, duvido muito que o ser humano ainda estará vivo

De olho no escuro
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Daqui a cerca de 4 bilhões de anos o Sol será uma preocupação ainda maior para os habitantes do planeta Terra, aponta o astrofísico Kepler de Souza Oliveira Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O motivo é que, quando acabar o hidrogênio do Sol, ele irá se expandir, levando a temperatura na superfície terrestre a cerca de mil graus centígrados, segundo estimativa feita em 1919 e ainda válida.
“Vale lembrar que o ser vivo mais resistente na Terra resiste a menos de 700ºC. Até lá, a água vai ter evaporado. A pergunta é: para onde iremos?”, disse ele durante a 27ª Assembléia da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que está sendo realizada no Rio de Janeiro até sexta-feira (14).
Segundo Kepler, a despeito das expectativas, em Marte a temperatura poderá ainda não estar aceitável, mesmo com tanto tempo. “Temos que achar um outro planeta rochoso. E nenhuma fonte de energia atual é capaz de nos levar até um planeta fora do Sistema Solar”, disse à Agência Fapesp.
A saída seria desvendar mistérios do Universo. “O Universo é composto por 4% da matéria que conhecemos (feita de prótons, elétrons, etc), 24% de matéria escura e 72% de energia escura, também chamada de a quinta essência, a qual ainda não conhecemos”, explicou.
Para o cientista batizado com o nome do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), descobrir o que é a energia escura poderá ajudar a conhecer o que irá ocorrer com o Universo e quando, mas não mudará o destino terrestre.
Por sua vez, a descoberta da matéria escura poderá levar os humanos a outras fontes de energia, que, eventualmente, ajudarão nas viagens para planetas distantes. Tudo estaria interligado e primeiro seria necessário desvendar o mistério da energia escura para então descobrir o que é a matéria escura. “Temos que descobrir precisamente quando, para, então, planejar o que fazer”, salientou.
A equipe de Kepler tem se dedicado a medir a idade de estrelas mais velhas. “As estrelas esfriam quando seu combustível nuclear (processo de transformação do hidrogênio em hélio e depois em carbono) acaba”, disse.
“A reação nuclear só ocorre em temperaturas acima dos 10 milhões de graus centígrados. Elas estão quentes e depois esfriam. Medimos, então, o tempo que leva para uma temperatura esfriar até a temperatura das estrelas mais velhas, que é de 1 milhão de graus centígrados no interior e de 3 mil graus centígrados do lado de fora. Para ter uma ideia, o Sol tem 15 milhões de graus em seu interior e 6 mil do lado de fora”, explicou.
Velhas estrelas - Por meio da mensuração da idade das estrelas mais velhas – uma outra maneira de se chegar à idade do Universo –, há 20 anos Kepler publicou artigo em que sustentava que o Universo tinha cerca de 12,1 bilhões de anos.
A idade estava relativamente próxima à mais aceita atualmente, de 13,5 bilhões de anos, estimada em 2001 pelos astrônomos Wendy Freedman, Robert Kennicutt e Jeremy Mould, a partir de extensas observações com o telescópio espacial Hubble.
Kepler, membro do comitê organizador nacional da Assembléia da IAU, conta que a área de astronomia está crescendo no país, mas os investimentos ainda são pequenos.
“O Brasil paga para usar 2,5% do tempo do telescópio Gemini, o que representa apenas 18 noites por ano para todos os cerca de 500 astrônomos brasileiros envolvidos. Os astrônomos que descobriram a idade do Universo usaram centenas de noites do Hubble para chegar a essa constatação”, disse o professor associado no Instituto de Física da UFRGS.
Ele frisa que a tecnologia é cara e a astronomia é uma ciência que não dá retorno monetário, razão pela qual o Brasil não tem um telescópio como os Gemini – os dois telescópios de infravermelho mais poderosos da Terra, construídos um em Cerro Pachón (Chile) e outro em Mauna Kea (Havaí), – do qual o país é parceiro.
“Um telescópio tem que ser grande e capaz de medir, a partir daqui, o equivalente ao tamanho de uma moeda de R$ 0,5 na Lua. O Gemini, que custou US$ 250 milhões, faz isso”, disse.
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Nosso modo de andar evoluiu das árvores

