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Desmatamento

O Desmatamento no Brasil e no Mundo
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Fatos mais do que comprovados - Brasil
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Deflorestamento na Amazônia Brasileira, índices de 1988 a 2009

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Causas do Deflorestamento da Amazônia - 2000 a 2005

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O início da Revolução Industrial foi o principal fator contribuinte para que o índice de desmatamento mundial crescesse estrondosamente no mundo.
Isso porque antigamente não existia essa expansão tecnológica desenfreada pela qual estamos vivendo, e bem dizer, pela qual já estamos acostumados.
Isso é deveras um erro, pois não podemos de forma alguma acostumar com os bárbaros crimes cometidos por várias indústrias, sendo estas em sua maioria multinacionais, além de pessoas comuns também terem sua parte de contribuição para que este crime contra a vida ocorra.
A todo tempo, momento e lugar surgem novos dados e índices assombrosos sobre esse delito à natureza, mas que o Brasil ainda insiste em figurar no topo do ranking de países onde mais ocorre desmatamento no mundo.
O Brasil é o país que mais desmata no mundo.
Não sou eu que estou inventando história nem provocando sensacionalismo, é um fato que é comprovado por diversos institutos nacionais e internacionais.
Não que sejamos burros, mas é essa a impressão que se tem do Brasil: estamos perdendo as nossas maiores riquezas e preciosidades que não são encontradas em nenhuma parte do mundo, que só são encontradas aqui.
Um exemplo disso é a Amazônia, maior floresta tropical do planeta.
A Amazônia representa 1/3 das reservas mundiais de florestas tropicais ainda existentes.
É nas florestas tropicais aonde se encontra as mais diversas vidas animais e vegetais do planeta, florestas essas que cobrem 7% de toda a superfície do planeta, sendo só a Amazônia ocupante de 5% de toda a superfície da Terra, ou 1/20 de sua parte.
Estima-se que a Amazônia guarde 30% do banco genético mundial, daí a importância de protegê-la.
Além disso, na Amazônia está a maior reserva de água doce não congelada do mundo: cerca de 20% de toda essa reserva se encontra na Amazônia.
Deveras tanta riqueza, o Brasil é um país extremamente rico em recursos naturais: estima-se que de 12 a 13% de toda a reserva de água doce do mundo esteja concentrada aqui.
Além disso, segundo estudos da extinta Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), afirma que o Brasil sem a Amazônia perderia uma área equivalente a mais da metade da superfície da Lua, e que ficaria com contornos irreconhecíveis.
Além disso o Brasil perderia várias reservas gigantes de madeira, alumínio, entre outros minérios, e com isso também perderia a maior reserva de sal gema do mundo, reserva esta estimada em 10 trilhões de toneladas.
É um absurdo que os brasileiros permitam tamanha devastação, já que todos sabemos a grande importância da floresta.
Segundo a Ong Greenpeace, só na Amazônia, 43 árvores são desmatadas por segundo.
Isso dá uma média de 2.570 árvores por minuto, 154.224 árvores por hora e, no final do dia se tem uma média de 3.700.000 árvores.
Todo dia, 3.700.000 de árvores são desmatadas somente na Amazônia.
No final do ano, temos um placar de 1.350.500.000 árvores derrubadas (um bilhão, trezentas e cinquenta milhões e quinhentas mil).
Tal descaso chegou a um ponto que as florestas no Brasil foram reduzidas ao extremo: cerca de 17,5% da Amazônia foi destruída.
Já em 1988, satélites mostravam que o desmatamento da Amazônia já tinha atingido 12% da região.
A devastação foi maior nos últimos anos, como mostra essa comparação:
Os cinco séculos decorridos desde a descoberta do Brasil tinham contribuído para o desaparecimento de uma área ligeiramente maior que a de Portugal (95 mil km²).
Apenas nas últimas décadas, a perda cumulativa resultou numa área equivalente à da França (547 mil km²), com uma perda anual atual equivalente à área da Bélgica (30,5 mil km²).

