Países Mais Verdes | Diário do Verde - Meio Ambiente em 1º lugar

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Países Mais Verdes

Os mais verdes
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Uma classificação dos
melhores (e piores) países
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PELO DR. MATTHEW E. KAHN E FRAN LOSTYS
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Introdução - Diário do Verde
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A Revista Seleções Reader's Digest, uma influente publicação de pretígio internacional, que tem a sua versão em diversos idiomas, anunciou, em 2007, um ranking dos países mais verdes do mundo. Ela leva em consideração a preocupação que cada país tem para com o seu ambiente, o bem-estar da população, entre outros fatores.
O Brasil, no final da avaliação, ficou com a 40ª posição. Curiosamente, o TOP10, foi ocupado só por países europeus, exceto no caso da Austrália, que conquistou o 8° lugar, e o Uruguai, com o 9° lugar.
Não é de se admirar que todos os 30 piores países se localizam na África, somente sendo uma exceção a regra o Haiti (o país mais pobre das Américas). Uma prova viva de que não há como se pensar em meio ambiente quando nem o mínimo, os direitos humanos e necessidades básicas, garantidos por lei, são atendidos pelos governantes para com a população.
Em relação à análise das cidades, as lanterninhas se encontram na China e na Índia, evidência de que o crescimento desenfreado gera um preço bem alto.
Resultados detalhados com cobertura de todos os países envolvidos no estudo, podem ser vistos aqui.
A lista completa está a seguir, e logo mais, o que saiu na Edição Brasileira da Reader's Digest (o título acima pertence à ela), um resumo com informações exlusivas sobre o estudo. Vale lembrar que, em relação à revista, que está publicado na íntegra, algumas informações podem estar desatualizadas: sinalizadas com um comentário de minha autoria.
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Países
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1. Finlândia
2. Islândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Áustria
6. Suíça
7. Irlanda
8. Austrália
9. Uruguai
10. Dinamarca
11. Canadá
12. Japão
13. Israel
14. Itália
15. Eslovênia
16. França
17. Holanda
18. Portugal
19. Nova Zelândia
20. Grécia
21. Alemanha
22. Letônia
23. Estados Unidos
24. Lituânia
25. Reino Unido
26. Bélgica
27. Argentina
28. Croácia
29. Espanha
30. Hungria
31. Albânia
32. Estônia
33. Eslováquia
34. Costa Rica
35. Coréia do Sul
36. Cuba
37. Belarus
38. República Tcheca
39. Bósnia e Herzegovina
40. Brasil
41. Panama
42. Armenia
43. Chile
44. Paraguai
45. Emirados Árabes Unidos
46. Macedônia
47. Bulgária
48. Polônia
49. Kuwait
50. Omã
51. Rússia
52. Peru
53. Colômbia
54. Malásia
55. Guiana
56. Romênia
57. Trinidad & Tobago
58. Geórgia
59. Cazaquistão
60. Moldávia
61. Tailândia
62. Tunísia
63. México
64. Líbia
65. Ucraina
66. Sri Lanka
67. Líbano
68. Venezuela
69. Equador
70. Turquia
71. Jordânia
72. Argélia
73. Quirguistão
74. Azerbaijão
75. Bolívia
76. Gabão
77. República Dominicana
78. Síria
79. El Salvador
80. Arába Saudita
81. Jamaica
82. Indonésia
83. Irã
84. China
85. Nicarágua
86. Namíbia
87. Filipinas
88. Egito
89. Mongólia
90. Vietnã
91. Mianmar
92. Honduras
93. Botsuana
94. Turcomenistão
95. Tadjiquistão
96. África do Sul
97. Guatemala
98. Camboja
99. Uzbequistão
100. Butão
101. Laos
102. Marrocos
103. Gana
104. Índia
105. Congo
106. Camarões
107. Uganda
108. Nepal
109. Papua e Nova Guiné
110. Gâmbia
111. Bangladesh
112. Madagascar
113. Senegal
114. Togo
115. Paquistão
116. Quênia
117. Ruanda
118. Guiné
119. Zimbábue
120. Zâmbia
121. Nigéria
122. Sudão
123. Tanzânia
124. Benin
125. República da África Central
126. Maláui
127. Mauritânia
128. Iêmen
129. Angola
130. Costa do Marfim
131. República Democrática do Congo
132. Haiti
133. Mali
134. Guiné-Bissau
135. Moçambique
136. Burundi
137. Chade
138. Burkina Faso
139. Serra Leoa
140. Níger
141. Etiópia
