Diário do Verde - Meio Ambiente em 1º lugar: maio 2009

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Morte em massa

Mudança climática já causa 315 mil mortes por ano, diz estudo

A mudança climática mata cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Fórum Humanitário Global (FHG), entidade com sede em Genebra.
O estudo estima que a mudança climática afete seriamente 325 milhões de pessoas por ano, e que em 20 anos esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da atualidade (6,7 bilhões).
Os prejuízos decorrentes do aquecimento global já superam os US$ 125 bilhões por ano - mais do que o fluxo da ajuda dos países ricos para os pobres - e devem chegar a US$ 340 bilhões por ano até 2030, segundo o relatório.
"A mudança climática é o maior desafio humanitário emergente do nosso tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo", disse nota assinada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, presidente do FHG.
"Os primeiros atingidos e os mais afetados são os grupos mais pobres do mundo, embora eles pouco tenham feito para causar o problema", acrescentou.
De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento sofrem mais de 90 por cento do ônus humano e econômico da mudança climática, embora os 50 países mais pobres respondam por menos de 1 por cento das emissões de gases do efeito estufa.
Annan defendeu que a conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague aprove um tratado eficaz, justo e compulsório para substituir o Protocolo de Kyoto. "Copenhague precisa ser o acordo internacional mais ambicioso já negociado", escreveu Annan na introdução do relatório. "A alternativa é a fome em massa, a migração em massa e a doença em massa.
"O estudo alerta que o real impacto do aquecimento global deve ser muito mais grave do que o texto prevê, já que sua base são os cenários mais conservadores estabelecidos pela ONU. Novas pesquisas científicas apontam para uma mudança climática maior e mais rápida.
O relatório pede especial atenção às 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação.
Dos 20 países mais vulneráveis, 15 ficam na África, segundo o estudo. O Sul da Ásia e pequenos países insulares também são muito afetados.
O texto diz que, para evitar o pior, seria preciso multiplicar por cem os esforços de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento. Verbas internacionais destinadas a isso alcançam apenas US$ 400 milhões por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em US$ 32 bilhões.
"O financiamento dos países ricos para ajudar os pobres e vulneráveis a se adaptarem à mudança climática não chega nem a 1 por cento do que é necessário", disse Barbara Stocking, executiva-chefe da ONG britânica Oxfam e integrante do conselho diretor do FHG. "Esta flagrante injustiça precisa ser resolvida em Copenhague em dezembro."
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Além de um gesto nobre, ele é lucrativo

Plantar árvores ao lado de casa pode diminuir em até 5% o gasto energético

O National Institute of Standards and Technology (Nist) publicou recentemente uma pesquisa que afirma que árvores plantadas ao lado de casa podem significar uma redução de 5% no consumo de energia elétrica. De acordo com o estudo, essa economia só ocorre se as árvores estiverem posicionadas nos lados oeste e sul das residências.
A iniciativa permite diminuição do consumo energético, colaborando com o meio ambiente e com a economia na conta de luz.
Durante o verão, os pesquisadores acompanharam 460 casas na cidade de Sacramento, Califórnia, e constataram que os ganhos vão além da diminuição da conta de luz. “As pessoas já sabem há muito tempo que as árvores têm múltiplos efeitos para as pessoas, mas nós quantificamos esses benefícios pela primeira vez usando dados reais e colocamos valores nesses efeitos,” diz David Butry, pesquisador do instituto Nist.
“Nós medimos o quanto essas árvores reduziram o carbono criado pela queima de combustíveis para produzir a eletricidade e descobrimos que as árvores também sequestraram uma quantidade equivalente de carbono, o que representa um benefício em dobro”, explicou.
Empresas da Coréia do Sul e da África do Sul já demonstraram interesse na pesquisa. A tendência agora é de que o estudo seja feito em outros lugares e estações do ano, para que as conclusões possam obter resultados gerais.
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Estamos com um contador de visitas

Contador de Visitas

Contador de Visitas: dados em tempo real.
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Você que entrou no blog notou um contador em formato de folha ao topo da página.
Ele será nosso novo companheiro, e ajudará a indicar as visitas que o blog recebeu durante sua existência.
Como eu não sei exatamente o número real de visitas que este blog recebeu desde a data de criação, fiz uma aproximação de valores para se chegar a um valor de visitas que irá ser considerado oficial a partir desta data. Fiz a simples conta: o blog está no ar desde (data da primeira postagem) desde 14 de fevereiro de 2009.
Simplesmente contei os dias que se sucederam até a presente data, dia 29 de Maio - 104 dias.
Peguei esse valor e dividi por 4: vamos supor que nesse tempo 1/4 dos dias (ou 25% dos dias) o blog foi acessado, e com o número de somente uma visita por dia e uma visualização de página.
Pronto, se tem o resultado de 26, contando os dias de ontem e hoje que o blog ficou em funcionamento com o contador, mas sem o valor oficial, se somou treze visitas a mais: resultado - 39 visitas e considerei 39 visualizações da página (1 visualização por visitante). Aí obteve-se o valor inicial.
A partir desse momento o contador estará valendo e todos os seus dados serão considerados oficiais.

As emissões de CO² irão subir mais, é o que indica pesquisa

Emissões de CO2 subirão 39% até 2030 sem novas políticas

As emissões globais de dióxido de carbono, o principal gás causador do efeito estufa, aumentarão mais de 39% até 2030 em relação aos níveis de 2006 se não forem adotadas políticas novas e pactos obrigatórios para reduzir a poluição que aquece o planeta, disse nesta quarta-feira (27) a principal agência norte-americana de previsões energéticas.
Quase 200 países devem reunir-se no final deste ano em Copenhague para formular um novo acordo para controlar a emissão dos gases estufa que substitua o Protocolo de Kyoto, cuja vigência termina em 2012.
Além disso, o presidente norte-americano, Barack Obama, e líderes da Câmara e do Senado dos EUA esperam regulamentar os gases estufa através de um mercado de tetos e comércio de emissões.
Sem novos acordos, que se prevê que fomentem novas tecnologias limpas como o uso da energia solar e dos ventos e o enterro subterrâneo do dióxido de carbono, as emissões mundiais do gás chegarão a 40,4 bilhões de toneladas até 2030, contra 29 bilhões de toneladas em 2006, disse a Administração de Informação Energética, braço independente de estatísticas do Departamento de Energia.
Boa parte do aumento nos níveis de poluição deverá vir de países em desenvolvimento como China e Índia, que queimam muito carvão.
"Com o crescimento econômico forte e a dependência grande e continuada de combustíveis fósseis prevista para a maioria das economias em desenvolvimento, boa parte do aumento na emissão de dióxido de carbono está previsto para ocorrer entre as nações em desenvolvimento", disse a EIA em seu relatório anual sobre Perspectivas Energéticas Internacionais.
Os EUA - o segundo maior emissor mundial de gases estufa, depois da China - é de longe o maior emissor dos gases em base per capita.
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VOLUNTARIADO - O PLANETA CONTA COM A SUA AJUDA!!!