Parece que nenhum dos governos viu a importância da floresta, já que vale lembrar que a Amazônia se estende por 9 países, sendo que sua maior parte, aproximadamente a metade, se encontra no Brasil, mas deve se lembrar, que a Amazônia é vital para o mundo, e pesquisas já indicam que a primeira consequencia do desparecimento da Amazônia seria o desequilíbrio das chuvas em todo o mundo.
A sorte já está lançada - 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século caso a temperatura suba de 2ºC a 3ºC, previsão esta que já está prevista para acontecer ainda neste século, em decorrência do aquecimento global.
Isso é só a Amazônia, não estamos falando ainda de outros regiões brasileiras, em que a situação também não está nada boa.
Vamos a Mata Atlântica - essa floresta é um dos biomas mais importantes da Terra, tanto é que, em 1999, ela foi considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Antes da invasão dos colonizadores portugueses, havia cerca de 1.000.000 de km² da Mata Atlântica. Estendia-se por uma faixa de 3.500 km, por 17 Estados brasileiros.
Séculos de exploração madeireira predatória, queimadas, expansão agrícola, pecuária e urbana, destruíram 93% da Mata Atlântica, a área com maior densidade de vida no mundo - em apenas 1 hectare foram encontradas 450 espécies de árvores (nos Estados Unidos, a média é de apenas 10 espécies por hectare).
O pouco que resta (7%) continua sofrendo todo tipo de pressão imaginável. Cada agressor tem sua desculpa particular para continuar a estúpida destruição.

A Mata Atlântica cobria 15% do território do estado brasileiro. Hoje, apenas cobre 1%.
Entre 1990 e 1995 o equivalente a 714 mil campos de futebol foram devastados: ou seja, 1 campo devastado a cada 4 minutos.
Se a temperatura média da Terra subir de 3ºC a 4ºC, o que já está previsto se o aquecimento continuar [aquecimento global], a Mata Atlântica deixará de existir.
Se ela for destruída, 567 espécies de animais e 8000 de plantas, que só existem lá, vão sumir junto com ela. Além disso ela fornece água para milhões de pessoas, deixando de existir, quem ficará sem água é você!
Estado de São Paulo - em 1500, cerca de 80% do Estado de São Paulo era coberto por florestas. Hoje, a cobertura vegetal nativa foi reduzida a apenas 3% do território.
Distrito Federal - Em apenas 40 anos sua cobertura vegetal foi reduzida a apenas 15% (período: 1958-1998).
Esses são só 3 exemplos de localidades do Brasil que sofreram grandes impactos devidos à ação do homem.

O Brasil figura num ranking absurdo, publicado na coleção Enciclopédia do Estudante, volume 1, juntamente com outros países: no Brasil, na Colôbia, no México, no Zaire, na Nigéria, na Índia, na Malásia, na Indonésia e na Tailândia ocorrem 76% do desmatamento mundial.
Um outro exemplo de mudança extrema na paisagem natural é a Europa: as florestas europeias naturais estão reduzidas a cerca de 2% de sua extensão original e essas formações florestais já não guardam semelhança com aquelas do passado pois perderam grande parte de sua biodiversidade.
Isso tem que acabar, já que 10% a 20% de todas as espécies conhecidas vivem em nosso território.
Mas não só aqui, em todo o mundo, os abusos quanto ao Meio Ambiente devem acabar, ou não poderão reclamar das consequências das alterações climáticas.

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Fatos mais do que comprovados - Mundo
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Desmatamento no mundo - devemos fazer a nossa parte!!!

