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Extinção

Extinção
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Urso PolarUrso polar, nadando pelo Ártico: em vias de se extinguir.
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O termo extinção hoje é muito relacionado as ações humanas, que deixam muitas marcas no meio ambiente.
Extinção vem de extinguir, de acabar.
Logo, extinção é o grau de risco de uma espécie.
Esse termo é voltado para as espécies de fauna e flora do planeta, principalmente, mesmo porque é elas que ultimamente tem mais representado bem o significado da expressão, já que elas é que sofrem mais com esse mal oriundo principalmente da ação do homem, nos dias de hoje, além dos fatores naturais.
Extinção serve para designar algo que já se foi, que não existe mais.
A natureza tem testemunhado muitas extinções, já que muitas de suas composições únicas, como determinadas espécies de animais, plantas e insetos, foram varridas da face da Terra, a mãe de todas as espécies.
As estimativas recentes da perda de biodiversidade planetária ajudam a pintar o sombrio quadro da extinção: cerca de 12% das aves, 23% dos mamíferos e 32% dos anfíbios já sumiram do mapa.
Esses números são assustadores.
Mas é mais assustador ainda um número que comprova que 99,99999% das espécies foram extintas.
Então, pode se dizer que a extinção é algo normal e que sempre esteve presente na vida da Terra.
Mesmo porque geralmente quando uma espécie é extinta é sinal de que uma outra soube aproveitar melhor seus recursos e por fim, acabou tomando seu lugar.
Isso é extinção natural.
Deve se lembrar que ao mesmo tempo em que espécies se extinguem, outras surgem.
O processo de extinção é muito importante, pois serve para o desenvolvimento da vida natural, já que ocorre todo um trabalho de se seleção das espécies, quando este ocorre de forma natural.
É claro que isso somente será possível se for respeitado os limites para que isso possa ocorrer.
O problema, então, não é o processo de extinção, mas sim a velocidade e a forma como ele ocorre, seja pela a ação humana, seja por fatores climáticos, seja por tantos outros fatores que impossibilitam o processo de seleção natural das espécies e que impedem que novas espécies surjam a tempo para compensar a perda de outras espécies.
Algo têm de ficar bem claro quanto à extinção: se for de modo natural, provavelmente isso acarretará benefícios, já que irá promover o desenvolvimento dos sistemas naturais e a evolução das espécies, já que não implicará desequilíbrio no ecossistema, já que este, por sua vez, estará previamente adaptado para o acontecido.
Agora, quando ele é desenfreado, causado pela ação humana e outros fatores problemáticos, provoca uma reação em cadeia, provavelmente fazendo com que todo o ecossistema pereça em vez de se desenvolver.
Calcula-se uma taxa de extinção de quatro espécies por ano, o que representa cerca de 10 milhões de espécies extintas ao longo da história geológica do planeta. No entanto, esses cálculos podem ser inexatos, já que se calcula que para cada espécie fóssil conhecida houve cerca de 20 mil espécies que não deixaram rastros.
Se esta estimativa estiver correta, isso significa que 200 bilhões de espécies foram extintas.
Vale lembrar que esses cálculos são apenas estimativas, e por tanto, podem não representar a realidade real.
Agora, temos dados concretos disponíveis com base nas espécies catalogadas nos últimos quatro séculos (1600).
São conhecidas mais de 200 espécies de pássaros e animais extintos nesse período, inclusive a Pinguinus impennis, pelo menos dez marsupiais, o antílope africano H. leucophoeus e a vaca marinha de Steller.
Esse parente gigantesco dos manatis pesava até dez toneladas, a maior baixa na história recente.
A lista inclui pelo menos 400 espécies de plantas, 20 de répteis e mais 20 de peixes.
Esses números referem-se só ás extinções registradas.
São bastante confiáveis no caso dos vertebrados – animais suficientemente grandes para se notar, menos confiáveis para plantas e muito menos para invertebrados que, em geral, são muito pequenos para atrair atenção e vivem em locais inacessíveis.
Os ecologistas acreditam que, caso fossem incluídos, a taxa atual de extinção chegaria a MAIS DE DEZ ESPÉCIES POR DIA.
Pode se ver claramente que o problema da extinção aguda é o ser humano.
Um outro dado mostra que, pela presença de pessoas em seus habitats, animais estão sendo extintos num ritmo cinquenta vezes mais rápido que o trabalho seletivo da evolução natural das espécies.
Ou seja: ritmo 50 vezes maior do que o normal que era para ser.
A extinção atualmente é preocupante, pois da forma como ocorre provoca uma reação em cadeia de desequilíbrio dos ecossistemas, já que este por sua vez precisa de determinados elementos para mantê-lo equilibrado.