Das árvores para o chão
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Um novo estudo, feito a partir da análise detalhada de ossos de diversas espécies de primatas, reforça a noção de que a característica humana de andar com duas pernas evoluiu a partir de ancestrais que viviam em árvores e não no chão.
A pesquisa, feita por cientistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos, também indica que a forma de andar sobre os nós dos dedos, comum aos primatas quadrúpedes, evoluiu principalmente em pelo menos dois momentos distintos, distinguindo gorilas de chimpanzés e bonobos.
O trabalho, feito por Daniel Schmitt, professor de antropologia evolucionária, e sua orientanda de pós-doutorado Tracy Kivell, será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
O debate sobre a origem do bipedalismo humano vem desde a época de Charles Darwin, dividindo os cientistas da área na defesa de dois modelos distintos.
O primeiro, explicam os autores, estima que o ancestral pré-humano se deslocava sobre os nós dos dedos, “comportamento frequentemente usado pelos nossos parentes vivos mais próximos, os primatas africanos”. O segundo modelo defende que o bipedalismo começou nas árvores, com o ancestral humano posteriormente passando a andar no chão.
Os defensores do primeiro modelo apontam que tanto o homem como os primatas africanos evoluíram a partir de um ancestral que caminhava com os nós dos dedos. Essa conexão, afirmam, ainda estaria evidente em característas dos ossos dos pulsos e das mãos compartilhadas por primatas africanos e pelo homem moderno e seus antecedentes imediatos.
Mas Tracy Kivell observou o contrário ao comparar ossos dos pulsos de exemplares jovens e adultos de chimpanzés e bonobos, os primatas atuais mais próximos do homem, com os de gorilas.
Características fundamentais associadas com o andar sobre os nós dos dedos estavam presentes em apenas 6% dos exemplares de gorilas estudados. Mas as mesmas características foram identificadas em 96% dos chimpanzés adultos e em 76% dos bonobos. Foram analisados 91 exemplares de gorilas, 104 chimpanzés e 43 bonobos.
Para Tracy e Schmitt, uma explicação para a ausência de tais detalhes em gorilas seria o fato de que a forma de caminhar sobre os nós dos dedos nesses animais é diferente da verificada em chimpanzés e em bonobos. Esses dois últimos andam de modo mais flexível, com os pulsos em posição dobrada.
O fato de dobrar mais implica maior uso e desgaste nas respectivas juntas. Como resultado, os pulsos de bonobos e chimpanzés têm detalhes característicos ausentes em gorilas: pequenas concavidades que servem para parar os ossos e evitar que dobrem em demasia.
“Essa diferença saltou aos nossos olhos”, disse Schmitt. “Quando nos perguntamos o motivo dessa diferença a resposta foi clara: chimpanzés e bonobos passam muito tempo nas árvores e os gorilas não”.
Segundo os cientistas, o ancestral pré-humano passou um tempo nas árvores antes de preferir o solo e começar a caminhar com as duas pernas e de forma ereta, um dos maiores marcos na evolução do homem.
O artigo Independent evolution of knuckle-walking in African apes shows that humans did not evolve from a knuckle-walking ancestor, de Tracy Kivella e Daniel Schmitt, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
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Essa decisão concerteza vai demorar, ainda mais se depender dos EUA

Cientistas esperam avanços, mas não acreditam em decisão rápida sobre clima
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Autor de um dos capítulos do Protocolo de Kyoto, justamente o que trata da redução de emissões de gases de efeito estufa para os países industrializados, o físico Luiz Gylvan Meira Filho, ex-vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), acredita que o novo acordo climático global terá que ser bem mais ambicioso que o protocolo e que o processo de negociação desse mecanismo irá muito além da próxima reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, marcada para dezembro em Copenhague (Dinamarca).
O Protocolo de Kyoto determina a redução em 5% das emissões dos países desenvolvidos entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Segundo Meira, o acordo é “pífio” do ponto de vista do volume da redução e o regime climático que o complementará tem necessariamente que ser mais rígido. “É uma questão de números. Kyoto disse 'vamos reduzir 5%', o que é preciso fazer agora é reduzir 60%”, compara.
“É preciso fazer algo muito mais ambicioso, é verdade que em um prazo mais longo, mas quantitativamente muito diferente. Isso vai levar algum tempo, não vai ficar decidido em Copenhague”, acrescentou Meira, atualmente ligado ao Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).
A avaliação de que a reunião de Copenhague será o primeiro e não o passo definitivo para a costura do novo acordo climático global também é compartilhada pelo físico e professor da USP Paulo Artaxo. “Não existe uma solução fácil. Sabemos o caminho, que é reduzir as emissões. Isso está sendo negociado lentamente, porque a complexidade do tema é muito grande”, afirmou.
A quatro meses do encontro de Copenhague, ainda faltam posições mais precisas dos países sobre o que pretendem fazer para evitar o aquecimento perigoso do planeta, avalia Artaxo. Ele criticou a falta de clareza dos líderes das maiores economias mundiais, que durante encontro em junho concordaram que um aumento de temperatura em 2 graus centígrados (2°C) é o máximo tolerável, mas não sinalizaram o que farão para alcançar esse objetivo.
“É muito fácil dizer isso sem dizer como fazer e, principalmente, quem vai pagar por isso. Essa discussão restante vai acontecer na COP-15 (Conferência das Partes sobre o Clima, a reunião em Copenhague) e nos próximos 50 anos”, avalia.
Mais que concordar com o limite de aquecimento do planeta em 2° C, os países têm que definir um teto para a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, segundo o climatologista e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Nobre. “Esse número hoje é de 450 partes por milhão (ppm) [40% maior que antes da Revolução Industrial]. Os países ricos provavelmente vão defender um número maior, mas a ciência não aprova isso”, disse o pesquisador, que é membro do IPCC.
Nobre diz estar “moderadamente otimista” em relação ao resultados da reunião de Copenhague, porque, segundo ele, o desafio é muito grande. “Acredito que de lá não sairão definições líquidas, certas, prontas. Vai demorar mais um pouco, mais umas duas COPs”, avalia.
A perspectiva de mudança da posição norte-americana em relação às mudanças climáticas – sob o comando de Barack Obama – é um bom sinal, segundo o pesquisador. Os Estados Unidos, único país rico a não ratificar o Protocolo de Kyoto, deverão ter um peso definitivo para o sucesso de um novo acordo. “O Obama mostrou liderança. Mostrou uma postura completamente diferente de um ano atrás (gestão George W. Bush). Mas esse é um processo em etapas”, pondera.
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ONGs de olho nos governos: é assim que deve ser