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Há 10 mil anos atrás, 62 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra eram cobertos por floresta.
Em 1700, elas só cobriam uma área de 46 milhões de quilômetros quadrados. Note que o espaço tempo dos acontecimentos é de apenas 10 mil anos, mas que reduziram a 26.000.000 km² a área total de florestas, redução de 25,6014% na área de cobertura global.
A partir do ano de 1700, que as florestas já estavam reduzidas a mais de 1/4, o número só passou a piorar.
Já no final da década de 1980 essa área de cobertura já não passava de 26 milhões, ou seja: a área florestal estava pouco menos de 42,6% menor que a área florestal no ano de 1700.
Ou seja: em 380 anos se destruiu 20 milhões de quilômetros de florestas, o que é surpreendente, já que em dez mil anos se destruiu 4 milhões de quilômetros de florestas a menos em comparação, um espaço tempo tão curto que nem se compara com o de 10 mil anos.
Resultado: em 1980 a área estava 58,604% menor em relação a original.
Se o ritmo de desmatamento continuar como está, em breve não haverá mais nem ar para se respirar.
Cerca de 14 milhões de hectares de florestas nativas são perdidas por ano ou 38 mil hectares por dia.

Cerca de 170.000 km² de floresta desaparecem anualmente.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nesse ritmo, no ano 2035, toda a floresta tropical estará destruída.
Como já afirmei, as florestas, principalmente as tropicais, são as maiores guardadoras de vida animal e vegetal do planeta.

