Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente - Conferência de Estocolmo
Tweet
Primeira Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano
/
Foi uma conferência promovida pelas Organização das Nações Unidas, realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972, aberta pelo Secretário-Geral Kurt Waldheim, para apresentar e discutir questões relacionadas com o meio ambiente no mundo. Estiveram presentes representantes de 113 países, 19 agências multilaterais e mais de 400 organizações não governamentais e organizações intergovernamentais.
Marca o inicio da moderna formulação da questão do meio ambiente global, como objeto de políticas públicas. Um dos seus resultados foi a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA.
Foi uma conferência promovida pelas Organização das Nações Unidas, realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972, aberta pelo Secretário-Geral Kurt Waldheim, para apresentar e discutir questões relacionadas com o meio ambiente no mundo. Estiveram presentes representantes de 113 países, 19 agências multilaterais e mais de 400 organizações não governamentais e organizações intergovernamentais.
Marca o inicio da moderna formulação da questão do meio ambiente global, como objeto de políticas públicas. Um dos seus resultados foi a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA.
*
Fonte:
/
Conferência de Estocolmo
/
Grande parte dos impactos ambientais são causados por um modelo de desenvolvimento, tanto capitalista como socialista, que encarava a natureza e seus complexos e frágeis ecossistemas apenas como “inesgotáveis” fontes de energia e de matérias-primas e como receptáculo dos dejetos produzidos por suas cidades, indústrias e atividades agrícolas.
O preço dessa pretensão não tardou a ser cobrado: já nos séculos XVIII e XIX, os impactos ambientais provocados pela crescente industrialização eram muito grandes, mas ainda eram localizados e atingiam, basicamente, os pobres. Os ricos ainda se refugiavam das mazelas, no entanto, isso logo passou a ter consequências globais.
Oalerta foi dado no inicio da década de 70. Em 1972, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia). Foi um encontro de chefes de Estado para debater as questões sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.
Nesse mesmo ano, uma entidade chamada Clube de Roma, encomendou ao Massachussetts Institute of Tecnology (MIT), dos Estados Unidos, um estudo que ficou conhecido como o Desenvolvimento Zero, e propunha o congelamento do crescimento econômico como única solução para evitar que o aumento dos impactos ambientais levasse o mundo a uma tragédia ecológica. O que seria uma péssima solução para os países subdesenvolvidos.
A Conferência Estocolmo-72 foi marcada, então, pela polêmica entre os defensores do “desenvolvimento zero”, basicamente representantes dos países industrializados, e os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, representantes dos países não industrializados.
A crise econômica mundial dos anos 70, detonada pelo choque do petróleo e que serviu para alertar o mundo para o fato de que os recursos naturais são esgotáveis, colocou questões econômicas mais urgentes para os governantes do mundo inteiro se preocuparem. E só no começo dos anos 80 a discussão desenvolvimento X meio ambiente voltou.
Em 1983, a Assembléia Geral da ONU indicou a então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para presidir uma comissão encarregada de estudar esse tema. Em 1987, foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um estudo denominado Nosso futuro comum, mais conhecido como Relatório Brundtland, que defendia o crescimento para todos e buscava um equilíbrio entre as posições antagônicas surgidas na Estocolmo-72. Tentando conciliar o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, surgiu pela primeira vez a concepção de desenvolvimento sustentável.
Grande parte dos impactos ambientais são causados por um modelo de desenvolvimento, tanto capitalista como socialista, que encarava a natureza e seus complexos e frágeis ecossistemas apenas como “inesgotáveis” fontes de energia e de matérias-primas e como receptáculo dos dejetos produzidos por suas cidades, indústrias e atividades agrícolas.
O preço dessa pretensão não tardou a ser cobrado: já nos séculos XVIII e XIX, os impactos ambientais provocados pela crescente industrialização eram muito grandes, mas ainda eram localizados e atingiam, basicamente, os pobres. Os ricos ainda se refugiavam das mazelas, no entanto, isso logo passou a ter consequências globais.
Oalerta foi dado no inicio da década de 70. Em 1972, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia). Foi um encontro de chefes de Estado para debater as questões sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.
Nesse mesmo ano, uma entidade chamada Clube de Roma, encomendou ao Massachussetts Institute of Tecnology (MIT), dos Estados Unidos, um estudo que ficou conhecido como o Desenvolvimento Zero, e propunha o congelamento do crescimento econômico como única solução para evitar que o aumento dos impactos ambientais levasse o mundo a uma tragédia ecológica. O que seria uma péssima solução para os países subdesenvolvidos.
A Conferência Estocolmo-72 foi marcada, então, pela polêmica entre os defensores do “desenvolvimento zero”, basicamente representantes dos países industrializados, e os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, representantes dos países não industrializados.
A crise econômica mundial dos anos 70, detonada pelo choque do petróleo e que serviu para alertar o mundo para o fato de que os recursos naturais são esgotáveis, colocou questões econômicas mais urgentes para os governantes do mundo inteiro se preocuparem. E só no começo dos anos 80 a discussão desenvolvimento X meio ambiente voltou.
Em 1983, a Assembléia Geral da ONU indicou a então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para presidir uma comissão encarregada de estudar esse tema. Em 1987, foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um estudo denominado Nosso futuro comum, mais conhecido como Relatório Brundtland, que defendia o crescimento para todos e buscava um equilíbrio entre as posições antagônicas surgidas na Estocolmo-72. Tentando conciliar o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, surgiu pela primeira vez a concepção de desenvolvimento sustentável.
*
Autor: Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves
Data:
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Marcadores:
O tema do mês - Os grandes acordos e avaliações internacionais sobre o meio ambiente
0 Comentários
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário
Interessou-se pelo artigo, e gostou do que encontrou aqui?
Então, deixe o seu comentário - a sua marca, e indique qual o seu ponto de vista sobre o conteúdo: se concorda ou discorda do que foi apresentado, se foi útil ou não, enfim: fale à vontade, pois afinal, a sua opinião é muito importante para o Diário do Verde!
Antes de Comentar leia os Termos de Uso, em especial a parte de Comentários, para saber como interagir com nossos artigos, tirar suas dúvidas e ser respondido(a).
Para entrar em contato diretamente, preencha o Formulário de Contato.
E por fim, responda a nossa Pesquisa de Opinião, e ajude na construção de um Diário do Verde cada vez melhor para todos, em especial, para você!
Diário do Verde - 2009/2010.
Meio Ambiente, em 1° Lugar!!!