Seja um voluntário pelo Dia Mundial do Meio Ambiente

O Portal Voluntários Online, www.voluntariosonline.org.br, que tem como objetivo principal ofertar vagas de voluntariado presenciais e on line para todos os brasileiros, está apoiando a Campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente 2009, DMMA, criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas – ONU, que é comemorado anualmente no dia 5 de junho. O tema para o DMMA 2009 é “Seu Planeta Precisa de Você - UNidos para Combater Mudanças Climáticas”.
O Portal acreditando que o recrutamento de voluntários on line fará com que um número ainda maior de pessoas abrace essa causa e contribua no alcance do sétimo Objetivo do Milênio – Garantir a Sustentabilidade Ambiental, lança inúmeras formas de você leitor ser um Voluntário para o Planeta e difundir essa idéia.
Para ser voluntário na campanha do “Dia Mundial do Meio Ambiente” do Portal Voluntários On Line basta acessar o
Site e escolher uma dessas vagas:
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- Divulgador da Campanha “Plantemos para o Planeta”- Divulgador de Práticas Ecológicas

- Blogueiro para a Campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente
- Divulgador de Informações Ecológicas para a região da Grande Florianópolis
- Divulgador do Meio Ambiente - YouTube
- Assessor de Imprensa para a Campanha do Dia Mundial do Meio-Ambiente - CMMA

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Conheça mais sobre o DMMA e participe demonstrando desta forma o seu amor pelo planeta.

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Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/blogab/?p=549

22/05 - Dia Internacional da Biodiversidade

Nesta Sexta-Feira foi comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. Mas pra falar bem a verdade, o que nós temos a comemorar?


CARTAZ DO DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE 2009

Sexta-Feira agora, dia 22 de maio, foi comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. Mas cá entre nós: o que temos de comemorar? Tudo bem que o Brasil é o país com maior biodiversidade do mundo e que detém as maiores reservas naturais do planeta (e blá, blá, blá).
Só que o que ninguém está contando é que como que de uns tempos pra cá o mundo ficou em um estado ambiental jamais visto nos últimos tempos.
O homem desmata, desmata e desmata mais ainda, destrói todos os habitáts naturais dos animais.
E depois reclama quando uma onça sem lar está andando sem eira nem beira em uma rua ou estrada. O homem pensa: o que uma onça está fazendo aqui?, em vez de pensar: o que faz uma onça vir parar aqui?
Este dia foi feito para pensar, para refletir nossas atitudes quanto ao nosso mundo ao redor e para ver que existe um mundo dentro do nosso mundo: o mundo de seres vivos que não são homens, mas nem por isso deixam de ser gente, e uma coisa eu garanto: essas vidas realmente são vidas de melhor raça, de melhor caráter, de melhores valores, já que não pensam somente em si para realizar as suas atitudes, e sim pensam em um todo.
Pense nisso e pare de pensar que sempre haverão espécies na Terra como tem hoje (eu disse "como tem hoje?" acho que estou ficando louco, pois cada dia mais tem menos espécies em nosso planeta!), pois do jeito que está, a tendência é que as coisas aqui vá de mal para pior.
Pense mais no nosso ambiente global!
Não pense só em você, pense em toda vida natural!

Vídeos do Youtube

Em breve, nosso post de links para downloads será atualizado. Uma das novidades serão os vídeos do youtube sobre meio ambiente, que você poderá fazer download sobre meio ambiente.
Você que viu algum vídeo no youtube (somente sobre meio ambiente) e que gostaria de nos indicar para que ele faça parte da lista de vídeos para download faça o seguinte:
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1º Na página do vídeo que você viu e que quer nos indicar copie o http://
(+ seu conteúdo) e mande ele para o e-mail abaixo:
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Ex: Vídeo do Amazon Place - Greenpeace
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Somente com esse código, desde que seja válido e retirado da barra superior (fora do site) de digitaçao do endereço eletrônico, será possível a inclusão de um vídeo no nosso banco de dados de arquivos para downloads.
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Obs: Os vídeos estão sujeitos a avaliação. Caso o conteúdo não tenha a ver com o tema, automaticamente o vídeo será desclassificado da lista de espera. Não há prazo mínimo nem máximo para que o vídeo seja incluído ao banco de dados deste blog.
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Contamos com a sua participação!!!

Vergonha: típico de Brasil

"Assim é, se lhe parece"...