Tanto é que a perda maciça de florestas na atualidade provoca a maior crise de extinções que a Terra já testemunhou em 65 milhões de anos.
Ou seja: se o desmatamento continuar como está, cada vez mais mais espécies serão extintas devido a perda de habitat, alimento e muito mais.
Mas deve se lembrar que as maiores perdas florestais ocorreram nestes últimos anos.
Podemos citar como exemplo o ano de 1990 - 90 milhões de hectares de florestas - área equivalente à do Estado de Mato Grosso - foram destruídos nesse mesmo ano em todo o mundo.
O Brasil não poderia ter ficado de fora: um em cada 4 hectares desmatados no planeta estava na Amazônia brasileira.
Pode-se ver que o Brasil deu uma ótima contribuição para esse resultado extremamente negativo.
Ninguém vê realmente a importância das florestas - dois terços das florestas já foram destruídos - apenas um terço das florestas que viram a chegada dos colonizadores europeus às Américas ainda está de pé.
Além disso, estima-se que 30% das maiores bacias hidrográficas perderam mais da metade de sua cobertura vegetal, reduzindo a qualidade da água e aumentando os riscos de enchente.
No mundo, as florestas ocupam 30% da superfície seca da Terra.
Estão espalhadas pelos quatro cantos do planeta e abrigam 2/3 das espécies conhecidas.
Hoje 1/3 das maiores cidades do mundo usam água diretamente das áreas florestais protegidas.
Mesmo assim a consciência não pesou para que se acabasse com as florestas, mesmo sabendo da importância que elas exercem no equilíbrio da vida, no equilíbrio do planeta.
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Estudos comprovam a gravidade da situação, como esses estudos da FAO e do Guiness, de Agosto de 2004, Novembro de 2005 e Março de 2009
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Estudo de 2004 - Publicado no Portal Terra
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Brasil tem maior índice de desmatamento do mundo
O Brasil aparece como o país com o maior índice de desmatamento do planeta no Guiness, o Livro dos Recordes, edição de 2005. Entre 1900 e 2000, uma média anual de 22,264 mil km² de florestas desapareceu do território brasileiro, uma área equivalente ao Estado de Sergipe.
O desmatamento mais rápido do mundo ocorre no país africano de Burundi, que registrou a perda anual de 9% de suas áreas florestais no mesmo período. Se esse índice permanecer, em onze anos as florestas do país terão desaparecido. Os Estados Unidos, que não assinaram o Protocolo de Kioto, lideram na categoria de maior emissor de dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. O país lançou na atmosfera quase seis bilhões de toneladas de CO², só em 2001.
A metrópole com o ar mais poluído é a Cidade do México, onde a grande altitude e a presença de montanhas que bloqueiam a circulação do ar favorecem a concentração da poluição. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a capital do México ultrapassa os níveis toleráveis de partículas em suspensão, de dióxido de enxofre, de monóxido de carbono e de ozônio na atmosfera. O Guinness 2005, cuja edição em português será publicada em novembro pela editora Ediouro, também traz recordes positivos para o ambiente. A China, por exemplo, aparece como o país onde ocorre o maior reflorestamento no mundo. Na década de 90, as árvores replantadas foram suficientes para cobrir mais de 18 mil km² do território, uma área equivalente ao Kuwait. A Finlândia possui o melhor Índice de Sustentabilidade Ambiental, compilado em 2002 pelo Fórum Econômico Mundial, com base em 20 indicadores, como qualidade do ar e da água. A Alemanha tem o maior índice de reciclagem de papel e papelão, com o reaproveitamento de até 80% do material consumido. A Suíça é lider na reciclagem de vidor, alcançando 91% de aproveitamento.
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Estudo de 2005 - Publicado no Portal Terra
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ONU: desmatamento mundial é alarmante
Segundo a Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO), ocorre uma perda de 13 milhões de hectares de florestas no mundo a cada ano.
O estudo analisa os recursos florestais de 229 países e territórios de 1990 a 2005, e representa o trabalho "mais exaustivo de que se dispõe atualmente", segundo a FAO. As florestas ocupam hoje em dia cerca de 4 bilhões de hectares, ou 30% da superfície habitável do planeta, o que equivale a uma média de 0,64 hectare por habitante.
"O desmatamento, principalmente a conversão de florestas em terras agrícolas, prossegue em um ritmo alarmante, e faz cerca de 13 milhões de hectares desaparecerem por ano", destaca o relatório. "Ao mesmo tempo, a plantação de árvores, a reabilitação de paisagens e a extensão natural das florestas reduziram de forma significativa a perda líquida de superfície florestal", dizem os autores do estudo.
A diferença entre destruição e reflorestamento traduziu-se no período 2000-2005 na perda "líquida" de 7,3 milhões de hectares por ano de superfície florestal. Essa cifra é inferior à registrada na década 1990-2000, quando as perdas líquidas médias eram de 8,9 milhões de hectares por ano, lembra a FAO.
