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PEC da Caatinga e Cerrado pode ser votada esta semana

Divulgação ASCOM


Lucia Leão
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(MATÉRIA DO DIA 28/04/2009)
O presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer anunciou ontem que colocou esta semana na pauta de votação proposta de emenda constitucional que inclui a Caatinga e o Cerrado na relação dos biomas considerados Patrimônio Nacional. A PEC 115, que tramita desde 1995, modifica o parágrafo 4º. do art. 225 da Constituição Federal, onde já figuram a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica. O anúncio foi feito na abertura da audiência pública comemorativa do Dia Nacional da Caatinga, realizada em parceria pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara e Ministério do Meio Ambiente. A ministra interina Izabella Teixeira, que presidia a solenidade, parabenizou a iniciativa dos parlamentares e disse que ela vai se somar a um conjunto de ações que estão em curso no âmbito do Ministério com foco na conservação e no desenvolvimento sustentável dos biomas.
"Estamos desenvolvendo ações dentro de uma estratégia mais estruturante, que a aprovação da PEC certamente fortalecerá", afirmou a ministra interina.
Para uma platéia de parlamentares - na grande maioria nordestinos -, gestores ambientais, representantes de ONGs que atuam na Caatinga e estudiosos do bioma, Izabella disse que as principais bases dessa estratégia serão o Macro Zoneamento Ecológico-Econômico do Nordeste, que estará pronto no final de 2010, e o monitoramento por satélite do desmatamento do bioma, cujos primeiros resultados serão divulgados em novembro próximo.
"Com essas duas ferramentas poderemos implementar um Plano Nacional de Fiscalização, para reprimir o desmatamento ilegal, como foi feito para a Amazônia, e fomentar o desenvolvimento sustentável, disponibilizando recursos e tecnologia para o manejo florestal e a intensificação da produtividade".
Para a secretária de Biodiversidade e Florestas Maria Cecília Wey de Brito, o Ministério começa a resgatar, com essas iniciativas, um grande passivo que tem com a Caatinga. Retrato deste passivo são as dimensões diminutas das unidades de conservação, que protegem, de maneira integral, apenas 1% do bioma. Segundo a secretária, existem 30 áreas em estudo para criação de novas unidades de conservação, sendo cinco com processos já bastante adiantados: o Monumento Natural Talhada do São Francisco, os parques nacionais do Boqueirão das Onças, das Dunas do São Francisco e a ampliação dos parques de Sete Cidades e Serra das Confusões.
"Com a criação dessas unidades poderemos dobrar a área de proteção integral do bioma Caatinga. Mas isso tem que ser feito, e está sendo, a partir de uma ampla discussão e negociação com os estados, os municípios e as comunidades envolvidas. É importante que os parlamentares participem também dessa discussão com suas bases e levem a convicção da importância dessas unidades para a conservação da biodiversidade da Caatinga, do serviços ambientais que elas prestam e também do retorno econômico que ela pode representar especialmente para a municipalidade", destacou Cecília, exemplificando com a situação do Rio de Janeiro, onde o ecoturismo em unidades de conservação já representa a 10ª atividade econômica do Estado.
ASCOM
Fonte: MMA

Mais uma vez o nosso Rio é destaque!!!


Brasil lança amanhã candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial

Vista Noturna do Cristo Redentor - Motivo de Orgulho e Símbolo do Rio de Janeiro


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança amanhã (4) a candidatura da cidade do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial. De acordo com o Ministério da Cultura, desde 2001, o Brasil tenta obter na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o reconhecimento do Rio como Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade.O novo dossiê que será encaminhado à Unesco neste ano lista alguns dos cartões postais mais famosos da cidade, como a Floresta da Tijuca, o Jardim Botânico, o Morro da Urca, a Lagoa Rodrigo de Freitas, e a orla da praia de Copabacana. A proposta, batizada de Rio Paisagem Cultural, reúne bens e sítios protegidos pelos órgãos de preservação do patrimônio cultural sob gestão federal, estadual e municipal.A expectativa é que a Unesco anuncie a decisão sobre a candidatura do Rio em julho de 2010, em uma reunião internacional da entidade que ocorrerá em Brasília, por ocasião dos 50 anos da capital do país.Brasília, Ouro Preto, em Minas Gerais, e Olinda, em Pernambuco, são algumas das cidades brasileiras já consideradas patrimônios mundiais. De acordo com o Iphan, entre as vantagens trazidas às cidades pelo título está o aumento e no número de turistas e o crescimento dos investimentos no setor.Além do Iphan, o governo do Rio de Janeiro, o Ministério da Cultura, a Associação de Empreendedores Amigos da Unesco e a Fundação Roberto Marinho participarão da cerimônia de lançamento da candidatura, que ocorrerá no Palácio da Cidade, sede do administração municipal do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=45342

É só uma marolinha...


Cientista: homem não deve ser "apocalíptico" com aquecimento

Apesar dos estragos causados pela variação climática e pelo aumento geral das temperaturas no planeta, um especialista se mantém tranqüilo frente ao que são consideradas ameaças pelos cientistas. Para o microbiólogo colombiano Raúl Cuero, "o câmbio climático é um fenômeno natural, um produto do processo chamado natureza, algo que ainda está longe de se concretizar. As informações são da agência EFE.
Ao responder se o ser humano é responsável pelos efeitos ecológicos devastadores, o especialista reforça que as pessoas não devem ser "apocalípticas" sobre o tema. "O homem é apenas uma parte da natureza que ocupa uma área muito pequena do planeta", alertou o pesquisador enquanto participava de um congresso de biologia sintética em Canning House, na Casa Iberoamericana de Londres.
"Creio que as deciões que estão sendo tomadas - para reduzir a contaminação - são positivas, mas estamos nos antecipando um pouco. Ainda é cedo para alcançarmos soluões (científicas)", analisou.
Justificando sua tranqüila postura sobre o tema, que não coincide com a da maioria da comunidade científica internacional, Cuero acrescentou que a segunda lei da Termodinâmica diz que os ciclos de energia sempre tendem ao equilíbrio. "Na natureza ocorre o mesmo", concluiu.

Redação Terra

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