Roberto Rocha (*)
O Brasil desfruta da inglória fama de campeão mundial do desmatamento. A cada ano, os satélites que nos orbitam mandam mensagens mais alarmantes sobre o avanço da destruição das nossas florestas. Todo cuidado é pouco, mas convém lançar um olhar histórico sobre essa infame notoriedade.
Mais de 75% das florestas do planeta já desapareceram. A África mantém hoje apenas 7,8% de sua cobertura vegetal original. A Ásia, 5,6%, a América Central, 9,7% e a Europa, apenas 0,3%. Contudo, o Brasil, com a fama de vilão mundial, mantém intactas 69,4% de suas florestas primitivas. A tal ponto nós nos distinguimos do resto do mundo que, há 8 mil anos, a área onde está o Brasil detinha apenas 9,8% das florestas mundiais, mas hoje, a despeito do nosso ritmo de desmatamento, respondemos por 28,3% do total.
Bem o disse Shakespeare na comédia Assim é se lhe parece, que o mundo é um palco e nele somos todos atores. Coube ao Brasil o papel de vilão nessa grande encenação.
E nem se diga que nosso exitoso desempenho derive de inércia histórica. Além do extraordinário legado indígena que ao longo de milhares de anos preservou o meio natural, já no Brasil Colônia as ordenações reais criaram regras para a exploração da vegetação protegendo algumas árvores que ficaram conhecidas até hoje como madeira de lei. Em 1797, as cartas régias consolidaram nossas primeiras leis ambientais, sujeitas ao severo exame dos Juízes Conservadores.
Muitos outros marcos legais se sucederam como nobres precursores do nosso atual ordenamento jurídico ambiental. Podemos e devemos nos orgulhar dessa herança bendita que forjou uma inteligência crítica contínua sobre a questão.
No percurso da nossa história, o desmatamento em ritmo insustentável é fenômeno relativamente recente. O avanço da fronteira agrícola acendeu os sinais de alerta.
Para medirmos o risco real do problema um bom começo é saber exatamente qual a situação hoje. Para isso, a Embrapa realizou extensa pesquisa, sob coordenação do Dr. Evaristo Miranda, versando sobre o Alcance Territorial da Legislação Ambiental e Indigenista. O estudo mapeou, com base em imagens de satélite e cartografia digital, quanta terra está legalmente disponível para a atividade agrícola no Brasil. Os resultados mostram que, descontadas as unidades de conservação, as reservas indígenas e as áreas de reserva legal e de proteção permanente, restam cerca de 31% para a ocupação agrícola. Pode parecer pouco, mas é terra suficiente para alimentar mais de um bilhão de pessoas.
O problema é que boa parte das terras protegidas já está ocupada, criando, dessa forma, um enorme abismo de conflitos entre a legitimidade e a legalidade do uso. Diversas culturas tradicionais, como o arroz nas várzeas do Maranhão ou as vinícolas de Santa Catarina passaram à ilegalidade em face das restrições das últimas medidas de proteção. Conflitos já começam a chegar ao Supremo Tribunal Federal.
É necessário compatibilizar a letra e o espírito da lei para que esse impasse não agrave a governança territorial, gerando conflitos policiais e impedimentos produtivos. Nesse cenário, todos perdem.
Não admira que as discussões em torno da revisão do Código Florestal venham gerando mais calor do que luz. Carecemos de parâmetros de discussão claros em torno de um projeto de nação que contemple a questão ambiental, não como uma variável restritiva, mas uma condição necessária e um capital de oportunidade. Precisamos ser capazes de repactuar nosso ordenamento territorial definindo, para início de conversa, algumas premissas básicas tais como o absoluto respeito aos territórios indígenas e às unidades de conservação, a decisiva e pétrea determinação de conter o desmatamento, bem como o respeito às culturas tradicionais e ao valor social do trabalho no campo.
Devemos separar o joio predatório de má fé do trigo das atividades seculares de cultivo. É imperativo sentarmo-nos em torno das convergências, que nos aproximam, ao invés dos dissensos que nos afastam. É hora da generosa idéia do desenvolvimento sustentável deixar de ser brandida mais como uma bandeira política do que um compromisso social.
Esse é o desafio que teremos que enfrentar. Seremos dignos da nobre herança que recebemos dos nossos antepassados?
* Roberto Rocha (PSDB/MA) é deputado federal e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
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Saiba mais sobre Atol das Rocas, Patrimônio Mundial da UNESCO

Atol das Rocas

A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas é um pequeno conjunto de duas ilhas que pertence ao estado do Rio Grande do Norte no Brasil. É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360 000 m2 (incluindo o atol e as águas que o circundam). Fica a 260 km a nordeste de Natal, capital do estado, e 145 km a noroeste do arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco.
Os nomes das duas ilhas são Ilha do Farol e Ilha do Cemitério; a área total delas é de 0,36 km².
Sobre

O atol foi descoberto pela expedição do navegador português Gonçalo Coelho em 1503 à costa do Brasil. Devido à pouca profundidade nas suas águas, a navegação nesse trecho da costa é muito perigosa.
Tem uma enorme importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.
Separado do continente pelo oceano, o Atol das Rocas está entre um dos menores do planeta: seu perímetro tem apenas sete quilômetros – seu eixo leste-oeste tem 3,7 km e o norte-sul não ultrapassa a 2,5 km. Com forma de uma elipse quase circular, esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente.
Ao lado do Arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do País, abrigando pelo menos 150 milhares de aves, de quase 30 espécies diferentes. Atualmente vivem, o ano todo, cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas, os atobás-de-patas-vermelhas e as fragatas vem de Fernando de Noronha para pescar. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria. Até o momento, nenhuma espécie potencialmente predadora foi catalogada no Atol das Rocas.
O atol é também o paraíso de muitas espécies aquáticas. Por se tratar de uma montanha isolada, em meio a mares profundos e afastados da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, alga, crustáceos e tartarugas. Quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete espécies de coral e duas espécies de tartarugas já foram ali identificadas. Entre os 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas.
Em Rocas foram ainda catalogadas quase 150 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas e xaréus. Mas apenas duas dessas espécies, o gudião e a donzela são exclusivas da região, que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o tubarão-limão, uma espécie rara em Rocas tem motivado estudos de vários cientistas brasileiros e estrangeiros, a espécie passa o início da vida em cardumes, na laguna e nas piscinas do atol.
De um branco característico, as areias do Atol das Rocas são classificados como falsas, pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais (esqueletos de seres chamados vermetos), que ocuparam as rochas vulcânicas, estabilizando a faixa de recifes emersa, geralmente na forma de um círculo ou semicírculo, com uma lacuna no meio. Em Rocas, as areias acumularam-se em duas faixas, em forma de anel aberto, compondo a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério, já citadas anteriormente.
Na maré alta, as duas ilhas ficam emersas. Já na maré baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas.
O Atol das Rocas é a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil criada no Brasil, em 5 de junho de 1979, pelo Decreto-lei n.º 83549, constituindo-se desse modo numa reserva biológica onde a única atividade humana permitida é a pesquisa científica.
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Reserva Biológica de Atol das Rocas completa 30 anos


Foto: NASA

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A Primeira Reserva Marinha Brasileira completou ontem 30 anos sob jurisdição federal como reserva biológica


O Atol das Rocas comemorou ontem, no dia 16/05/2009 seus 30 anos como reserva biológica. A Ilha que está localizada na região Nordeste do Brasil, nas proximidades do Arquipélago de Fernando de Noronha ganhará uma nova base científica para estudos da região. A base que será instalada contou com grande apoio privado de capital para instalação do prédio onde serão realizados os estudos.
A atitude é extremamente notável e considerável, o que prova que estas empresas buscam querer assumir algum papel na preservação do meio ambiente dentro de suas margens de metas a curto prazo. É uma atitude extremamente bacana, mas de certa forma é lastimável: quem tem a obrigação de manter e cuidar dos patrimônios biológicos do Brasil é o governo brasileiro, já que o imposto caro e absurdo que pagamos é exatamente para isso: cuidar e preservar o Brasil.
Brasil: procure cuidar melhor de seus patrimônios, pois nações interessadas em cuidar deles é o que não falta.
Governo: é o sua obrigação preservar o meio ambiente e não um mero dever.