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Cidades
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1. Estocolmo, Suécia
2. Oslo, Noruega
3. Munique, Alemanha
4. Paris, França
5. Frankfurt, Alemanha
6. Stuttgart, Alemanha
7. Lyon, França
8. Dusseldorf, Alemanha
9. Nantes, França
10. Copenhague, Dinamarca
11. Genebra, Suíça
12. Zurique, Suíça
13. Glasgow, Reino Unido
14. Barcelona, Espanha
15. Nova York, Estados Unidos
16. Bruxelas, Bélgica
17. Hamburgo, Alemanha
18. Hong Kong, China
19. Newcastle, Reino Unido
20. Tóquio, Japão
21. Helsinque, Finlândia
22. Washington D.C., Estados Unidos
23. Chicago, Estados Unidos
24. Vancouver, Canadá
25. Dortmund, Alemanha
26. San Francisco, Estados Unidos
27. Londres, Reino Unido
28. Perth, Austrália
29. Melbourne, Austrália
30. Manchester, Reino Unido
31. Graz, Áustria
32. Berlim, Alemanha
33. Ottawa, Canadá
34. Wellington, Nova Zelândia
35. Amsterdã, Holanda
36. Atlanta, Estados Unidos
37. Marselha, França
38. Viena, Áustria
39. Roma, Itália
40. Sydney, Austrália
41. Praga, República Tcheca
42. Brisbane, Austrália
43. Denver, Estados Unidos
44. Berna, Suíça
45. Cidade de Cingapura, Cingapura
46. Houston, Estados Unidos
47. Bolonha, Itália
48. Montreal, Canadá
49. Kuala Lumpur, Malásia
50. Toronto, Canadá
51. Cidade do Cabo, África do Sul
52. Seul, Coréia do Sul
53. Milão, Itália
54. Curitiba, Brasil
55. San Diego, Estados Unidos
56. Madri, Espanha
57. Los Angeles, Estados Unidos
58. Budapeste, Hungria
59. Calgary, Canadá
60. Phoenix, Estados Unidos
61. Johannesburg, África do Sul
62. São Paulo, Brasil
63. Atenas, Grécia
64. Tel Aviv, Israel
65. Chennai, Índia
66. Cracóvia, Polônia
67. Taipé, Taiwan
68. Bangcoc, Tailândia
69. Guangzhou, China
70. Mumbai, Índia
71. Xangai, China
72. Pequim, China
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Pesquisa Original, da Revista Reader's Digest - Ed. Brasileira
TEXTO DOS AUTORES DO ESTUDO
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O simples fato de um lugar ser ecologicamente “correto” não significa que você gostaria de passar nele o restante dos seus dias – imagine-se vivendo em geleiras e florestas tropicais, por exemplo. Mas encontrar o equilíbrio entre o que é verde e o que é habitável pode conduzi-lo ao paraíso. Aspirando a esse ideal, pesquisamos os países mais verdes do mundo, ao mesmo tempo que nos assegurávamos de que fossem locais em que as pessoas pudessem viver bem. Durante a pesquisa, também descobriramos os piores lugares para se morar. Prenda a respiração e torça para que o lugar que você chama de lar não pertença a esse grupo.
Analisamos informações de duas importantes fontes, cobrindo 141 nações, para classificar os locais mais verdes e habitáveis do planeta. A nossa análise se aprofundou em medidas ambientais e fatores sociais (renda e grau de instrução, por exemplo). Além de nos ajudar na classificação dos países, nossa análise nos deixou cinco lições importantes. (que vale a pena conferir!)
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>>É possível ser mais verde
Até os países mais limpos têm problemas ambientais: a Finlândia alcançou pontuações altíssimas no que diz respeito à qualidade do ar e da água, e à baixa incidência de doenças infantis. Mas o país também produz uma quantidade acima da média dos gases responsáveis pelo efeito estufa; tem grande pegada ecológica (footprint, em inglês, o que corresponde à quantidade de terra e água necessária para manter o nível de consumo nacional); e contribui, significativamente, para os problemas ambientais da região).
O motivo: a Finlândia possui a mais alta relação consumo industrial/energético dos cinco países nórdicos, em grande parte graças à dependência nas indústrias florestais e de extração de pedras, que fazem uso intenso de combustíveis. Invernos mais frios e índices pluviométricos baixos também tiveram impacto, forçando cortes na produção hidrelétrica e fomentando o interesse nacional por combustíveis fósseis, uma das maiores fontes de gases estufa.