ONGs cobram medidas efetivas de governos para reduzir emissão de gases
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Enquanto os países ricos e os em desenvolvimento evitam definir posturas firmes na negociação de um novo acordo climático, organizações não governamentais (ONGs) cobram ações mais efetivas e compromissos mais claros dos negociadores para garantir um plano ambicioso de redução de emissões de gases de efeito estufa a partir de 2012, quando vence o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
Apesar de avanços, a discussão tem travado uma desconfiança mútua: os países ricos não querem ter metas maiores se os em desenvolvimento não aceitarem compromissos e os países pobres se negam a reduzir drasticamente suas emissões se não houver transferência de recursos e tecnologia. O impasse tem que ser resolvido até dezembro, quando 192 países vão se reunir em Copenhague (Dinamarca) para definir um novo regime internacional de emissões.
“O mundo tem que conseguir chegar a um acordo em dezembro. Um tratado em Copenhague é vital para que a gente consiga evitar que as mudanças climáticas cheguem a níveis catastróficos”, afirma o coordenador da campanha de clima do Greenpeace Brasil, João Talocchi.
Na mais recente reunião preparatória, em junho, em Bonn (Alemanha), um grupo de ONGs de todo o mundo entregou aos negociadores uma proposta para o novo acordo, com objetivos bem definidos. O grupo sugere o corte de 80% das emissões globais de gases de efeito estufa (em relação a níveis de 1990), o estabelecimento de metas obrigatórias de redução para os chamados novos países industrializados, como Cingapura e Arábia Saudita, e a criação de um novo organismo internacional para gerenciar os esforços de redução de emissões.
“Até agora, a disposição dos países desenvolvidos não se mostra coerente com a gravidade do problema”, diz Talocchi, que defende a adoção de compromissos para curto e médio prazo e não apenas para 2050, como querem alguns países.
Apesar do papel fundamental dos ricos – que têm o dinheiro e a tecnologia – países como Brasil, China, Índia e México – que já são grandes emissores – também podem assumir compromissos mais ambiciosos, na avaliação do coordenador do programa de energia e mudança climática do WWF Brasil, Carlos Rittl. “O Brasil, por exemplo, tem muitas oportunidades de liderar. Mas ainda estamos fazendo muito pouco.”
Para Rittl, há incoerências na política de desenvolvimento brasileira que poderão dificultar a legitimidade do país em cobrar posições mais firmes dos países ricos.
“O Brasil tem mostrado avanços, mas há muita incoerência, uma situação que beira a esquizofrenia. O Plano Decenal de Energia e o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] não condizem com as metas do Plano Nacional de Mudança do Clima (que prevê metas de redução do desmatamento da Amazônia, por exemplo)”.
Além de intervir com os negociadores, a estratégia das ONGs ambientais mundo afora até a reunião de Copenhague vai ser a de convencer a sociedade sobre a gravidade das mudanças climáticas para o futuro do planeta. “A população precisa ir às ruas, exigir uma postura de liderança, um papel proativo de seus negociadores. As mudanças climáticas são o maior desafio que a humanidade já enfrentou junta”, argumenta Talocchi.
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Os paulistanos poderão ter mais verde ao ser redor

