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Relatório do Greenpeace - EXCLUSIVO



Relatório do Greenpeace mostra que a pecuária, o governo brasileiro, e grandes marcas são parceiras da destruição da Amazônia
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Recebi esta informação por e-mail, já que sou cyberativista. Olhe bem o que me mandaram por e-mail, o que está no site do Greenpeace Brasil e o que está no site do Greenpeace Internacional.

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O QUE ME MANDARAM POR E-MAIL, E COM CERTEZA, A TODOS OS CYBERATIVISTAS

E-MAIL ENVIADO PELO GREENPACE A MINHA CAIXA DE E-MAIL DO WINDOWS LIVE - DATA: sábado, 20 de junho de 2009 4:24:10
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Caro cyberativista,
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O lançamento do relatório "A Farra do Boi na Amazônia" teve repercussão nos jornais do Brasil e do mundo. Depois da declaração de que o gado de frigoríficos como Bertin e JBS pasta em áreas de floresta amazônica devastada, muita coisa aconteceu!
Wall Mart, Carrefour e Pão de Açúcar, declararam que não comprarão mais carne e marcas como Timberland, Adidas, Nike, Reebok, Hugo Boss, Gucci e Prada, exigiram garantias sobre o couro dos frigoríficos envolvidos no relatório do Greenpeace.
O Banco Mundial, também declarou a recisão do contrato de empréstimo de U$ 90 milhões com a Bertin até que a empresa resolva respeitar o meio ambiente e a nossa floresta.
A Amazônia precisa da sua ajuda. Junte-se ao Greenpeace!
Um grande abraço,
Greenpeace

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O QUE ESTÁ PUBLICADO NO SITE OFICIAL DO GREENPEACE NO BRASIL (COMPLETO - VOCÊ SÓ ENCONTRA AQUI E NO GREENPEACE - PODE PROCURAR!!!)
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A FARRA DO BOI NA AMAZÔNIA
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Uma investigação de 3 anos do Greenpeace revela como a parceria perversa entre a indústria do gado e o governo brasileiro estão resultando em mais desmatamento, trabalho escravo e invasão de terras indígenas.
Grandes marcas reconhecidas mundialmente, como Nike, Adidas, Timberland, Unilever e Carrefour parecem acreditar que seus produtos excluem matéria-prima da Amazônia. A investigação do Greenpeace expõe pela primeira vez como o consumo leviano de matéria-prima está alimentando o desmatamento e, consequentemente, o aquecimento global.







A indústria da pecuária na Amazônia brasileira é responsável por um em cada oito hectares destruídos globalmente. Esforços para reduzir as emissões globais de desmatamento devem incluir mudanças no modo de produção deste setor.
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A destruição da Amazônia, o mais importante estoque de
carbono florestal do mundo, está sendo impulsionada pelo
setor pecuário.
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A Amazônia brasileira apresenta, em área, a maior média anual de desmatamento do que qualquer outro lugar do mundo. A indústria da pecuária na Amazônia brasileira é responsável por 14% do desmatamento global anual.
Isso torna o setor da pecuária o principal vetor de desmatamento não apenas na Amazônia brasileira, mas do mundo inteiro. De acordo com o próprio governo brasileiro: ‘A pecuária é responsável por cerca de 80% de todo o desmatamento’ na região Amazônica. Nos anos recentes, a cada 18 segundos, um hectare de floresta Amazônica, em média, é convertido em pasto.
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Governo brasileiro planeja dominar o comércio
global de carne

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O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo e é o maior exportador mundial de carne. Com a China, divide a posição de maior exportador de couro curtido. O governo brasileiro planeja dobrar a participação brasileira no comércio global de carne até 2018.
Na última década, o setor pecuário brasileiro tem apresentado rápido crescimento voltado para a exportação. Exportações de carne e vitela do Brasil aumentaram quase seis vezes em volume entre 1998 e 2008. Em 2008, uma em cada três toneladas de carne comercializada internacionalmente vinha do Brasil. Neste mesmo ano, o comércio de gado movimentou US$ 6,9 bilhões para o Brasil, sendo que o couro representou mais de 25% deste valor.
Até 2018, o governo pretende que o Brasil forneça quase duas de cada três toneladas de carne comercializada internacionalmente.

