Amazônia em escala 1:100.000
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Novo mapa revela dados inéditos do território amazônico
/Imagens mostram detalhes antes invisíveis, como rios e estradas.
Amazônia foi dividida em 1816 partes, cada uma com 3025 km².
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Lucas Frasão
Do Globo Amazônia, em São Paulo
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Um novo mapa da Amazônia revela detalhes antes não conhecidos em cerca de 30% do território do bioma no Brasil. Desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Banco Mundial, o Exército e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele já está disponível para consulta na internet, mas a maior parte das informações ainda está sendo processada e deve ser acrescentada nos próximos meses.
Os detalhes inéditos permitem enxergar, por exemplo, afluentes e subafluentes de rios que eram invisíveis nas imagens disponíveis até agora. Também é possível identificar estradas secundárias abertas na floresta, facilitando a fiscalização contra o desmatamento ilegal.
Isso ocorre porque a escala usada para montar o mapa, de 1 para 100 mil, ainda não havia sido aplicada em cerca de um terço da Amazônia no Brasil. São regiões que englobam o Alto Rio Negro, no Amazonas, e a Calha Norte, no Pará, por exemplo.
Com imagens de satélite, o mapa dividiu a Amazônia em 1816 áreas iguais, cada uma com 3025 quilômetros quadrados. "A aproximação da escala não tem detalhes como os de projetos que analisam área bem menores. Mas é o produto que melhor retrata a realidade da Amazônia como um todo ultimamente", diz Roberto Vizentin, diretor de Zoneamento Territorial do MMA.
Segundo ele, o mapa deve ser finalizado até o fim deste mês ou em junho. Ainda é preciso "costurar" as imagens de cada fotografia registrada, por exemplo. "O que está na internet não corresponde a 10% do que estará disponível. Depois, a ideia é criar uma série de serviços e permitir observar, por exemplo, quantas escolas, delegacias ou hospitais existem em determinado município e qual a sua localização", explica Vizentin.
Outras aplicações do mapa serão, por exemplo, permitir a delimitação da área de uma reserva legal ou unidade de conservação, definir bacias hidrográficas e visualizar a região em que passa uma rodovia ou em que funciona uma hidrelétrica.
O mapa passa a integrar o Sistema Cartográfico Nacional, faz parte do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e é um projeto complementar ao Cartografia da Amazônia, desenvolvido pelo Exército para detectar inclusive informações do subsolo do território amazônico.
Os organizadores também estimam construir uma metodologia de integração dos estados para manter a base de dados atualizada em tempo real. Dessa forma, se o governo do Amazonas erguer uma ponte sobre determinado rio, por exemplo, sua imagem estará disponível no mapa em pouco tempo. Segundo Vizentin, isso deve ser implementado até o fim do ano.
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Site do Mapa, no Ministério do Meio Ambiente
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Fonte da Matéria: Globo Amazônia
Os detalhes inéditos permitem enxergar, por exemplo, afluentes e subafluentes de rios que eram invisíveis nas imagens disponíveis até agora. Também é possível identificar estradas secundárias abertas na floresta, facilitando a fiscalização contra o desmatamento ilegal.
Áreas em verde e roxo escuro agora contam com dados inéditos. (Foto: Reprodução/ MMA)
Com imagens de satélite, o mapa dividiu a Amazônia em 1816 áreas iguais, cada uma com 3025 quilômetros quadrados. "A aproximação da escala não tem detalhes como os de projetos que analisam área bem menores. Mas é o produto que melhor retrata a realidade da Amazônia como um todo ultimamente", diz Roberto Vizentin, diretor de Zoneamento Territorial do MMA.
Segundo ele, o mapa deve ser finalizado até o fim deste mês ou em junho. Ainda é preciso "costurar" as imagens de cada fotografia registrada, por exemplo. "O que está na internet não corresponde a 10% do que estará disponível. Depois, a ideia é criar uma série de serviços e permitir observar, por exemplo, quantas escolas, delegacias ou hospitais existem em determinado município e qual a sua localização", explica Vizentin.
Outras aplicações do mapa serão, por exemplo, permitir a delimitação da área de uma reserva legal ou unidade de conservação, definir bacias hidrográficas e visualizar a região em que passa uma rodovia ou em que funciona uma hidrelétrica.
O mapa passa a integrar o Sistema Cartográfico Nacional, faz parte do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e é um projeto complementar ao Cartografia da Amazônia, desenvolvido pelo Exército para detectar inclusive informações do subsolo do território amazônico.
Os organizadores também estimam construir uma metodologia de integração dos estados para manter a base de dados atualizada em tempo real. Dessa forma, se o governo do Amazonas erguer uma ponte sobre determinado rio, por exemplo, sua imagem estará disponível no mapa em pouco tempo. Segundo Vizentin, isso deve ser implementado até o fim do ano.
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Site do Mapa, no Ministério do Meio Ambiente
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Fonte da Matéria: Globo Amazônia
Autor: Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves
Data:
domingo, 16 de maio de 2010
Marcadores:
Amazônia
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