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Mudar para melhorar Para se tornarem mais verdes, os países precisam fazer mais para capitalizar suas potencialidades. A Finlândia figura entre os maiores exportadores de tecnologia eólica, mas produz menos de 1% da própria eletricidade utilizando-se do poder dos ventos.
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>>Não deixe de pensar no amanhã
Em 18 de janeiro de 2000, um vazamento da refinaria da Petrobras em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, lançou 1,2 milhão de litros de óleo in natura na Baía de Guanabara. O derramamento de óleo combustível se espalhou por mais de cinco quilômetros e afetou gravemente o ecossistema da região, atingindo a fauna e a flora do manguezal localizado no fundo da baía. Ninguém se feriu, mas especialistas calcularam danos ecológicos irreparáveis, que afetaram a cadeia biológica do local. O acidente levou, nove dias depois, à publicação da Resolução Conama n° 265, que determina o acompanhamento de órgãos federais, estaduais e municipais de meio ambiente nas ações de controle, prevenção e licenciamento das instalações de petróleo no país.
Infelizmente, como demonstra a classificação do Brasil em nosso ranking (n° 40), há muito trabalho a ser feito. O desmatamento e os gases responsáveis pelo efeito estufa são os grandes vilões, principalmente por causa das queimadas ilegais de florestas, que representam 75% do gás carbônico lançado pelo país na atmosfera. A destruição da Amazônia ainda é vista como uma das causas do aquecimento global: entre 1° de agosto de 2003 e 1° de agosto de 2004, por exemplo, a floresta perdeu 26.130 quilômetros quadrados, área equivalente ao estado de Alagoas.

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Mudar para melhorar Para erradicar o desmatamento ilegal, o governo lançou, em março de 2004, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDA). A criação de UCs (Unidades de Conservação), a fiscalização e o combate ao comércio ilegal de madeira, e a criação de cerca de 20 milhões de hectares de áreas protegidas têm colaborado com as ações do governo. A taxa do desmatamento da Amazônia Legal caiu 25% entre agosto de 2005 e julho de 2006.E a previsão para 2007 é de uma queda de 30%, segundo estimativa do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). [Neste período, segundo o INPE, entre agosto de 2007 e novembro de 2008, o desmatameto na Amazônia aumentou em 3,8%].
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>>Salve as árvores e as florestas
stumam se agrupar nas cidades. Isso faz com que a poluição se concentre nessas áreas. Quando as zonas rurais são de propriedade pública e protegidas contra a especulação imobiliária, tornam-se “fossos verdes”, que atuam como áreas neutras contra os efeitos negativos das “cidades marrons”. O Canadá (n° 11) ilustra esse fenômeno. Enquanto na maioria das nações desenvolvidas as florestas naturais desapareceram, no Canadá elas perduram. Isso explica por que esse país tem boa classificação quando o assunto é qualidade da água e do ar, apesar de a região sul ser tão densamente povoada, com cidades como Montreal e Toronto contribuindo para emissões de dióxido de enxofre que atingem quase o dobro da média dos países similarmente desenvolvidos.

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Mudar para melhorar Outros países deveriam seguir o exemplo do Canadá e preservar sua natureza intocada. Isso ajudará a contrabalançar os efeitos nocivos da poluição urbana.
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>>Gerenciar o progresso para benefício de todos
Quem vive em países desenvolvidos tende a ter mais instrução, padrão de vida mais alto, expectativa de vida maior e futuro mais promissor. A desvantagem: sua riqueza material resulta numa pegada de carbono maior.
Felizmente, o grau de instrução faz com que os cidadãos desses países sejam mais conscientes e ativos, como na Noruega (n° 3), por exemplo, signatária de mais de 40 acordos ambientais internacionais.