O que é Greendex? (Índice Verde)



O Greendex para quem não sabe é, digamos, um índice que avalia a consciência ecológica da população de um país. Os resultados da pesquisa do ano de 2009, pela qual o Brasil foi avaliado entre 17 países que no ano de 2008 estava na 1ª posição, mas que agora caiu para a 2ª posição de país com população eco consciente, estão disponíveis no site da National Geographic - http://www.nationalgeographic.com/greendex/ (em inglês), um dos responsáveis pela realização da pesquisa. Entre no site que você verá os índices dos países consultados.
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O QUE O SITE ESTÁ FALANDO (EXCLUSIVO)
As respostas para essa pergunta está no site, mas fazemos questão que você veja ela aqui. O que está aqui é exclusivo, pois no site está a versão em inglês e nós a traduzimos em português. Confira abaixo o que a Home Page do National Geographic exclusivo para o Greendex está falando.
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O que é o Greendex?

Você já leu a notícia, todo mundo quer ser verde agora. Mas você realmente sabe como o seu pessoal são escolhas somando? E sobre as escolhas dos seus concidadãos? Como são as pessoas ao redor do globo adoptar comportamentos que possam tornar o mundo um lugar mais ambientalmente sustentável? Como elas têm mudado ao longo dos últimos anos?
National Geographic eo internacional sondagens GlobeScan empresa tem apenas o seu segundo estudo anual realizado medição e monitorização consumidor progressos em direção ambientalmente sustentáveis de consumo em 17 países ao redor do mundo.
Por quê? Queríamos dar às pessoas uma melhor ideia de como os consumidores de diferentes países estão a fazer em tomar medidas para preservar o nosso planeta através de monitoramento, relatórios e promover o consumo sustentável e ecologicamente cidadão comportamento.
Este estudo quantitativo consumidor de 17.000 consumidores em um total de 17 países (14 em 2008) fez uma pergunta sobre comportamento, tais como a utilização da energia e da conservação, transporte escolhas, fontes alimentares, relativos a utilização de produtos verdes versus produtos tradicionais, as atitudes para com o ambiente e sustentabilidade , e conhecimento das questões ambientais. Um grupo internacional de especialistas nos ajudaram a determinar os comportamentos que foram mais críticos para investigar.
O resultado: segundo relatório anual da National Geographic / GlobeScan "Greendex Consumidor", um consumo sustentável cientificamente derivados índice real de comportamento do consumidor e materiais em toda a vida 17 países. O Greendex continuará a ser monitorado ao longo do tempo e serão comparáveis em toda a selecção de países que representam tanto o mundo desenvolvido e em desenvolvimento.
Para fornecer o contexto para Greendex resultados, desenvolvemos uma "cesta de mercado", um índice de consumo real, em quatro áreas importantes para comportamentos ambientalmente sustentáveis de energia, transporte, viagens, e bens de consumo. Uma cesta de mercado para cada país foi montado utilizando um conjunto de indicadores macroeconómicos recolhidos independentemente, recolhidas pela Economist Intelligence Unit, que reflectem, em parte, o comportamento do consumidor medido pela Greendex inquérito. O objectivo da cesta de mercado é o de fornecer uma estimativa externa dos resultados das mudanças no comportamento do consumidor ao longo do tempo. O Greendex, por exemplo, as medidas que os consumidores estão a fazer para poupar energia, em um país, o Market Basket medidas se consumo total de energia no país está realmente indo para cima ou para baixo. A cesta de mercado irá também estabelecer um quadro para comparar a relação impacto ambiental de cada país da dimensão e da taxa de crescimento, ao longo do tempo.
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Resultados globais
Neste segundo inquérito anual para medir e controlar comportamentos consumidores que têm um impacto sobre o ambiente, a National Geographic eo internacional sondagens GlobeScan empresa ter encontrado um aumento no comportamento do consumidor ambientalmente amigável em 13 dos 14 países que foram pesquisados em ambos os 2008 e 2009 . Este ano, a sondagem adicionados os consumidores de três países, para um total de 17.
Apreciação do inquérito Greendex inaugural em 2008, levantou preocupações sobre o desenvolvimento económico eo material aspirações que vêm com o que significaria, para o impacto que o consumidor médio nos países em rápido desenvolvimento tem sobre o meio ambiente. Ao mesmo tempo, os resultados nos lembrou que os consumidores de países ricos têm um impacto proporcionalmente maior sobre o ambiente do que outros e que eles podem e devem fazer escolhas mais sustentáveis.
O mundo mudou desde Janeiro de 2008. Seguindo o que foi um ano extremamente voláteis por muitas medidas, a National Geographic replicado Greendex seu inquérito, em Janeiro de 2009. Como é que o comportamento do consumidor mudou de um ano atrás? E se mudou, por quê? Que sentido é que estamos intituladas em termos de ambiente?
Como vimos no ano passado, os consumidores de alto escore de 2009 estão em vias de desenvolvimento das economias de Índia, Brasil e China. Argentina e Coréia do Sul, tanto as novas adições ao inquérito, são praticamente empate para quarto, seguido pelos mexicanos, húngaros e russos. Ranks nono através décimo terceiro, este último um empate de três vias, são todas ocupadas por europeus, australianos, bem como na décima segunda. Japonês, E.U.A e consumidores canadenses novamente pontuação mais baixa.
Inquérito sobre os resultados sugerem que ambos os custos considerações e preocupações ambientais podem ter motivado os consumidores a adoptar comportamentos ambientalmente mais sustentáveis ao longo dos últimos anos, o que justifica o aumento geral Greendex pontuação. 2009 Greendex O levantamento identificou uma série de tipos de comportamentos ecológicos que se têm tornado mais comuns, e muitos destes resultar em economias de custos para os consumidores. Por exemplo, os consumidores em 11 dos 14 países pesquisados em 2008 e 2009 são mais propensos, este ano, para informar que eles mantenham suas configurações de aquecimento e arrefecimento em seus domicílios inferior para poupar energia. A prática de lavar roupa em água fria e não quente para economizar energia também se tornou mais generalizada, em nove países pesquisados em ambos os anos. Preferência para a compra de segunda mão, em vez de novos utensílios domésticos tornou-se mais generalizado, como tem como a preferência para reparar trincas itens para estender sua vida útil.
Globalmente, Greendex pontuação são a partir de 2008, que é uma boa notícia. Muitos vão perguntar-se, contudo, se tal não é devido à desaceleração económica sozinho? A resposta a essa pergunta tem que ser não. Claramente, as condições económicas têm reined níveis de consumo, e que se reflecte no aumento Greendex pontuação. Ao mesmo tempo, porém, as preocupações ambientais têm-se mantido forte, e conscientização dos problemas tem aumentado. Os consumidores têm sido alertados para o que pode fazer facilmente, e com economias de custos, como os incentivos necessários, têm feito escolhas a fazer mais do que eles fizeram durante o ano de 2008.
A mensagem para aqueles que fornecem os produtos e serviços que consomem, e para aqueles que fazem as regras sobre a forma como elas se comportam, é uma clara uma: Faça a coisa certa, proporcionar o direito de oportunidades, e os consumidores vão fazer a coisa certa.

