Saco é um saco
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Governos federal e estadual lançam no Rio campanha “Saco é um Saco”
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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a secretária do Ambiente do Estado do Rio, Marilene Ramos, lançam nesta segunda-feira (3) no Rio de Janeiro, a campanha “Saco é um Saco”, que consolida projeto de lei que obriga estabelecimentos comerciais a substituírem gradualmente os sacos plásticos e que foi sancionado no final do mês de junho pelo governo do estado.
A iniciativa , na Ecobarreira do Canal do Cunha, na Maré, contará com a participação dos moradores da comunidade que vão trocar sacolas plásticas por bolsas feitas por material reciclável.
Segundo informações do governo do estado, os estabelecimentos comerciais distribuem sacolas plásticas terão de seis meses a três anos para efetuar a substituição, a contar da entrada em vigor da lei.
“Os comerciantes não serão obrigados a recomprar sacolas, mas poderão dar incentivo à população. Por exemplo, cada 50 sacolas podem ser trocadas por um quilo de feijão ou, a cada cinco itens que forem levados fora de sacolas plásticas, ganha-se um desconto de R$ 0,03”, afirma a secretária do Ambiente, Marilene Ramos através da assessoria de Imprensa do governo.
Segundo o Palácio Guanabara, a Ecobarreira do Canal do Cunha foi o cenário escolhido para o ato por ser um ponto que retémr grande quantidade de lixo flutuante lançado nos rios e lagoas. “Em média, 590 quilos de garrafas pet e 600 quilos de plástico, incluindo sacolas plásticas são retirados por mês, resultando em sérios prejuízos para o meio ambiente, já que uma sacola plástica leva de 30 a 40 anos para se decompor”, diz a nota da Secretaria do Ambiente.
Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), só no Brasil, são consumidos 12 bilhões de sacolas plásticas ao ano e cada brasileiro usa em torno de 66 unidades por mês.
De olho na preservação ambiental, o Poder Executivo fluminense enviou à Assembléia Legislativa do Estado (Alerj), projeto de lei, posteriormente transformado na Lei 5.502/2009, objetivando acabar com o uso de produtos elaborados a partir de resina sintética derivada do petróleo.
“Um exemplo é o polietileno de baixa densidade (PEBD), utilizado na fabricação das sacolas plásticas que, além de não serem biodegradáveis, obstruem a passagem da água, acumulando detritos e impedindo a decomposição de outros materiais”, exemplifica o governo.
As ecobarreiras podem ser consideradas uma ferramenta fundamental para a preservação de rios e lagoas do Estado ao reter o lixo flutuante, impedindo que ele chegue à Baía de Guanabara e ao complexo lagunar da Barra e de Jacarepaguá.
Atualmente, o estado dispõe de oito ecobarreiras e uma nona em fase de implantação no Canal de Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, que será inaugurada na próxima quarta-feira (5). “Juntas, elas chegaram a reter 3.813 quilos de garrafas pet e mais de 3 mil quilos de plástico, incluindo sacolas plásticas, só no mês de maio”.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a secretária do Ambiente do Estado do Rio, Marilene Ramos, lançam nesta segunda-feira (3) no Rio de Janeiro, a campanha “Saco é um Saco”, que consolida projeto de lei que obriga estabelecimentos comerciais a substituírem gradualmente os sacos plásticos e que foi sancionado no final do mês de junho pelo governo do estado.
A iniciativa , na Ecobarreira do Canal do Cunha, na Maré, contará com a participação dos moradores da comunidade que vão trocar sacolas plásticas por bolsas feitas por material reciclável.
Segundo informações do governo do estado, os estabelecimentos comerciais distribuem sacolas plásticas terão de seis meses a três anos para efetuar a substituição, a contar da entrada em vigor da lei.
“Os comerciantes não serão obrigados a recomprar sacolas, mas poderão dar incentivo à população. Por exemplo, cada 50 sacolas podem ser trocadas por um quilo de feijão ou, a cada cinco itens que forem levados fora de sacolas plásticas, ganha-se um desconto de R$ 0,03”, afirma a secretária do Ambiente, Marilene Ramos através da assessoria de Imprensa do governo.
Segundo o Palácio Guanabara, a Ecobarreira do Canal do Cunha foi o cenário escolhido para o ato por ser um ponto que retémr grande quantidade de lixo flutuante lançado nos rios e lagoas. “Em média, 590 quilos de garrafas pet e 600 quilos de plástico, incluindo sacolas plásticas são retirados por mês, resultando em sérios prejuízos para o meio ambiente, já que uma sacola plástica leva de 30 a 40 anos para se decompor”, diz a nota da Secretaria do Ambiente.
Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), só no Brasil, são consumidos 12 bilhões de sacolas plásticas ao ano e cada brasileiro usa em torno de 66 unidades por mês.
De olho na preservação ambiental, o Poder Executivo fluminense enviou à Assembléia Legislativa do Estado (Alerj), projeto de lei, posteriormente transformado na Lei 5.502/2009, objetivando acabar com o uso de produtos elaborados a partir de resina sintética derivada do petróleo.
“Um exemplo é o polietileno de baixa densidade (PEBD), utilizado na fabricação das sacolas plásticas que, além de não serem biodegradáveis, obstruem a passagem da água, acumulando detritos e impedindo a decomposição de outros materiais”, exemplifica o governo.
As ecobarreiras podem ser consideradas uma ferramenta fundamental para a preservação de rios e lagoas do Estado ao reter o lixo flutuante, impedindo que ele chegue à Baía de Guanabara e ao complexo lagunar da Barra e de Jacarepaguá.
Atualmente, o estado dispõe de oito ecobarreiras e uma nona em fase de implantação no Canal de Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, que será inaugurada na próxima quarta-feira (5). “Juntas, elas chegaram a reter 3.813 quilos de garrafas pet e mais de 3 mil quilos de plástico, incluindo sacolas plásticas, só no mês de maio”.
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Autor: Antonio Gabriel Cerqueira Gonçalves
Data:
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Marcadores:
Notícias da Web
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