Entre 2000 e 2005, a superfície florestal aumentou em cerca de 2,8 milhões de hectares por ano, embora represente menos de 5% do conjunto de florestas. Um total de 140 milhões de hectares são destruídos por ano devido aos incêndios ou "agentes destrutivos", como insetos e doenças.
Dois terços das florestas estão concentrados em 10 países: Rússia (809 milhões de hectares), Brasil (576), Canadá (310), Estados Unidos (303), China (197), Austrália (164), República Democrática do Congo (134), Indonésia (88), Peru (69) e Índia (68).
As duas regiões que registraram a maior destruição de florestas entre 2000 e 2005 foram América do Sul e África, onde foram perdidos 4,3 milhões e 4 milhões de hectares por ano, respectivamente. A Ásia foi a única grande região onde essa tendência se reverteu. O continente registrou "um aumento líquido de florestas nesse período, principalmente devido ao reflorestamento em larga escala na China", destaca o relatório.
Em nível mundial, mais de um terço (37%) das florestas são do tipo primário, ou seja, sem sinal visível de atividade humana e onde os processos ecológicos não foram sensivelmente perturbados. Mas essas florestas primárias "sofrem um declínio em massa, devido à intervenção humana", e essa rápida destruição continuou nos últimos cinco anos, apesar dos esforços de países como Japão e Malásia, lamenta a FAO.
Diretamente afetada pelo desmatamento, "parte das espécies raras de árvores e aquelas cujo valor é muito alto correm o risco de extinção", e em média 5% das espécies nativas de um país "estão em risco ou risco crítico de extinção", aponta o relatório.
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Estudo de 2009 - Publicado na Agência Estado
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42% do desmatamento do mundo em 5 anos ocorreu no Brasil
O Brasil registrou a maior perda absoluta de floresta no mundo entre 2000 e 2005 e 42% de hectares de mata cortada no planeta nesses anos ocorreu dentro do território nacional. A conclusão é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que destaca que os lucros com a expansão da agricultura e do etanol continuarão a predominar nos próximos anos sobre a tentativa de frear o desmatamento e toda a América do Sul continuará a perder sua cobertura florestal. No mundo, a FAO alerta que a crise internacional deve aumentar a vulnerabilidade das florestas e secar os financiamentos para projetos ambientais.
Entre 2000 e 2005, 200 quilômetros quadrados de florestas foram perdidos no mundo a cada dia e o temor é de que os investimentos em manejo sustentável sejam substituídos por uma exploração ilegal de madeira. Segundo a FAO, o Brasil perdeu 3,1 milhões de hectares de florestas por ano no período. Isso significou uma redução anual de 0,6% na cobertura florestal. O órgão da ONU informou que o País observou uma aceleração no desmatamento em comparação ao período entre 1995 e 2000. Naqueles anos, a perda de floresta foi de 2,6 milhões de hectares por ano, 0,5% da cobertura.
No mundo, a perda florestal chegou a 7,3 milhões por ano, 200 quilômetros quadrados por dia. Isso representou 0,18% do território por ano. O ritmo de desmatamento no Brasil, portanto, foi seis vezes superior à média mundial e o crescimento das exportações de grande escala de soja, biocombustíveis e carnes é considerada pela entidade como "responsável pela grande parte do desmatamento da região". O levantamento conclui ainda que 75% do desmatamento na América do Sul ocorreu no Brasil. Em comparação a outros países, o Brasil lidera amplamente com a maior área desmatada no planeta, mesmo que seu território ainda esteja coberto por floresta em 57,2%.
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Revistas e livros também comprovam a importância das florestas e da influência do desmatamento, como estes artigos do: Livro S.O.S. Planeta Terra, de José Goldemberg, artigo sobre o Reflorestamento, Capítulo 4, págs. 47-48, e da Revista Galileu, Editora Globo, Seção Enter+ ECO, pág. 19, sobre o desmatamento.
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Artigo sobre o Reflorestamento, de José Goldemberg, Livro S.O.S Planeta Terra
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Reflorestamento
É evidente que uma das primeiras medidas a se adotar para evitar o efeito estufa – além da redução da queima de combustíveis fósseis – é cessar a destruição das florestas, responsável por cerca de um terço do carbono lançado na atmosfera por ano.
O que se impõe, além disso, é uma política ativa de reflorestamento, que poderia recapturar boa parte do CO² da atmosfera.
Só para dar uma ideia dos números envolvidos, o que se pode dizer da floresta amazônica é que ela contém 50 bilhões de toneladas (gigatons) de carbono em 500 milhões de hectares (100 toneladas de carbono por hectare).
Destrói-se anualmente por ano cerca de 0,7% da floresta, ou seja, 35 milhões de hectares, que lançam no ar cerca de 0,35 gigatons de carbono.