Consciência ambiental brasileira cai, mas ainda é a vice-líder entre 17 países analisados

Brasileiros caem para 2º em ranking de consumo ambiental
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Os brasileiros estão em segundo lugar em um ranking que avaliou a consciência ambiental e os hábitos de consumidores em 17 países.
Em 2008, os brasileiros lideravam a lista, mas na nova edição do ranking o Brasil caiu uma posição e foi superado pela Índia.
A pesquisa foi feita através de questionários pela internet com 17 mil pessoas em 17 países.
As perguntas eram sobre comportamento dos consumidores em relação a uso de energia, escolhas de transporte, fontes de alimentos, uso de produtos verdes e orgânicos, atitudes em relação ao ambiente e consciência sobre problemas ambientais.
Especialistas em ambiente analisaram as respostas e elaboraram o "Greendex 2009" (ou "Índice Verde 2009"). A pesquisa foi feita pela National Geographic Society e pela empresa GlobalScan.
Consumidores dos países emergentes foram considerados mais conscientes do meio ambiente do que os cidadãos de países desenvolvidos.
Índia, Brasil e China lideram o ranking.
Japão, Canadá e Estados Unidos ocupam os últimos lugares.
Consumo de carne - O Brasil foi o único país entre os 17 analisados que caiu no ranking deste ano em comparação com 2008.
O resultado ocorreu devido a piores hábitos dos brasileiros em relação a consumo de comida, compra de bens e escolhas de transporte.
O pior resultado dos brasileiros, segundo os especialistas, foi no item sobre consumo de alimentos.
O país ficou em 14º entre os 17 países.
A pesquisa mostrou que os brasileiros são o segundo maior consumidor de carne bovina, atrás apenas da Argentina.
Cinquenta e sete por cento dos brasileiros disseram comer bife mais de uma vez por semana.
Esse indicador é considerado negativo pelos especialistas, que afirmam que a produção de carne requer um consumo intensivo de água, causando danos ao ambiente.
O Brasil também recebeu uma avaliação pior este ano nas respostas sobre aquisição de bens.
Os brasileiros ainda estão entre os consumidores que mais evitam comprar produtos que são nocivos ao ambiente, mas a quantidade de pessoas no Brasil com essa preocupação caiu em 11%, segundo o levantamento.
A boa posição do país no ranking deve-se aos hábitos domiciliares dos brasileiros, considerados os melhores entre os 17 países avaliados.
Oitenta e nove por cento das pessoas que responderam ao questionário no Brasil moram em residências com menos de cinco quartos.
Os brasileiros também estão usando mais fontes limpas de eletricidade e, graças ao clima tropical, não utilizam sistemas de aquecimento nas suas casas com a mesma frequência que consumidores dos outros países. (Fonte: Folha Online)
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Investimentos no "VERDE" estão em queda, devido à situação econômica mundial

'Eco crunch' leva recessão ao setor verde

Primeiro, veio o credit crunch, a crise mundial de crédito; depois, a recessão que trouxe a reboque o eco crunch.
Em meio ao pessimismo nos mercados, novos investimentos na indústria "verde" secaram e os preços do carbono despencaram.
Na Europa, os certificados de carbono - permissões para poluir que são negociadas entre empresas de países ricos - caíram do pico de quase 24 euros em julho do ano passado para pouco mais de 7 euros em fevereiro.
Diversos projetos de usinas de vento e solares foram suspensos, como ilustra a decisão da gigante Shell, anunciada em março, de suspender novos investimentos no setor de energias renováveis.
"Normalmente, esses gastos costumam mesmo vir atrás das despesas econômicas normais dos governos, mas embora tenham sido registradas quedas acentuadas, não percebemos nenhuma grande mudança na postura positiva dos Estados Unidos e da Europa", afirmou à BBC Brasil James Thompson, diretor-financeiro da EcoSecurities, empresa de compra e venda de certificados de emissão de carbono e investimentos em projetos de energia limpa.
Recuperação - Até o primeiro trimestre de 2009, todos os sinais eram negativos, mas, pelo menos no mercado de carbono, o panorama já pode estar mudando.
Segundo analistas da New Carbon Finance, uma consultoria especializada em análises do mercado de carbono e energias limpas.A redução na atividade industrial com a recessão - que por sua vez levou à redução na procura por créditos de carbono - aliada à necessidade de liquidez das empresas por causa da crise de crédito provocou baixas recorde.
Mas no primeiro trimestre de 2009, segundo a a New Carbon Finance, o volume de operações subiu 37% comparado com o trimestre anterior.
Ainda assim, a empresa identificou uma retração de 16% em comparação com o primeiro trimestre de 2008.
Se esse é o começo do fim do eco crunch, ninguém se arrisca a dizer.
Mas, pelo menos em dois dos maiores supermercados britânicos, Tesco e Sainsbury's, o consumidor não abandonou os produtos ecologicamente corretos por causa da crise.
Muito pelo contrário, de acordo com o Sainsbury's, os produtos da linha Fairtrade, licenciados por uma fundação criada para proteger os direitos de pequenos produtores em países do Terceiro Mundo, registraram alta de 50% entre 2008 e 2009.
Reforçando avaliações mais otimistas para o setor, um relatório do banco HSBC mostra que realmente essa crise pode ter um final diferente.
Pacotes - O levantamento do banco estima que cerca de 15% do total de US$ 2,8 trilhões prometido em incentivos fiscais e investimentos previstos nos pacotes de recuperação econômica em vários países vai ser destinado a projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas.
Em alguns países, o relatório identifica uma porcentagem significativa do total investida no setor: a China, por exemplo, deve dedicar 38% à área verde.
Na Coreia do Sul, a fatia "verde"dos incentivos fiscais chega a 80% do total.
No pacote de US$ 787 bilhões anunciado pelo presidente americano, Barack Obama, o relatório do HSBC calcula que US$ 112 bi, 12% do total, devem ser destinados a projetos de energia limpa, eficiência energética, malha elétrica e outros setores vitais para o combate ao aquecimento global.
Há cerca de um mês, o Japão anunciou um pacote verde de US$ 102 bilhões, anunciando entre outras medidas, investimentos para iniciar a produção em série de automóveis elétricos em três anos.
Esses investimentos, para alguns, não representam apenas um acerto de contas com o meio ambiente, mas também podem incentivar a economia como um todo.
O político trabalhista britânico Michael Meacher escreveu recentemente que o mundo está diante de um triple crunch, uma crise tripla: de energia, climática e econômica.
Para ele, a "descarbonização" da economia global deve ser um peça-chave na solução dessa "crise tripla" e pode ganhar um impulso definitivo nas decisões que serão tomadas em dezembro, em Copenhague, onde um novo tratado deve ser elaborado para substituir o Protocolo de Kyoto. (Fonte: Estadão Online)
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Destaque