Dados mostram que as alterações profundas sobre o meio ambiente está causando a destruição estimada de 140 espécies por dia.
Nos últimos séculos, 75% das espécies de mamíferos e de aves que foram extintas por ação do homem (ação antropogênica) viviam em ilhas marítimas.
Hoje, por exemplo, em várias ilhas oceânicas (como Ascensão e Santa Helena, no Atlântico; Rodrigues, no Índico; Lord Howe e Norfolk, no Pacífico), mais de 90% das plantas vasculares endêmicas (peculiares a determinada região) já são raras ou foram extintas.
A interferência humana na natureza tem levado muitos especialistas a afirmar que nas próximas duas a três décadas um quarto da biodiversidade do planeta estará sob sério risco de extinção.
O planeta está seriamente ameaçado: a taxa de extinção das espécies nos últimos anos é mil vezes maior que a média histórica do planeta devido ao desmatamento, à ocupação desordenada, à poluição do solo e dos rios, ao tráfico de animais silvestres, à exploração comercial em larga escala e à introdução de espécies exóticas que ocupam o espaço das tradicionais.
Os especialistas advertem que quase um terço do número de espécies de fauna do planeta teria desaparecido entre 1970 e 2005.
No geral, foram cinco os principais episódios de extinção ocorridos nos últimos 450 milhões de anos.
Nesses períodos, houve uma grande variação do número de famílias de vertebrados e invertebrados marinhos ao longo do tempo.
Esses períodos ocorreram, respectivamente: (1º) no final do período Ordoviciano, 12% do total de famílias pereceram, (2º) no final do período Devoniano, 14%, (3º) no final do Permiano, 52%, (4º) ao fim do Triássico, 12%, (5º) no quinto episódio de extinção, no final do cretáceo, pereceram 11% das famílias.
Todos esses processos de extinção provavelmente foram causados por grandes alterações ambientais, tais como mudanças climáticas.
De modo geral, estima-se que a duração média de uma espécie vertebrada seja de cerca de 5 milhões de anos.
O número total de espécies que desaparecem é proporcional ao número de espécies que existem.
Durante os últimos 200 milhões de anos desapareceram cerca de 90 espécies de vertebrados.
Esse valor é chamado taxa de fundo de extinção (neste caso, das espécies vertebradas).
A taxa de fundo de extinção expressa o número de espécies que desaparecem num determinado intervalo de tempo.
Quando a taxa de fundo dobra ou mais que dobra, isto é, quando as espécies existentes desaparecem no mínimo com o dobro da velocidade natural de desaparecimento, fala-se em extinção em massa.
A taxa de extinção natural de mamíferos (taxa de fundo) é de 90 espécies por século e das plantas, de uma espécie a cada 27 anos (ou seja, cerca de 3,7 espécies por século).
Entre os insetos, porém, a extinção por ação antropogênica ocorre atualmente à velocidade de 5 mil espécies por ano.
Esse número é impressionante, mesmo considerando que existem três vezes mais espécies de insetos que de plantas, e quase vinte vezes mais que de mamíferos.
Esses dados citados mostram claramente os milhares de números que envolvem esse assunto.
E devido a gravidade da situação, principalmente graças à possíveis choques com meteoros (antigamente), e a ação humana (atualmente), dois grandes potenciais extintores conhecidos, foram selecionados as 34 áreas críticas para a biodiversidade em nosso planeta.
Essas áreas são denominadas hotspots (“ponto quente”, em inglês), termo com o qual os cientistas designam os lugares que, além de apresentar alto grau de diversidade biológica e endemismo, estão seriamente ameaçados pela atividade humana, como as ilhas do Caribe, as montanhas do Cáucaso, a ilha de Madagáscar e a Nova Zelândia.
Dos 34 hotspots do planeta, dois estão localizados no Brasil: o primeiro brasileiro é a Mata Atlântica e o segundo, o cerrado, cuja vegetação some a medida que avançam a pecuária e as grandes plantações de soja pelo Centro-Oeste do país.
Como podemos ver, o planeta inteiro está correndo sério risco de perder boa parte da sua diversidade biológica, se nenhuma atitude for tomada para reverter a extinção.
Prevenir é sempre o melhor remédio: cuide bem da natureza se quiser que não ocorra consequências posteriores à você e a todo o mundo.
Cuidar da saúde do planeta é preservar a vida, é preservar você.
Se diante de tudo isso você não viu a gravidade da situação, só resta a acrescentar que os dados estão aí para quem quiser ver, o que realmente não deve ser o seu caso.
Só espero que veja a importância da situação enquanto seja cedo para tomar atitudes, antes que seja tarde e a situação fique sem controle.
Diga não à extinção, diga sim à vida!

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