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BRASIL
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Para ajudar o Brasil a dominar o mercado global de commodities agrícolas, incluindo carne, o governo federal está investindo em todos os elos da cadeia de abastecimento – desde a produção na fazenda até o mercado internacional
O Brasil oferece US$ 41 bilhões em linhas de crédito para impulsionar a produção agropecuária
Em julho de 2008, o presidente Lula anunciou o Plano Agrícola e Pecuário 2008/09, que liberou $41 bilhões em linhas de crédito para incrementar a produção do setor agropecuário. 85% deste financiamento foram designados para a agricultura industrial.
A expansão da pecuária no Brasil está concentrada na região Amazônica, onde a falta de governança significa terra e mão-de-obra baratas.

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Diversos relatórios do Banco Mundial, do governo brasileiro e de institutos de pesquisa, e análises do Greenpeace, mostram de forma consistente que a pecuária ocupa cerca de 80% de todas as áreas desmatadas na Amazônia brasileira.
O maior incentivo econômico para a expansão do setor pecuário na Amazônia é a falta de governança: fatores contribuintes incluem corrupção, desorganização, capacidade limitada e falta de coordenação entre diferentes setores do governo. O Greenpeace cruzou informações de satélite com autorizações de desmatamento entre 2006-2007 e constatou que mais de 90% da destruição florestal no período eram completamente ilegais.




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O Brasil oferece US$ 41 bilhões em linhas de crédito para impulsionar a produção agropecuária
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Através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão financeiro vinculado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o governo brasileiro têm formado alianças estratégicas com as cinco maiores empresas da indústria pecuária.
Entre 2007 e 2009, estas empresas – responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras de carne – receberam US$ 2,65 bilhões do BNDES, em troca de ações para o governo brasileiro.
Três empresas receberam a maior parte do investimento público: a Bertin, uma das maiores comercializadoras de couro do mundo; a JBS, a maior comercializadora de carne do planeta (com controle de pelo menos 10% da produção global de carne), e a Marfrig, a quarta maior comercializadora mundial de carne.
A expansão destes grupos é, efetivamente, uma joint-venture (empreendimento conjunto) com o governo brasileiro.
Estas empresas vêem a crise financeira como uma oportunidade para aumentar sua participação no mercado global. Sem o dinheiro do governo brasileiro, sua habilidade de continuar construindo um império comercial global, voltado para a exportação de produtos pecuários da Amazônia, poderia ter sido reduzida.
Para reforçar a participação brasileira no mercado global, o governo está disponibilizando recursos para expandir a infra-estrutura de processamento de produtos pecuários na região Amazônica.
Em uma avaliação de concessão de crédito para a Bertin, o IFC, o braço para empréstimos privados do Banco Mundial, alertou para os riscos de aumentar o desmatamento ao expandir a capacidade dos frigoríficos na região. Um auditor do Banco Mundial concluiu: ‘O projeto [de expandir o frigorífico Bertin em Marabá] representa um grave risco ao meio ambiente e à reputação do Banco’. Mesmo assim, o IFC investiu US$ 90 milhões no projeto da Bertin em um dos lugares mais arriscados da Amazônia

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MERCADO GLOBAL
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O Greenpeace rastreou o comércio de produtos pecuários de fábricas de processamento para exportação da Bertin, JBS e Marfrig no sul do Brasil para três fronteiras de desmatamento na Amazônia.
Embora marcas reconhecidas mundialmente pareçam acreditar que a Amazônia está excluída de seus produtos, o Greenpeace expõe, pela primeira vez, como o consumo cego de matéria-prima está alimentando o desmatamento e as mudanças climáticas.
Investigações sigilosas revelaram a complexa teia do comércio global de produtos bovinos envolvendo os frigoríficos brasileiros – Bertin, JBS e Marfrig. O Greenpeace identificou centenas de fazendas no bioma Amazônia fornecendo gado para seus frigoríficos na região. Todas as vezes em que foi possível obter os mapas das propriedades, análises de satélite revelaram que fornecimento significativo de gado vinha de fazendas envolvidas em desmatamento recente e ilegal. Dados comerciais também mostraram negócios com fazendas envolvidas em trabalho escravo. Além disso, um frigorífico da Bertin recebeu gado de uma fazenda instalada ilegalmente dentro de uma Terra Indígena.
Antes de exportar, os frigoríficos da região Amazônica embarcam carne ou pele para fábricas processadoras a milhares de quilômetros de distância no sul do país. Em diversos casos, processamento adicional é realizado nos países importadores antes que o produto final chegue ao mercado. De fato, o abastecimento ilegal ou criminoso de gado é ‘lavado’ ao longo da cadeia até chegar ao mercado global involuntário.


