Nem tudo que parece, é!
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É eco daqui, é neutro de lá: e a verdade, onde entra?
/Abra o Olho!!! GREENWASHING, NÃO!
/
É cada vez mais comum e frequente, o uso na propaganda, no marketing, nas escolas, nas indústrias, nos lares, em instituições, nos mais diferentes meios e até onde menos se espera, de definições, características e valores ambientais (não obstante universais, e indispensáveis) para designar um certo produto, marca, bem ou serviço.
Nas iniciativas individuais ou mesmo coletivas, de grupos e entidades governamentais, não-governamentais, com ou sem fins lucrativos, em síntese, não importa: em qualquer lugar que se pare e observe atentamente, sempre está ela: a farsa, pronta para surpreender, enganar, e dar o bote nos menos cautelosos e atenciosos.
Convenhamos: no tempo atual, em que cuidar do meio ambiente virou um imperativo categórico, "cuidar do planeta" não é mais um dever: e sim, uma ordem expressa. E indiscutivelmente, quem segue o padrão exigido, quem se adequa as normas, sai na frente: e com larga vantagem. É justamente aqui, que mora o perigo.
A ameaça consiste no que há por trás das supostas "boas intenções". Como diz sabiamente o provérbio popular, "de boas intenções, o inferno está cheio". E é aí que o bicho pega, pra valer.
Ideias e teorias à parte, qualquer um, dotado de razão e experiência, sabe muito bem que estamos diante de um paradigma irretorquível o qual ninguém escapa: o custo-benefício. E queira ou não se queira, não há como fugir a regra. Portanto, todo benefício, tem seu preço.
Sendo exato, e direto ao ponto, quer dizer que há muito mais além do que se pode ver, por trás da "preservação da natureza". Ninguém se diz "amigo da Terra", simplesmente só por que ama-a. Mas por que necessita. Por que depende. É uma questão de lucro, negócios, e muita manipulação: para conquistar um lugar ao Sol, vale tudo.
O que tento transmitir é que ser VERDE (tudo, totalmente) é impossível, porque queira ou não se queira, geramos impacto negativo no ambiente! E mais incrível ainda, não podemos ser nem um pouco verde (nada, zero), por que fazemos parte do meio ambiente! Parece sem fundamento, mas tem lógica. E provas.
A igualdade, no entanto, é possível, e o melhor caminho e o mais interessante a se seguir.
Na verdade, o que existe é a vontade de se fazer boas ou más escolhas. Neste sentido, pode se dizer que alguém é 0 ou 100% VERDE. Mas isto não corresponde, ao "ser". E sim, o aparente. E como as aparências enganam (um disfarce, uma maquiagem, uma mentira)... A verdade se esconde, e nem tudo que parece, é!
A esta mentira toda, "de se passar por uma coisa que na realidade não é aquilo diz, quanto ao verde" - sem olhar a quem, damos o nome de Greenwash/Greenwashing.
Segue uma listinha, do Wikipédia. Identifique facilmente.
* Pecado dos malefícios esquecidos.
Ex: Eletrônica eficiente energeticamente, mas que contém materiais prejudiciais.
* Pecado da falta de provas.
Ex: Xampus clamando ser organicamente certificados, mas sem certificação verificável.
* Pecado da promessa vaga.
Ex: Produtos que clamam ser 100% naturais quando muitas substâncias de ocorrência natural são prejudiciais, como o arsênico e o formaldeído.
* Pecado da irrelevância.
Ex: Produtos que clamam ser livres de CFC, apesar destes químicos já terem sido banidos há vinte anos.
* Pecado da mentira.
Ex: Produtos que clamam falsamente serem certificados por um padrão ambiental ambientalmente reconhecido (EcoLogo, Energy Star, etc).
* Pecado dos dois demônios.
Ex: Cigarros orgânicos ou pesticidas ambientalmente amigáveis.