Novo Plano Diretor prevê mais área verde em SP
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Daqui a sete anos, a cidade de São Paulo pode ficar um pouco mais verde se as metas previstas no novo Plano Diretor do município forem cumpridas.
A proposta, que ainda está em discussão e deve ser entregue à Câmara até o final do ano, prevê a ampliação das áreas arborizadas em 29 das 31 subprefeituras. As únicas que não devem ganhar espaços verdes são Vila Mariana (zona sul) e Ermelino Matarazzo (zona leste).
Segundo a Secretaria do Verde, responsável pelo plano, isso não significa que essas regiões não possam ganhar mais árvores nos próximos anos. Mas, atualmente, não há áreas municipais nem particulares passíveis de desapropriação que possam virar parques.
Mas, mesmo se tudo der certo, moradores de 19 dos 31 distritos da cidade continuarão, em 2016, a ter menos verde do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde -12,13 m2 por morador.
O índice atual na cidade de São Paulo é de 11,58 m2.
Mais verde - Pelas metas do Plano Diretor, a prefeitura planeja uma ampliação das áreas verdes equivalentes a 33 parques Ibirapuera. Não há uma previsão do custo total da proposta.
O Plano Diretor é uma revisão do conjunto de diretrizes que nortearão os rumos da cidade pelos próximos anos. Nada acontece, porém, se as metas não forem cumpridas pela administração.
Na Subprefeitura da Capela do Socorro (zona sul), que abarca os distritos de Socorro, Cidade Dutra e Grajaú, está previsto o maior aumento de áreas verdes entre todas as unidades administrativas da capital.
O índice atual, de 1,42 m2 verde por morador, subirá para 12,13 m2 verdes em 2016.
Desapropriação - De acordo com a Secretaria Municipal do Verde, para ampliar a criação de parques, praças e canteiros serão usadas áreas municipais e também particulares, que deverão ser desapropriadas.
"Estamos estudando 185 áreas privadas, com um universo variado de tamanhos, que podem ser desapropriadas", afirma a geóloga Patrícia Seppi, do setor de planejamento ambiental da Secretaria do Verde.
De acordo com a geóloga, devem ser implantados 50 novos parques na cidade de São Paulo até 2012, quando acaba a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
A secretaria informou que a verba virá do orçamento da pasta (R$ 197 milhões), do Fema (Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de R$ 93,6 milhões) e do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano, de R$ 52 milhões) - este último a ser totalmente aplicado na implantação de parques lineares.
Outras fontes de recursos serão as parcerias e contrapartidas pagas por terceiros.
A construção do Rodoanel, por exemplo, prevê como compensação ambiental a criação de áreas verdes pagas pela Dersa (Empresa de Desenvolvimento Rodoviário).
Já a Sabesp deve firmar um convênio para adquirir áreas no entorno das represas Billings e Guarapiranga para preservá-las. Outorgas onerosas, que são permissões para construir além do permitido mediante o pagamento de determinada quantia, também devem alimentar o programa.
A pasta conta ainda com a verba proveniente de parcerias firmadas com a Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e com as subprefeituras.
De acordo com a secretaria, serão 50 milhões de metros quadrados de áreas protegidas ao final da gestão, em 2012.
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Greenpeace ataca novamente, desta vez na Suécia

Greenpeace afunda pedras na costa sueca para impedir pesca
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O grupo ativista ambiental Greenpeace começou a instalar, nesta segunda-feira (9), grandes blocos de granito no leito oceânico de duas áreas de proteção ambiental na Suécia para tentar impedir formas de pesca consideradas pela organização como nocivas ao meio ambiente.
De acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 180 blocos pesando entre 500 kg e 3 toneladas serão jogados no estreito de Kattegat, entre a Suécia e a Dinamarca, para tentar impedir uma técnica de pesca que consiste em arrastar grandes redes pelo fundo do mar.
Segundo a organização, este método de pesca destrói tanto o leito oceânico quanto o meio ambiente marítimo.
Em um comunicado, o Greenpeace afirma que os blocos são de um tipo de rocha que ocorre naturalmente na região e que elas não causarão nenhum dano ao local.
Proteção - Isadora Wronski, uma das responsáveis pela ação do grupo, afirmou que o governo sueco não está cumprindo completamente "seu compromisso de proteger a área" e que, na Europa, a proteção ao meio ambiente marítimo "só existe no papel".
As autoridades suecas, por outro lado, afirmam que o projeto do Greenpeace é um truque publicitário e fará pouco para proteger os cardumes de bacalhau, já que este tipo de pesca já é proibido na região.
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Conferência Brasil 2020

Postar Conclusão e Vídeo Reunião - ainda falta terminar - aguardem!!!