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MARCAS
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Nossas evidências ligam a cadeia contaminada de produtos amazônicos aos fornecedores de muitas marcas reconhecidas mundialmente, incluindo uma longa lista das chamadas empresas ‘Blue Chip’ (‘ações de primeira linha’): Adidas, BMW, Carrefour, EuroStar, Ford, Honda, Gucci, IKEA, Kraft, Nike, Tesco, Toyota, Wal-Mart. O setor público também está envolvido: nossas descobertas ligam a cadeia contaminada a fornecedores do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) e a fornecedores no Oriente Médio, cujos clientes incluem as forças militares britânica, holandesa, italiana, espanhola e norte-americana.

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DESMATAMENTO E CLIMA

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O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases do efeito-estufa (GEE), principalmente por causa do desmatamento e das queimadas na Amazônia. A destruição das florestas tropicais é responsável por cerca de 20% das emissões globais de GEE. Zerar o desmatamento é a maneira mais rápida e econômica de combate às mudanças climáticas e proteger a biodiversidade.
O maior desafio, identificado pelo próprio Banco Mundial, é combater os principais vetores econômicos de desmatamento nas áreas de expansão das ‘fronteiras agrícolas’, como a Amazônia’.
Diferentes governos, agências multilaterais de financiamento (como o Banco Mundial e o BNDES) e corporações globais – todos têm um papel a desempenhar.
A Convenção de Clima de Copenhague, que será realizada na Dinamarca em dezembro de 2009, é a melhor oportunidade que os governos têm de estabelecer medidas para reduzir drasticamente as emissões de GEE. Qualquer acordo, para ser efetivo, deve incluir ações e financiamento para combater o desmatamento.
Aquecimento global, apague essa idéia


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A SOLUÇÃO

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O Brasil se apresenta como líder mundial no combate ao desmatamento. Na conferência de clima realizada em Poznàn, na Polônia, em 2008, o governo brasileiro anunciou seu Plano Nacional de Mudanças Climáticas, incluindo o compromisso de reduzir em 72% a taxa de desmatamento até 2018. Este corte, que pretende impedir a emissão de 4.8 Gt de CO2, deve ser alcançado principalmente pelo combate ao desmatamento ilegal.


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Zerar o desmatamento é uma necessidade social e ecológica.
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As florestas mantêm sistemas ecológicos essenciais para a manutenção da vida. A sobrevivência cultural de muitas comunidades ribeirinhas depende da saúde de suas florestas. Também desempenham papel fundamental na preservação da biodiversidade – quase metade das espécies terrestres de fauna e flora é encontrada ali.

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Zerar o desmatamento é uma necessidade climática.

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Florestas desempenham papel vital na estabilização do clima global, armazenando grandes quantidades de carbono que, se liberadas, agravariam o aquecimento global. Estima-se que entre 80-120 bilhões de toneladas de carbono estejam estocados na Amazônia. Se destruída, a floresta liberaria o equivalente a 50 vezes as emissões anuais de GEE dos Estados Unidos.
O Brasil não está sozinho quando se trata do desmatamento da Amazônia. E também não pode ser o único responsável por resolver o problema. Já que o comércio global de commodities agrícolas e produtos pecuários resulta em desmatamento, uma responsabilidade considerável pela mudança de atitude recai sobre as chamadas empresas ‘Blue Chip’ (que possuem ‘ações de primeira linha’, de maior rentabilidade), responsáveis por marcas reconhecidas internacionalmente, cujo consumo cego de matéria-prima alimenta o desmatamento.Responsabilidade adicional em desencorajar atividades que resultam em alta emissão de carbono recai sobre as instituições financeiras multilaterais, como o próprio Banco Mundial, que tem financiado, através do IFC, a expansão da Bertin na Amazônia.