Com este conhecimento valioso em mãos, faça bom uso, e saiba-se prevenir!
Nas iniciativas individuais ou mesmo coletivas, de grupos e entidades governamentais, não-governamentais, com ou sem fins lucrativos, em síntese, não importa: em qualquer lugar que se pare e observe atentamente, sempre está ela: a farsa, pronta para surpreender, enganar, e dar o bote nos menos cautelosos e atenciosos.
Convenhamos: no tempo atual, em que cuidar do meio ambiente virou um imperativo categórico, "cuidar do planeta" não é mais um dever: e sim, uma ordem expressa. E indiscutivelmente, quem segue o padrão exigido, quem se adequa as normas, sai na frente: e com larga vantagem. É justamente aqui, que mora o perigo.
A ameaça consiste no que há por trás das supostas "boas intenções". Como diz sabiamente o provérbio popular, "de boas intenções, o inferno está cheio". E é aí que o bicho pega, pra valer.
Ideias e teorias à parte, qualquer um, dotado de razão e experiência, sabe muito bem que estamos diante de um paradigma irretorquível o qual ninguém escapa: o custo-benefício. E queira ou não se queira, não há como fugir a regra. Portanto, todo benefício, tem seu preço.
Sendo exato, e direto ao ponto, quer dizer que há muito mais além do que se pode ver, por trás da "preservação da natureza". Ninguém se diz "amigo da Terra", simplesmente só por que ama-a. Mas por que necessita. Por que depende. É uma questão de lucro, negócios, e muita manipulação: para conquistar um lugar ao Sol, vale tudo.
O que tento transmitir é que ser VERDE (tudo, totalmente) é impossível, porque queira ou não se queira, geramos impacto negativo no ambiente! E mais incrível ainda, não podemos ser nem um pouco verde (nada, zero), por que fazemos parte do meio ambiente! Parece sem fundamento, mas tem lógica. E provas.
A igualdade, no entanto, é possível, e o melhor caminho e o mais interessante a se seguir.
Na verdade, o que existe é a vontade de se fazer boas ou más escolhas. Neste sentido, pode se dizer que alguém é 0 ou 100% VERDE. Mas isto não corresponde, ao "ser". E sim, o aparente. E como as aparências enganam (um disfarce, uma maquiagem, uma mentira)... A verdade se esconde, e nem tudo que parece, é!
A esta mentira toda, "de se passar por uma coisa que na realidade não é aquilo diz, quanto ao verde" - sem olhar a quem, damos o nome de Greenwash/Greenwashing.
Segue uma listinha, do Wikipédia. Identifique facilmente.
Os seis pecados do greenwashing
* Pecado dos malefícios esquecidos.
Ex: Eletrônica eficiente energeticamente, mas que contém materiais prejudiciais.
* Pecado da falta de provas.
Ex: Xampus clamando ser organicamente certificados, mas sem certificação verificável.
* Pecado da promessa vaga.
Ex: Produtos que clamam ser 100% naturais quando muitas substâncias de ocorrência natural são prejudiciais, como o arsênico e o formaldeído.
* Pecado da irrelevância.
Ex: Produtos que clamam ser livres de CFC, apesar destes químicos já terem sido banidos há vinte anos.
* Pecado da mentira.
Ex: Produtos que clamam falsamente serem certificados por um padrão ambiental ambientalmente reconhecido (EcoLogo, Energy Star, etc).
* Pecado dos dois demônios.
Ex: Cigarros orgânicos ou pesticidas ambientalmente amigáveis.
Com este conhecimento valioso em mãos, faça bom uso, e saiba-se prevenir!
Se pensou assim, excelente.
Do contrário, irá me compreender perfeitamente, algum dia: lhe garanto!
Do contrário, irá me compreender perfeitamente, algum dia: lhe garanto!
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Autor: Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves
Data:
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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Matéria Exclusiva - Blog Diário do Verde
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