A Conferência Brasil 2020, também conhecida por Climate Leadership Campaign foi a Conferência que reuniu personalidades do mundo inteiro aqui no Brasil, mais precisamente em Belo Horizonte - Minas Gerais.
Durante 4 dias - dias 4, 5 ,6 e 7 de agosto pessoas voltadas à área de meio amiente e afins discutiram sobre o futuro da Terra, mais precisamente sobre o Aquecimento Global, que ameaça à vida de toda a humanidade e dos seres vivos.
Esta Conferência é um plano de ação lançado pelo Brasil para (continuar a escrever).
Como se pode ver, um importante passo foi tomado, mas ainda há muito mais que se precisa fazer para que os efeitos do aquecimento global atingam um estado que não haverá mais como controlar.
Dados do site da Conferência Internacional que estão anexos abaixo mostram claramente o estado atual de mudança do clima que já estamos vivendo, e que se nada for feito as consequencias poderão ser ainda maiores do que já esperado.
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Informações sobre Aquecimento Global
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-> A humanidade despeja 70 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada 24 horas. Em 2008, colocamos mais CO2 no ar do que em qualquer ano anterior. A situação atual é pior do que o pior cenário previsto pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) em 2007.
-> O índice de energias produzidas a partir de fontes renováveis na Europa é de 12% e nos Estados Unidos, de 10%. No Brasil, a taxa fica próxima de 50%.
-> O desmatamento da Amazônia, acompanhado de queima e apodrecimento de material orgânico, faz com que a floresta vire um emissor de CO2 quando deveria estar absorvendo uma enorme quantidade do gás. Um estudo de 2005 mostra que a floresta absorveu 2 bilhões de toneladas de CO2 e emitiu 3 bilhões.
-> Uma árvore seqüestra uma tonelada de CO2 ao longo de 40 anos de vida, o que faz dela elemento essencial no esforço para frear o aquecimento global.
-> Desde 1987, o número de eventos climáticos extremos quadruplicou. Furacões, tornados, terremotos, inundações e incêndios florestais estão mais comuns e mais severos.
-> A cada aumento de 1ºC, a produção de grãos como trigo, arroz e milho cai 10%.
-> Um aumento de 2ºC põe em risco 40% da Amazônia. Um aumento de 4ºC ameaça 85% da floresta. Os efeitos seriam devastadores para o Brasil. Calcula-se que entre 20% e 50% de todas as espécies da fauna e da flora encarariam um processo de extinção.
-> Se parássemos o aquecimento global amanhã de manhã, as conseqüências de nossas ações ainda estariam presentes por mais de 1 mil anos.
-> Os Estados Unidos são o maior emissor de CO2 do mundo, tendo contribuído com 35% de todo o gás colocado na atmosfera nos últimos 150 anos. A emissão anual de carbono por pessoa no país é de 20 toneladas nos Estados Unidos. O índice do resto do mundo é de 4 toneladas.
-> Cerca de 25% do aquecimento global é resultado da maneira com as pessoas vivem. Isso é mais do que toda a poluição do setor de transporte junta. A redução em dois minutos no tempo do banho com chuveiro elétrico corresponde a uma redução de emissão de CO2 de 30 quilos por mês. Em outra frente está nossa dieta. O gado emite 18% do CO2, então quando comemos um hambúrguer estamos emitindo carbono.

Fonte dos dados: Site do Evento
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Vídeo da Conferência Brasil 2020 (ou Climate Leadership Campaign) que foi transmitido ao vivo pelo Diário do Verde
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Pode ser a menor taxa em 20 anos

Taxa anual de desmatamento da Amazônia deve ser a menor dos últimos 20 anos, diz Minc
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Brasília – O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, recebe o enviado especial dos Estados Unidos, Todd Stern, para tratar das negociações internacionais sobre Mudança do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague, Dinamarca
Brasília – Ao comentar os dados de junho do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a afirmar ontem (4) que a taxa anual de desmatamento da Amazônia este ano deverá ser a menor dos últimos 20 anos. “Vamos chegar a oito ou nove mil quilômetros quadrados”, disse.
A taxa atual, consolidada hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), é de 12,9 quilômetros quadrados (km²), medida entre agosto de 2007 e julho de 2008.
A expectativa do ministro é que a taxa anual reflita a queda no desmatamento verificada até agora pelo Deter, que gera relatórios mensais. Em junho, o Deter registrou 578 km² de desmatamento, redução de 33% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em meses anteriores, a queda em relação a 2008 chegou a 89%.
A redução, segundo o ministro, é resultado de ações governamentais como o aumento da fiscalização e a restrição de crédito agrícola para quem desmatou ilegalmente. Minc disse que a queda do desmate poderá ser sustentada com a implementação de medidas que ofereçam alternativas econômicas à derrubada da floresta.
“A regularização fundiária, o zoneamento ecológico-econômico, a Operação Arco Verde e o Fundo Amazônia vão levar o combate ao desmatamento a um novo patamar. Vamos sair somente da ação policial e oferecer alternativas econômicas.”
Apesar da expectativa otimista, Minc afirmou que o mês de julho pode ser o grande vilão do desmatamento este ano. “Julho é um mês terrível. E vai ser difícil reduzir o desmatamento em relação a julho de 2008, que foi de cerca de 300 quilômetros quadrados.”
O ministro também ponderou que a mudança de perfil dos novos desmates na Amazônia também pode surpreender no resultado anual do desmatamento. O governo tem observado redução dos desmates de grandes áreas, ante o avanço de pequenos polígonos – derrubadas em áreas menores. Como as imagens do Prodes – que mede a taxa anual – são mais precisas que as do Deter – que gera os dados de alerta mensal – os pequenos desmatamentos só deverão aparecer na contagem consolidada.
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Semi-Árido-Deserto