O retrato devastador da destruição Amazônia delineado neste relatório é apenas uma das trágicas realidades que as florestas enfrentam todos os dias. A indústria da pecuária na região é o maior vetor de desmatamento do mundo, mas outros vetores em outras regiões do planeta também devem ser combatidos.Atualmente, empresas na Europa e nos EUA estão liberando autorizações, com permissão para uma quantia determinada de emissões, por exemplo, industriais ou de geração de energia combustível. Seguindo o princípio do poluidor-pagador, o Greenpeace propõe que empresas paguem por uma porção de suas autorizações de emissões de GEE. Os lucros gerados seriam destinados ao fundo Florestas pelo Clima, para financiar a proteção de florestas em países em desenvolvimento. Este fundo poderia fornecer incentivos econômicos para combater o desmatamento e valorizar a floresta em pé. Ele poderia recompensar países que apresentem reduções verificadas de desmatamento. O fundo teria como alvo as áreas de floresta com alto valor de conservação da biodiversidade e a preservação de modos de vida sustentáveis para as comunidades locais como forma de proteger a floresta no longo prazo. Como o fundo é aberto a todos os países com florestas, ele também está protegido contra ‘vazamento’ (o chamado leakage) – que nada mais é do que a transferência do desmatamento provocado pela indústria global de uma região de floresta para outra.Parte do acordo global para proteger o clima deve incluir o financiamento, no longo prazo, da proteção das florestas ao redor do mundo. A Convenção do Clima em Copenhague, em dezembro de 2009, é a melhor oportunidade de fixar medidas e mecanismos que incluem o financiamento do combate ao desmatamento.
Se os líderes mundiais falharem, a próxima crise poderá não ser uma desaceleração econômica temporária, mas uma catástrofe climática irreversível.



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O QUE VOCÊ PODE FAZER
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» Informe-se sobre a campanha do Greenpeace e compartilhe as informações com seus familiares e amigos.
» Pergunte sempre a origem dos produtos pecuários que você compra. Diga ao vendedor que você está preocupado com a proteção da Amazônia e não quer estar envolvido com o desmatamento da floresta.
» Encha o SAC das empresas brasileiras de pecuária e diga que você não quer consumir produtos que podem estar destruindo a floresta:

- Bertin - (14) 3533-2000
- JBS - 0800 115057
- Marfrig - (11) 4422-7200
- Independência - (11) 4447-7000

- Informe-nos sobre o que as empresas disseram:
consumidor@br.greenpeace.org
- Pressione o governo brasileiro a adotar o Desmatamento Zero.
Assine nossa petição!

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O QUE ESTÁ PUBLICADO NO SITE OFICIAL DO GREENPEACE (MUNDO) - EXCLUSIVO DIÁRIO DO VERDE - RELATÓRIO

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Abate a Amazônia
01 de Junho de 2009
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Sumário Executivo Greenpeace Internacional, Junho 2009.



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O setor de gado na Amazônia brasileira é o maior motor de desmatamento no mundo, responsável por um em cada oito hectares destruídos globalmente. Os esforços globais para deter o desmatamento tem de combater as emissões deste setor.
Zero desmatamento é um clima imperativo. As florestas desempenham um papel vital na estabilização do clima do mundo, armazenando grandes quantidades de carbono que, de outra forma, contribuem para as alterações climáticas. A Amazônia é estimado para armazenar 80-120 mil milhões de toneladas de carbono. Se destruídos, cerca de cinquenta vezes o anual das emissões de GEE E.U.A. poderia ser emitidas. Destruição da Amazônia, o mundo mais importante da capacidade de armazenamento de carbono das florestas, está a ser impulsionado pelo setor bovino. A Amazônia brasileira tem a maior média anual de desmatamento de área de qualquer parte do mundo. O setor de gado é o principal motor do desmatamento na Amazônia brasileira. De acordo com o governo brasileiro: "O gado é responsável por cerca de 80% de todos os desmatamento" na Amazônia. Nos últimos anos, em média, um hectare de floresta amazônica tem sido perdido para pecuaristas cada 18 segundos. O setor gado na Amazônia brasileira é responsável por 14% da produção mundial anual desmatamento. Isto torna a maior do mundo condutor do desmatamento, responsável por mais do que a perda florestal total desmatamento em qualquer país fora do Brasil, excepto Indonésia.

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Fonte:

http://www.greenpeace.org/international/press/reports/slaughtering-the-amazon

(traduzido exclusivamente por Diário do Verde)

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