Primeira motocicleta movida a álcool e gasolina conta com o Grupo Schaeffler
Em meio a tanta instabilidade no mercado, a escassez de combustíveis fósseis cada vez mais iminente e a crescente preocupação mundial com relação ao meio ambiente, o Brasil dá as boas-vindas à primeira motocicleta que mistura álcool e gasolina e proporciona mais liberdade de escolha do motorista: a Honda CG 150 Mix.
Produzida na unidade da montadora japonesa em Manaus, o novo modelo aceita a mistura de gasolina ou álcool em qualquer proporção. Tal diferencial faz jus à liberdade, um dos principais diferencias dos veículos duas rodas. Mas a novidade dos combustíveis não é o único item responsável pela movimentação que a Honda Mix está causando no mercado.
Isso porque o Grupo Schaeffler também participa ativamente deste projeto, com o fornecimento de rolos cilíndricos, balancins roletados, guias de tensionador de corrente e bucha de agulha do motor de arranque, além de esferas para a coluna de direção.
Com uma parceria que dura cerca de 20 anos, a Schaeffler se orgulha em fazer parte deste projeto.
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Fonte: Jornal Folha Nordestina

Até que enfim o governo fez alguma coisa!


ALSP - Divulgação

Lei do Cerrado é aprovada em São Paulo


A medida vai garantir, pela primeira vez no Brasil, a proteção do bioma dentro de um território estadual. Com a nova lei, São Paulo passa a ter critérios mais rígidos do que o próprio Código Florestal Brasileiro para a utilização e preservação do Cerrado

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 06/05/2009


Originalmente, o Cerrado brasileiro ocupava cerca de 14% de todo o território do estado de São Paulo – o que correspondia a, aproximadamente, 3,4 milhões de hectares. Mas a densidade demográfica da região foi crescendo gradativamente e, hoje em dia, as ações humanas acabaram reduzindo a área do Cerrado no estado paulista para 0,84% – cerca de 211 mil hectares –, o que significa que o bioma está criticamente ameaçado. Para zelar pela preservação do pouco que restou desse tipo de vegetação no território estadual, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) aprovou, ontem, uma lei de proteção ao Cerrado, que, inclusive, é a primeira lei estadual do Brasil que cuida, especificamente, de um único bioma. No ano passado, durante a comemoração do Dia Nacional do Cerrado, em 11 de setembro, o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, já havia sinalizado para um possível endurecimento da lei que garante a proteção do Cerrado, ao publicar uma resolução que suspendeu, por seis meses, a destruição de vegetação em áreas de Cerrado. Agora, com essa nova lei, o estado de São Paulo passa a ter critérios mais rígidos para a utilização e preservação do bioma do que o próprio Código Florestal Brasileiro. Entre as novas medidas, está a implementação de restrições mais severas para a concessão de licenciamentos em regiões do Cerrado. Nas áreas de cerradão – onde a vegetação tem mais de 90% de cobertura de solo – e cerrado Strictu-sensu – que possuem árvores e arbustos tortuoso –, por exemplo, está proibido qualquer tipo de intervenção humana.


Maneiras ecocorretas de se fazer negócio


Livro fala das maneiras verdes de fazer negócio

A obra “Créditos de carbono e sustentabilidade: os caminhos do novo capitalismo”, do especialista em negócios sustentáveis Antonio Lombardi, explica como as mudanças climáticas contribuíram para um novo modelo de capitalismo que favorece o crescimento de negócios verdes
Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 08/05/2009

O sistema econômico capitalista regia a dinâmica da sociedade de uma forma, aparentemente, imutável. No entanto, o que parecia ser eterno sofreu alterações por conta do aquecimento global e da consequente popularização do conceito “sustentabilidade” e, agora, a maioria dos empreendimentos passaram a ser comandados por um novo modelo de negócio, que não só condena os que destroem o meio ambiente, mas também bonifica aqueles que se preocupam com a preservação da natureza. Pelo menos essa é a opinião de Antonio Lombardi, executivo do Grupo Santander Brasil para desenvolvimento de negócios em sustentabilidade e autor do novo livro “Créditos de carbono e sustentabilidade: os caminhos do novo capitalismo”, lançado pela Editora Lazuli – Companhia Editora Nacional neste ano.Na obra, o autor explica de forma bem objetiva e didática todo o processo que transformou o modelo econômico mundial e passou a valorizar os chamados “negócios verdes”, como, por exemplo, o mercado de créditos de carbono – que é, inclusive, o foco da publicação. A primeira parte da obra é dedicada a uma análise dos principais debates e acontecimentos internacionais que envolveram os temas “mudanças climáticas” e “desenvolvimento sustentável”. Entre os muitos eventos, estão a Conferência das Nações Unidas, a Comissão Brundtland, a Eco92 e o Protocolo de Quioto. A partir daí, o autor disserta sobre os questionamentos que começaram a surgir, há cerca de 10 anos atrás, em relação ao modelo econômico capitalista. As novas ideias não só criticaram a filosofia do “crescer sem responsabilidade”, mas também induziram a mudanças no setor empresarial e alavancaram novos projetos e mercados sustentáveis. No final do livro, Lombardi publicou, ainda, quatro entrevistas feitas com especialistas no assunto. Entre as sumidades, estão Luis Gylvan, que participou do Protocolo de Quioto e revela bastidores do tratado, e a ex-primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.
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Créditos de carbono e sustentabilidade: os caminhos do novo capitalismo
Autor: Antonio Lombardi
Editora: Lazuli – Companhia Editora Nacional
Número de páginas: 192
Preço: R$ 38
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Cartilha Ecológica