Semi-Árido pode virar semi-deserto até 2025
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O Semi-Árido brasileiro poderá passar a ser um semi-deserto até 2025, caso não haja combate ao processo de desertificação que avança nos nove estados do Nordeste, em Minas Gerais e no Espírito Santo.
A informação foi repassada ontem, durante a oficina sobre a Conferência Científica para Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizada no Instituto Nacional do Semi-árido (INSA). Na Paraíba cerca de 70% do semi-árido já está enfrentando esse problema.
A previsão é que este impacto nos Estados atinja mais de 36 milhões de pessoas.
“Essas populações sofreriam bastante com uma série de problemas.
Além disso, as conseqüências para o país seriam enormes, com o aumento da pobreza, migração, a diminuição da produtiva, e outros fatores, caso essas regiões se transformem em áridas, sendo na verdade um semi-deserto”, disse o representante do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima. Ele ressaltou que essa previsão foi retirada do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.
Na Paraíba, esse processo que é de moderado a severo, já atinge cerca de 70% das terras do Cariri, Seridó e Sertão da Paraíba. “A desertificação tem se intensificado com maior rigor em nosso Estado na região do Cariri, entre as cidades de Sumé, Cabaceiras, Serra Branca, Coxixola e São João do Cariri, onde está concentrada a maior parte desse processo, devido o uso intenso da terra e o desmatamento, o que tem causando o empobrecimento da população”, revelou o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Marx Prestes Barbosa, informando ainda que nem mesmo a vegetação nativa está conseguindo se desenvolver“.
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Brasil e ofensiva de Copenhague