Se fosse iniciado um amplo programa de reflorestamento que absorvesse 5 gigatons de carbono por ano, poder-se-ia continuar com a taxa de emissão atual. A área necessária para fazer isto seria de 465 milhões de hectares (aproximadamente o tamanho da Amazônia). Esta floresta seria manejada, isto é, seria cortada, e a madeira aproveitada de maneira auto-sustentada. O custo estimado para plantar tal floresta seria de 372 bilhões de dólares, se isto ocorresse em clima temperado, e de 186 bilhões de dólares, se ocorresse nos trópicos. Pode-se concluir daí que o que se corta por ano na Amazônia tem um “valor de substituição”, ou seja, um custo de 186 vezes 0,07 bilhão de dólares, que representa cerca de 13 bilhões de dólares.
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Artigo sobre o desmatamento, de Juliana Tiraboschi, Revista Galileu - Ed. 187
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AMBIENTE
REAÇÃO EM CADEIA
Estudo do Smithsonian na Amazônia mostra que mesmo as árvores que escapam do desmatamento acabam morrendo
Quando uma floresta é desmatada, até as árvores que ficam em pé pagam o pato. Foi o que descobriu um estudo do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, uma iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Smithsonian, nos EUA.
Pesquisadores envolvidos no projeto vêm observando cerca de 32 mil exemplares de árvores desde 1980 e revelam que, quando uma floresta tropical é fragmentada, ventos quentes vindos das pastagens ao redor matam muitas árvores que não conseguem suportar a degradação.
“Nossos fragmentos perderam 80 toneladas por hectare de biomassa arbórea”, afirma Henrique Nascimento, do Inpa. “Isso aconteceu dentro de 100 metros a partir das bordas dos fragmentos, devido à mortalidade das árvores e mudanças na composição de suas espécies”, diz William Laurance, pesquisador do Instituto Smithsonian e líder do experimento.
Esse número equivale a um quarto da biomassa total da floresta. Cerca de metade desse material é carbono, que vai acabar se tornando CO² (dióxido de carbono ou gás carbônico) quando a biomassa morta se decompor. “Em uma escala global, estimamos que a fragmentação de florestas tropicais pode produzir até 550 milhões de toneladas de CO² anualmente”, afirma Laurance. Cerca de 6,7 bilhões de toneladas de CO² são emitidas anualmente no mundo, das quais por volta de 3,3 bilhões permanecem na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa. “Isso é mais do que as emissões causadas pelo desflorestamento por si só”, diz. (JULIANA TIRABOSCHI)
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Faça a sua parte, e preserve o planeta.
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Diante de todos esses dados mostrados, e tantos milhares de outro que você encontra sobre desmatamento, reflita sobre o assunto.
Veja a importância que ele exerce.
E pare para pensar: nós realmente estamos tratando o meio ambiente como ele gostaria realmente de ser tratado?
Certamente que não.
Trate os outros da mesma forma que você gostaria de ser tratado.
Mesmo porque não estamos lidando com um coisa qualquer: estamos lidando com o futuro da vida, com o futuro do planeta.
Se certamente todos não quiserem consequencias, todos devem ajudar.
Faça a sua parte:
1. Prefira móveis de madeira: é uma forma de manter o carbono preso junto ao móvel, sem ir para a atmosfera e provocar danos.
2. Só compre madeira certificada, que comprove que ela vem de florestas manejadas e auto-sustentada.
3. Prefira madeira com o selo FSC - Selo Verde mais reconhecido no mundo.
4. Além disso, prefira sempre produtos ecológicos.
5. Plante uma arvore.
6. Além de ser um gesto nobre, ele ajuda na absorção de CO² da atmosfera e no combate ao aquecimento global. Além disso ele ajuda na qualidade de vida, já que promove um ar mais puro, uma água mais limpa e bem estar.
7. Não faça queimadas, nunca.
As queimadas além de gerar a fuligem, ela faz com que se lance ao ar todos os poluentes que a árvore conseguiu estocar durante anos, aumentando ainda mais o índice de carbono no ar.
Fazendo isso, estará promovendo um mundo melhor e com mais verde para todos.
Abaixo você encontra alguns vídeos excelentes que falam sobre o assunto: veja, e reflita sobre a importância das florestas no meio de nós, no meio do mundo.
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Vídeos ambientais - aprenda mais
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Vídeo Amazon Place, do Greenpeace, mostra a dura realidade do desmatamento na Amazônia, tratando o assunto de uma forma satírica.
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Vídeo produzido pelo blog DesmataAtlântica, retrata o desmatamento na Mata Atlântica e suas consequências.
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Vídeo produzido pelo Instituto Gisele Bündchen, retrata a importância das florestas em nosso meio.
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Vídeo produzido pelo WWF - propõe uma mudança no nosso modo de pensar, em relação a questão ambiental.

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