Divulgação

bê-a-bá
Cartilha ensina a usar água com responsabilidade

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A publicação, lançada pela Sabesp em parceira com a Fecomercio, traz uma série de dicas – voltadas, principalmente, para o comércio e para o setor empresarial – sobre como economizar na hora de usar o recurso natural

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Superintendência de Comunicação - Sabesp

06/05/2009


Uma cartilha que reúne informações importantes para economia de água foi lançada pela Sabesp em parceria com a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). O livreto aborda desde os programas de Soluções Ambientais da Sabesp – como o demanda firme e a medição individualizada – até dicas sobre uso racional da água, especialmente para comércio e empresas. “Nada do que a Sabesp fizer terá efeito se a sociedade não se conscientizar da questão ambiental”, afirmou o presidente da empresa, Gesner Oliveira, durante o seminário “O Uso Racional da Água”, que também aconteceu hoje, na sede da Fecomercio. “O nosso produto não é vender água, é vender inteligência da água. Não adianta a Sabesp induzir ao desperdício por uma simples razão: não tem água”, ressaltou na mesa de debate, em que estavam presentes ainda José Goldemberg, professor e presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, Abram Szajman, presidente da entidade, e Orestes Marrachin Gonçalves, professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP. Um dos destaques do evento e da cartilha foi o Programa de Uso Racional da Água (Pura), lançado pela Sabesp em 1996 e que incentiva o consumo consciente por meio de ações tecnológicas e mudanças culturais em empresas e na população. Na cartilha, estão elencadas algumas vantagens do programa, como redução do consumo e do desperdício de água, com economia de 10% a 40%, e responsabilidade ambiental das empresas. Também foi assinado entre as instituições um termo de cooperação técnica que estabelece o desenvolvimento e a implementação de análises, estudos e campanhas em prol da sustentabilidade.

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RACIONALIZAÇÃO

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Além de Gesner, o professor Orestes também falou sobre o Pura em sua apresentação. “A educação ambiental faz com que a companhia ( no caso, a Sabesp ) cuide de sua população”, disse. Segundo ele, na USP houve uma redução total de 43% no volume consumido de água em comparação com 1998, quando o projeto foi implantado. Lá atrás, sem o Pura, a USP consumia 137 mil m³ por mês. Hoje, são 78 mil m³ mensais. “A gente também acaba educando o consumidor”, lembrou Orestes. A Escola Politécnica é ainda parceira da Sabesp no serviço de medição individualizada, fornecido por meio do selo ProAcqua. O presidente da Sabesp demonstrou ainda resultados da Sabesp em 2008, como a redução do índice de perdas e a universalização dos serviços em saneamento em 113 dos 365 municípios atendidos. Após as apresentações, os convidados puderam tirar suas dúvidas sobre o tema fazendo perguntas aos palestrantes. Ao final do evento, o professor Goldemberg assinalou: “A racionalização não significa privação, absolutamente”, referindo-se a um período na história dos Estados Unidos em que houve racionamento de energia. “Temos de conscientizar a sociedade de que os recursos são absolutamente escassos”, afirmou Gesner. Os números falam por si só: a disponibilidade hídrica na Grande São Paulo é de 200 m³ por habitante ao ano, o que significa apenas 8% do recomendado pela ONU. “A gente precisa dar uma chacoalhada na sociedade e dizer: chega desse desperdício”, finalizou.

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CONTEÚDO

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A cartilha O Uso Racional da Água no Comércio traz, além dos programas da Sabesp voltados para esse fim e informações sobre consumo consciente, dados que ajudam o cidadão a entender a sua conta de água, a calcular seu consumo e a conhecer, por exemplo, a quantidade de água necessária para se ter uma xícara de café (140 litros desde a semeadura), um quilo de arroz (500 litros a partir do plantio) e para construir um carro (5.600 litros). O livreto será distribuído gratuitamente pela Sabesp e pela Fecomercio, aos sindicatos do setor e a empresas filiadas à instituição. Para mais informações sobre a cartilha, o telefone é 3254 1773. Dados também podem ser obtidos pelo e-mail fecomercio@fecomercio.com.br
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Carlos Minc faz alerta

Ministro faz alerta para ofensiva contra leis ambientais
Divulgação ASCOM
Lucia Leão
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O ministro Carlos Minc fez um alerta, nesta segunda-feira (4), em palestra durante o 1º Seminário Internacional de Direito Ambiental, realizado pela OAB-DF, para os riscos de retrocesso na legislação ambiental caso prevaleçam, no Congresso, as correntes de opinião que defendem posições como a flexibilização do Código Florestal e a criação do instituto do "decurso de prazo" para a concessão de licenciamento ambiental para obras de rodovias. Essas propostas, para Minc, representam a reação de setores da sociedade que estavam acostumados à impunidade e se sentiram acuados desde a assinatura, em julho do ano passado, do Decreto de Regulamentação da Lei de Crimes Ambientais.
"Há uma ofensiva muito grande no Congresso e, curiosamente, uma das razões que desencadeou essa ofensiva foi o decreto de regulamentação dos crimes ambientais. Até então, como ninguém cumpria o Código e outras leis ambientais, também não se ligava muito. Quando foram criados os mecanismos e se tomou a decisão de exigir o cumprimento da lei as reações começaram".
A advertência do Ministro foi feita para uma platéia de mais de uma centena de advogados e juristas, a quem Minc pediu apoio dentro do Poder Judiciário para garantir o que chama "cumpra-se" da legislação ambiental, sem o que será impossível mudar comportamentos históricos. A mesma impunidade, por exemplo, que resultou no assassinato de Chico Mendes, há 20 anos, inspirou os atos de vandalismo contra os funcionários e a estrutura física do Ibama, em novembro do ano passado.
Minc destacou dois itens do decreto de regulamentação que estão facilitando a fiscalização e a punição dos crimes ambientais: a redução do número e prazos de recursos e o instituto do "perdimento", que permite a apreensão e leilão do produto de crimes ambientais, como já foi feito com gado, soja e madeira encontrados pelo Ibama em áreas de desmatamento ilegal. Outra iniciativa do governo para agilizar as ações de fiscalização e a punição dos crimes ambientais foi a criação, em abril, da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais e a autorização para o Ministro do Meio Ambiente convocar a Força Nacional.
"Quando nós demonstramos que as leis são para serem cumpridas, eles querem mudar a lei. A sociedade brasileira tem que estar atenta. As leis podem mudar e serem aperfeiçoadas. Mas também podem regredir", advertiu o Ministro.