Brasil arma ofensiva para acordo sobre clima em Copenhague
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Cansado de ser visto como um entrave às negociações e temendo o naufrágio de um novo acordo contra o aquecimento global, governo brasileiro resolveu montar uma ofensiva para a conferência do clima de Copenhague, em dezembro. A estratégia inclui uma reviravolta nas posições do Brasil e a aceitação de metas de corte de emissões. Isso mesmo: metas.
A palavra, alertam membros do governo, não deve ser tomada em sentido estrito. Ninguém espera que países como o Brasil, a Índia e a China adotem neste momento compromissos obrigatórios, como aqueles que os países ricos adotaram no Protocolo de Kyoto.
Porém, pela primeira vez, o Brasil porá na mesa um número do total de emissões que se dispõe a reduzir até 2020.
O número será calculado com base na meta interna de redução de desmate do Plano Nacional de Mudança Climática. Pelo plano, o país se propõe a cortar o desmatamento na Amazônia em 70% até 2017, em relação à média de 1996 a 2005.
Como esta é a principal fonte de emissões do país, respondendo só em 2008 por cerca de 470 milhões de toneladas de gás carbônico, transformar a meta do plano em compromisso externo equivaleria a mais do que a União Europeia se dispôs a fazer até agora -reduções de 20% em relação a 1990 até 2020, exceto pelo Reino Unido, que se propôs a 34%.
Compromissos de redução de desmatamento em outros biomas, como o cerrado, também poderão entrar na conta.
Namas
A meta brasileira será depositada num registro internacional de Namas (sigla em inglês para Ações Nacionalmente Apropriadas de Mitigação). Nesse registro ficam listados tanto as ações dos países em desenvolvimento quanto os compromissos financeiros dos países ricos. Uma vez depositada como Nama, ela passa a ser um compromisso externo, auditável por qualquer outro país.
Com isso, o Brasil espera criar um constrangimento para os países desenvolvidos e forçar, ao mesmo tempo, que eles assumam metas mais ambiciosas no acordo de Copenhague e que ponham mais dinheiro para financiar o combate às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento. Também pretende arrastar nações recalcitrantes do Terceiro Mundo -em especial a Índia.
O governo brasileiro teme que a falta de ambição com a qual os países chegam para discutir metas em Copenhague produza um acordo fraco.
Um grupo apelidado de G3, constituído por representantes do Itamaraty e dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência e Tecnologia (MCT) prepara neste momento um documento ("white paper", no jargão diplomático) detalhando a nova posição brasileira.
A próxima rodada de discussões internacionais do acordo do clima acontece a partir de amanhã, em Bonn (Alemanha). Será uma semana de discussões informais, na sede da UNFCCC (Convenção do Clima das Nações Unidas), para começar a formatar o texto a ser negociado em Copenhague.
De vanguarda a entrave
Por trás da mudança de posição está uma percepção de que o Brasil pode ganhar muito com a transição para uma economia de baixo carbono: afinal, o país tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, é líder na tecnologia de biocombustíveis e a maior parte de suas emissões (o desmate ilegal) está descolada do desenvolvimento econômico.
Há também um sentimento no governo de que o país pode marcar presença política internacional liderando em Copenhague, que o negociador-chefe do Brasil na área, Luiz Alberto Figueiredo Machado, chama de "o processo internacional mais importante do ano".
Esse protagonismo foi perdido após Kyoto, em 1997.
Naquela época, a ação do Brasil foi decisiva para o protocolo. Mas o mundo mudou desde então: as emissões dos países pobres cresceram aceleradamente e o desmatamento foi reconhecido como um problema climático sério.
O Brasil insistia -por razões de soberania- em deixar suas florestas de fora das negociações de clima e em se aferrar ao chamado princípio da responsabilidade histórica, que considera a proporção de culpa dos países ricos no aumento da temperatura nos últimos 150 anos. Isso tem feito com que qualquer menção a metas para países subdesenvolvidos fosse sumariamente rejeitada.
"O pessoal abusa muito do princípio da responsabilidade histórica", diz Luiz Gylvan Meira Filho, do Instituto de Estudos Avançados da USP, um dos negociadores brasileiros em Kyoto. "Eu sei porque fui eu quem inventou esse negócio."
Evolução
A posição brasileira começou a mudar a partir de 2005, quando o MMA conseguiu que o Itamaraty e o MCT aceitassem incluir a redução do desmatamento no novo acordo. Foi o embrião do Fundo Amazônia.
Em 2007, na conferência de Bali, o Brasil ajudou a quebrar o impasse ao propor um esquema que permitia aos EUA e aos países pobres (que estão isentos de metas por Kyoto) a adotarem compromissos "mensuráveis, reportáveis e verificáveis", de redução de emissões.
Em junho deste ano, a atuação do Itamaraty foi decisiva para convencer a China e a Índia a aceitarem o compromisso, firmado pelos 17 maiores emissores do mundo, de limitar o aquecimento global a 2C em relação à era pré-industrial. Esta cifra era uma antiga demanda da ciência -com a qual o próprio Brasil não concordava.
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6 meses no ar!!!

O Diário do Verde já está 6 meses no ar. Quem ganha presente, é você!!!
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O blog Diário do Verde faz hoje, no dia 07 de agosto, 6 meses de nascimento, ou meio ano de vida.
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E para comemorar, estamos presenteando vocês leitores e vocês blogs com três novidades exclusivas:
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A 1ª é o logo do blog.
Ele mudou totalmente: o casal do logotipo foi substituído por um globo terrestre, e as fotos que estavam do lado do casal também foram substituídas.
Você pode estar perguntando: o que um globo terrestre têm a ver com a comemoração do Diário do Verde?
A resposta é: tudo.
O globo foi escolhido devido ao fato de reunir todos os povos e nações em um lugar só: ele representa o objetivo do Diário do Verde: levar informação atual e verdadeira a todos os lugares do mundo sobre o meio ambiente.
Ele representa a importãncia de se levar informação excelente e gratuita a todos os povos da Terra: algo que o Diário do Verde faz e sempre continuará fazendo.
Esse é o nosso compromisso, retratar a verdade da vida independente do local, independente de onde esta verdade estiver.
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A 2ª é que o blog irá disponibilizar um artigo exclusivo da Revista Veja, em nossa conta de arquivos para download, que foi feito em comemoração aos 25 anos da revista.
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Selo Blog 100% Verde - Iniciativa blog Diário do Verde

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A 3ª novidade é para todos os blogs e que evidencia cada vez mais o nosso comprometimento sócio ambiental: a partir de agora o blog irá promover todos os blogs comprometidos com a causa ambiental: é o selo Blog 100% Verde, criado e elaborado pelo blog Diário do Verde a fim de promover os blogs comprometidos com a causa ambiental.
Não será fácil ganhar este selo, já que iremos avaliar o conteúdo do site para decidirmos se ele é realmente um blog 100% verde.
Os blogs que receberem esse selo, iniciativa do Diário do Verde, significa que o blog é 100% voltado para o meio ambiente.
A lista dos blogs agraciados com o selo será publicada aqui no blog, na página inicial, o que impedirá a utilização indevida do selo.