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Mudar para melhorar É interesse de todos os países conduzir suas políticas públicas para o desenvolvimento de cidadãos bem informados. O objetivo deve ser um público engajado e instruído que poderá agir como poderoso antídoto à destruição ambiental.
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>>Reverta a situação enquanto há tempo
Qual o tamanho do impacto ambiental potencial da China (n° 84) sobre o mundo? Pense nisto: se lá o número de proprietários de automóveis fosse proporcional ao dos Estados Unidos, haveria um bilhão de carros nas ruas chinesas. Isso se traduziria num consumo de gasolina de cerca de dois trilhões de litros por ano – quase metade do que o mundo utiliza atualmente.
Há sinais de que o governo chinês esteja preocupado com problemas ambientais.
A Olimpíada de Pequim em 2008 pode ser o momento da virada. [o que de fato, não se concluiu, durante os jogos]. A China anunciou ambiciosos objetivos verdes que incluem a redução do consumo de carvão à metade, a eliminação de 200 fábricas nos arredores de Pequim e a diminuição dos níveis de enxofre na gasolina.

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Mudar para melhorar As nações ocidentais precisam caminhar mais rapidamente para compartilhar com a China tecnologias emergentes que possam ser usadas no desenvolvimento de energias limpas e alternativas.
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As cidades mais habitáveis do mundo

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Analisamos 72 cidades e as classificamos em verdes e habitáveis. As fontes incluíram o Banco de Dados do Milênio relativo às Cidades quanto ao transporte sustentado, de 2001, de Jeff Kenworthy e Felix Laube, da Universidade de Murdoch; estimativas do Grupo de Pesquisas Econômicas do Banco Mundial; e nossas próprias pesquisas locais sobre legislação ambiental, preços cobrados pela energia, produção e remoção de resíduos sólidos e áreas disponíveis para parques públicos. No Brasil, foram analisadas as cidades de Curitiba e São Paulo, que ficaram em 54° e 62° lugares, respectivamente. Curitiba obteve sua melhor pontuação no quesito “número de veículos particulares por mil habitantes”. Já São Paulo foi bem no ranking de “funcionários públicos que trabalham na limpeza da cidade”.
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5 MELHORES X 5 PIORES
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1 Estocolmo ..... 68 Bangkok
2 Oslo ............. 69 Guangzhou
3 Munique ...... 70 Mumbai
4 Paris ............ 71 Xangai
5 Frankfurt ..... 72 Pequim
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Classificação dos países
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OS 5 MAIS VERDES
*
1 FINLÂNDIA
2 ISLÂNDIA
3 NORUEGA
4 SUÉCIA
5 ÁUSTRIA
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OS 5 MENOS VERDES
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137 CHAD
138 BURKINA FASO
139 SERRA LEOA
140 NIGÉRIA
141 ETIÓPIA
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OUTRAS INFORMAÇÕES
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Qualidade do ar
Concentração de poluentes em áreas urbanas (ordem crescente)
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1 MOLDÁVIA
8 FINLÂNDIA
112 BRASIL
126 ETIÓPIA
141 GUATEMALA
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Qualidade da água
Nível de poluentes e outros fatores que afetam a pureza da água (ordem decrescete)
-
1 NORUEGA
2 FINLÂNDIA
48 BRASIL
127 ETIÓPIA
141 MARROCOS
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Gases estufa
Emissão de CO2 per capita e em relação ao PIB (ordem decrescente)
-
1 CHAD
18 ETIÓPIA
44 BRASIL
107 ESTADOS UNIDOS
141 TURCOMENISTÃO
-
Saúde ambiental
Mortalidade infantil, doenças; mortes por infecção intestinal (ordem crescente)
-
1 ÁUSTRIA
8 FINLÂNDIA
16 ESTADOS UNIDOS
47 BRASIL
141 TURCOMENISTÃO
-
Eficiência energética
Conservação e uso de fontes renováveis, tais como hidrelétricas (ordem crescente)
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1 CONGO
17 ETIÓPIA
23 BRASIL
106 ESTADOS UNIDOS
141 TRINIDAD E TOBAGO
*
Fonte: Revista Seleções Reader's Digest - OUTUBRO 2007.
Págs. 64, 65, 66, 67, 68 e 69.

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