ASCOM
Fonte: MMA

Poderá estar em pauta

PEC da Caatinga e Cerrado pode ser votada esta semana

Divulgação ASCOM


Lucia Leão
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(MATÉRIA DO DIA 28/04/2009)
O presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer anunciou ontem que colocou esta semana na pauta de votação proposta de emenda constitucional que inclui a Caatinga e o Cerrado na relação dos biomas considerados Patrimônio Nacional. A PEC 115, que tramita desde 1995, modifica o parágrafo 4º. do art. 225 da Constituição Federal, onde já figuram a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica. O anúncio foi feito na abertura da audiência pública comemorativa do Dia Nacional da Caatinga, realizada em parceria pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara e Ministério do Meio Ambiente. A ministra interina Izabella Teixeira, que presidia a solenidade, parabenizou a iniciativa dos parlamentares e disse que ela vai se somar a um conjunto de ações que estão em curso no âmbito do Ministério com foco na conservação e no desenvolvimento sustentável dos biomas.
"Estamos desenvolvendo ações dentro de uma estratégia mais estruturante, que a aprovação da PEC certamente fortalecerá", afirmou a ministra interina.
Para uma platéia de parlamentares - na grande maioria nordestinos -, gestores ambientais, representantes de ONGs que atuam na Caatinga e estudiosos do bioma, Izabella disse que as principais bases dessa estratégia serão o Macro Zoneamento Ecológico-Econômico do Nordeste, que estará pronto no final de 2010, e o monitoramento por satélite do desmatamento do bioma, cujos primeiros resultados serão divulgados em novembro próximo.
"Com essas duas ferramentas poderemos implementar um Plano Nacional de Fiscalização, para reprimir o desmatamento ilegal, como foi feito para a Amazônia, e fomentar o desenvolvimento sustentável, disponibilizando recursos e tecnologia para o manejo florestal e a intensificação da produtividade".
Para a secretária de Biodiversidade e Florestas Maria Cecília Wey de Brito, o Ministério começa a resgatar, com essas iniciativas, um grande passivo que tem com a Caatinga. Retrato deste passivo são as dimensões diminutas das unidades de conservação, que protegem, de maneira integral, apenas 1% do bioma. Segundo a secretária, existem 30 áreas em estudo para criação de novas unidades de conservação, sendo cinco com processos já bastante adiantados: o Monumento Natural Talhada do São Francisco, os parques nacionais do Boqueirão das Onças, das Dunas do São Francisco e a ampliação dos parques de Sete Cidades e Serra das Confusões.
"Com a criação dessas unidades poderemos dobrar a área de proteção integral do bioma Caatinga. Mas isso tem que ser feito, e está sendo, a partir de uma ampla discussão e negociação com os estados, os municípios e as comunidades envolvidas. É importante que os parlamentares participem também dessa discussão com suas bases e levem a convicção da importância dessas unidades para a conservação da biodiversidade da Caatinga, do serviços ambientais que elas prestam e também do retorno econômico que ela pode representar especialmente para a municipalidade", destacou Cecília, exemplificando com a situação do Rio de Janeiro, onde o ecoturismo em unidades de conservação já representa a 10ª atividade econômica do Estado.
ASCOM
Fonte: MMA

Mais uma vez o nosso Rio é destaque!!!


Brasil lança amanhã candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial

Vista Noturna do Cristo Redentor - Motivo de Orgulho e Símbolo do Rio de Janeiro


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança amanhã (4) a candidatura da cidade do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial. De acordo com o Ministério da Cultura, desde 2001, o Brasil tenta obter na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o reconhecimento do Rio como Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade.O novo dossiê que será encaminhado à Unesco neste ano lista alguns dos cartões postais mais famosos da cidade, como a Floresta da Tijuca, o Jardim Botânico, o Morro da Urca, a Lagoa Rodrigo de Freitas, e a orla da praia de Copabacana. A proposta, batizada de Rio Paisagem Cultural, reúne bens e sítios protegidos pelos órgãos de preservação do patrimônio cultural sob gestão federal, estadual e municipal.A expectativa é que a Unesco anuncie a decisão sobre a candidatura do Rio em julho de 2010, em uma reunião internacional da entidade que ocorrerá em Brasília, por ocasião dos 50 anos da capital do país.Brasília, Ouro Preto, em Minas Gerais, e Olinda, em Pernambuco, são algumas das cidades brasileiras já consideradas patrimônios mundiais. De acordo com o Iphan, entre as vantagens trazidas às cidades pelo título está o aumento e no número de turistas e o crescimento dos investimentos no setor.Além do Iphan, o governo do Rio de Janeiro, o Ministério da Cultura, a Associação de Empreendedores Amigos da Unesco e a Fundação Roberto Marinho participarão da cerimônia de lançamento da candidatura, que ocorrerá no Palácio da Cidade, sede do administração municipal do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=45342

É só uma marolinha...


Cientista: homem não deve ser "apocalíptico" com aquecimento

Apesar dos estragos causados pela variação climática e pelo aumento geral das temperaturas no planeta, um especialista se mantém tranqüilo frente ao que são consideradas ameaças pelos cientistas. Para o microbiólogo colombiano Raúl Cuero, "o câmbio climático é um fenômeno natural, um produto do processo chamado natureza, algo que ainda está longe de se concretizar. As informações são da agência EFE.
Ao responder se o ser humano é responsável pelos efeitos ecológicos devastadores, o especialista reforça que as pessoas não devem ser "apocalípticas" sobre o tema. "O homem é apenas uma parte da natureza que ocupa uma área muito pequena do planeta", alertou o pesquisador enquanto participava de um congresso de biologia sintética em Canning House, na Casa Iberoamericana de Londres.
"Creio que as deciões que estão sendo tomadas - para reduzir a contaminação - são positivas, mas estamos nos antecipando um pouco. Ainda é cedo para alcançarmos soluões (científicas)", analisou.
Justificando sua tranqüila postura sobre o tema, que não coincide com a da maioria da comunidade científica internacional, Cuero acrescentou que a segunda lei da Termodinâmica diz que os ciclos de energia sempre tendem ao equilíbrio. "Na natureza ocorre o mesmo", concluiu.

Redação Terra

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