Participe, fiscalize: se o blog receber este selo significa que ele é um blog 100% verde, 100% excelente.

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Diário do Verde: compromisso com a causa ambiental!

Quem tem que ter compromisso mesmo são os países mais poluentes

Países ricos pedirão aos mais pobres compromisso com redução da emissão de gases
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Os países mais ricos não esperam que os países em desenvolvimento fixem, até 2020, percentuais de redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, mas que assumam o compromisso de tomar medidas significativas para alcançar esse objetivo. A afirmação foi feita na quinta-feira (6), em entrevista coletiva, pelo enviado especial dos Estados Unidos para Mudança do Clima, Todd Stern.
Stern, que está no Brasil desde terça-feira (4), já visitou a região amazônica e está mantendo entendimentos com o governo brasileiro sobre o que vai ser levado à mesa de negociações, na reunião de dezembro, em Copenhague, que vai discutir a redução global da emissão de gases poluentes. Na conferência internacional, que está sendo preparada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir um acordo para substituir o Protocolo de Quioto, que terá cessados os compromissos de sua primeira fase em 2012.
Todd Stern disse que, conforme o próprio presidente Barack Obama disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro recente, os Estados Unidos estão dispostos a apoiar os países em desenvolvimento em ações que visem à proteção do meio ambiente. Nesse sentido, Todd Stern informou que há muitos projetos em tramitação no Congresso americano, visando à aprovação de recursos para ajuda aos países mais pobres nessa área.
Segundo ele, o entendimento entre norte-americanos e brasileiros nessa questão, serão muito importantes para as discussões em Copenhague, no final do ano. Stern destacou o exemplo e as possibilidades que o Brasil tem, no processo de mudança climática, citando o desenvolvimento interno dos biocombustíveis e os planos da matriz energética brasileira para geração de energia limpa. Ele acredita que isso poderá gerar a atração de fluxos financeiros relevantes para o Brasil, que será “ator importante e tem boa diplomacia para tratar da questão do clima”.
O chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que acompanhou Stern durante a entrevista, disse que não parece clara na imprensa a visão dos países desenvolvidos sobre os compromissos que deverão ser assumidos em Copenhague pelos países mais pobres.
Figueiredo ressaltou que os países desenvolvidos não pretendem, “conforme deixou claro” o emissário americano Todd Stern, que os países em desenvolvimento façam redução absoluta da emissão de gases. "Eles não pedem metas, mas redução da curva de crescimento da emissão, de forma mensurável e verificável”, explicou o diplomata.
O Brasil tem, no entanto, interesse no estabelecimento de metas claras pelos países desenvolvidos, acrescentou Figueiredo. Nem ele, nem Todd quiseram entrar em detalhes sobre as negociações que estão sendo feitas com os Estados Unidos sobre o assunto.
Para Todd Stern, há muitos pontos críticos que envolvem a economia dos países em desenvolvimento, que precisam de pacotes financeiros e de apoio tecnológico para atingir suas metas referentes ao clima no planeta. Segundo ele, há atividades poluentes que envolvem toda a economia de alguns pequenos países.
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Combustível consome água, mas precisa ser tanto?

Nos EUA, produção de bioetanol consome 3 vezes mais água que o previsto
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Cientistas do Departamento de Engenharia de Bioprodutos e Biossistemas da Universidade de Minnesota afirmam que a produção de bioetanol – que nos Estados Unidos é predominantemente obtido de milho – consome três vezes mais água do que o estimado inicialmente. O estudo foi publicado na “Environmental Science & Technology”. O problema ganha contornos ainda mais preocupantes considerando a tendência de escasseamento de fontes de água em muitas áreas dos EUA, avaliam os especialistas.
A produção americana anual de bioetanol é atualmente de 34 bilhões de litros por ano. Estudos anteriores calcularam que um galão (3,78 litros) de bioetanol de milho demanda 995 a 2.968 litros de água. As estimativas, porém, falharam por não abranger as variações regionais nas práticas de irrigação, concluíram os cientistas, liderados por Sangwon Suh.
Com informações detalhadas sobre como funciona a irrigação em 41 estados americanos, eles revisaram o impacto da produção de bioetanol sobre o consumo de água e chegaram a um número bem maior: 7.949 litros de água para cada galão de bioetanol de milho, dependendo do sistema de irrigação empregado. Em 2007, o consumo total de água na produção de bioetanol teria chegado a 3,2 trilhões de litros.
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